tag:blogger.com,1999:blog-59588705095268946572024-03-13T19:39:26.225-07:00Cristo VenceAPhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.comBlogger188125tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-18496175603324244622013-11-07T14:09:00.000-08:002013-11-07T14:09:41.052-08:00O Estado Confessional e a Monarquia Constitucional<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Quando a propaganda Republicana afirma que a Monarquia Constitucional falhou em separar a Igreja e o Estado, fala com rara, quase inédita, razão. Infelizmente para eles, essa razão não caminha no sentido que eles pretendem. </div>
<div style="text-align: justify;">
A encíclica "Rerum Novarum", que dá corpo à Doutrina Social da Igreja, foi entregue pelo Papa Leão XIII à comunidade católica em 1891. O governo português, que de toda a herança dos tempos do Absolutismo manteve, oportunamente, o beneplácito régio (antigo costume jurídico que fazia depender de autorização régia a publicação e circulação de documentos pontifícios em Portugal), optou por reter o beneplácito necessário à publicação do documento até depois de 1892. O conteúdo de interesse social desse documento revolucionário, especialmente na sua atenção ao direito de associação dos trabalhadores, opunha-se à doutrina liberal e aos interesses económicos dos poderes que sustentavam o regime constitucional. </div>
<div style="text-align: justify;">
Da mesma maneira, em 1884, é lançada a "Humanes Genus" pelo mesmo Papa, contra as sociedades secretas, resolvendo o governo da Monarquia "Fidelíssima" não permitir a sua circulação de todo, admoestando aqueles que a divulgassem, como aconteceu com D. Tomaz Gomes de Almeida, bispo da Guarda. Era este o Estado Confessional deposto em 1910. Não admira pois que a maioria do País Católico não tivesse levantado uma palha em prol da defunta e decadente Monarquia do trapo azul e branco. A República seria um Inimigo, mas um inimigo visível e de intenções claras e sobejamente conhecidas. Não valia a pena, de todo, para a hierarquia da Igreja Católica gastar energias a trocar este novo obstáculo pelo cancro parasitário da Monarquia Constitucional.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Manuel Marques Pinto de Rezendehttp://www.blogger.com/profile/18265528253922767869noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-76535306561307148112012-10-30T05:00:00.000-07:002012-10-30T05:00:52.314-07:00Os Inimigos da Família <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<a href="http://sphotos-f.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-prn1/c0.0.403.403/p403x403/12670_554649161219350_1218027518_n.jpg" imageanchor="1" style="color: #888888; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><img border="0" src="http://sphotos-f.ak.fbcdn.net/hphotos-ak-prn1/c0.0.403.403/p403x403/12670_554649161219350_1218027518_n.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; border: 1px solid rgb(238, 238, 238); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" /></a></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
But there is, curiously enough, a third thing of the kind, which I am really inclined to think that I dislike even more than the other two. It is not the Communist attacking the family or the Capitalist betraying the family; it is the vast and very astonishing vision of the Hitlerite defending the family. Hitler's way of defending the independence of the family is to make every family dependent on him and his semi-Socialist State; and to preserve the authority of parents by authoritatively telling all the parents what to do. </div>
<div style="background-color: white; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">
His notion of keeping sacred the dignity of domestic life is to issue peremptory orders that the grandfather is to get up at five in the morning and do dumb-bell exercises, or the grand mother to march twenty miles to a camp to procure a Swastika flag. In other words, he appears to interfere with family life more even than the Bolshevists do; and to do it in the name of the sacredness of the family. It is not much more encouraging than the other two social manifestations; but at least it is more entertaining. </div>
<br style="background-color: white; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 13px; line-height: 18px;" />
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"> THREE FOES OF THE FAMILY, GK Chesterton.</span></div>
Manuel Marques Pinto de Rezendehttp://www.blogger.com/profile/18265528253922767869noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-73381074035719300152012-09-30T16:06:00.001-07:002012-09-30T16:06:39.803-07:00Jesus espera por nós!<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5T3wUJUrkoA5qKnvclIhUKCtB6FrFJJoFWp2NmP-W2fWg8r2sTWqefWvAc5xJR2uQeelQWl3ES8O9tBx7ZN6rLix25OFf_6kMWI9t0pnob0bTuNnA9Dboq9JbBvaSwb_lkDIgPjmrn_tN/s1600/ecce-homo1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5T3wUJUrkoA5qKnvclIhUKCtB6FrFJJoFWp2NmP-W2fWg8r2sTWqefWvAc5xJR2uQeelQWl3ES8O9tBx7ZN6rLix25OFf_6kMWI9t0pnob0bTuNnA9Dboq9JbBvaSwb_lkDIgPjmrn_tN/s320/ecce-homo1.jpg" width="227" /></a></div>
A Fé Cristã tem como fonte uma pessoa, identifica-se totalmente com os sentimentos, pensamentos e acções de Jesus de Nazaré. Toda a doutrina escrita pelos doutores da Igreja, está ligada profundamente aos significativos gestos narrados no pequeno Novo Testamento. A história da Samaritana, a parábola do filho pródigo, ou das dez virgens, a dádiva da multiplicação dos pães após exposta as doces bem-aventuranças, e finalmente o evento cruel e real da crucificação que a muitos tirou a vida, e um, Jesus, fez-lo sinal de salvação. O método da crucificação já não existe, mas crucificados existem inevitavelmente também no nosso tempo, e também olhados com os olhos dos fariseus ou dos romanos.. hoje transformados em cristãos muitos, infelizmente. Quem quer se converter ou entender a fé cristã, tem que olhar para Cristo e tomar uma atitude face ao seu apelo de amor na dolorosa cruz para finalmente responder à sua pergunta: E vós quem dizeis que eu sou? O que respondermos é connosco..<br />
<br />
Mas quem é Cristão deixo o apelo, Acordai! vede o vosso Senhor na Cruz e procurai-o hoje lá, não sabeis se quereis viver, têm que perder a vossa vida! Levantai-vos e abri os vossos olhos, vede o mundo sem esperança, maquiavélico e superficial, opaco e falso, mentiroso e hipócrita, por nossa omissão, filhos de Deus, mas é o mesmo mundo pelo qual Deus morreu, não morrermos também por amor a ele? Levantai-vos para a liberdade, a liberdade da dignidade humana e do respeito pelas consciências de cada um, no respeito e na vida que o amor gera. Cristo está onde falta muito, a começar pelo o amor próprio, o amor dos amigos, o amor da família, o amor do mundo, aí encontrareis Cristo, ele que prometeu estar connosco até aos fins dos dias, está no apelo, de um olhar com fome, fome de muitas coisas, fome de atenção, fome de rir, fome de um abraço, fome de companhia ou fome de presença.. O mundo está com fome de Deus, rico em coisas que não valem o tempo de as escrever aqui, no entanto o ser humano é o mesmo, complexo e misterioso, com a capacidade de transformar o bronze em ouro, de encher o vazio, de encontrar vida onde não havia, de ver Jesus onde não há esperança..<br />
<br />
Caminhamos com a ousadia de ser filhos de Deus, não menos, façamos por merecer esse título.<br />
<br />
Sacudi os vossos vícios com as inevitáveis quedas, mas com a certeza que não há um desejo humano que impere sobre o tempo, ele passa como tudo, confiai nisso, e vereis-vos libertos. Sejamos os Apóstolos, os mensageiros da Salvação, os obreiros da Paz, os fermentadores da alegria.. Como podeis ser isto tudo? Estai onde Cristo está, como vos indiquei acima, com tanto desemprego não encontrareis muita concorrência para variar.. mas estai inteiros, não com dupla face!<br />
<i><br /></i>
<i>Senhor, protegei a nossa pureza com os vossos anjos, Ámen!</i>APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-45063820954963509612012-09-15T05:32:00.003-07:002012-09-15T05:32:48.506-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Tal como disse <a href="http://www.blogger.com/profile/07917316503721017071">Miles</a>, no blogue <a href="http://acigarrilhadechesterton.blogspot.pt/">A Cigarrilha de Chesterton</a>, sou pela ideia de uma Monarquia Cristã e Social, em vez de uma Democracia Cristã. No entanto, concordo com este <a href="http://espectivas.wordpress.com/2012/09/14/passos-coelho-e-incompativel-com-os-valores-cristaos/">texto</a>. </div>
<br />
<br />
<blockquote style="text-align: justify;">
Ora, o governo de Passos Coelho tem-se mostrado, na sua prática política, contra a doutrina social da Igreja Católica — o que o incompatibiliza com qualquer movimento político da democracia cristã — quando, por exemplo, pretende agora transferir directamente [e escandalosamente], com uma lei da Taxa Social Única (TSU), e por via administrativa, uma parte substancial dos rendimentos do trabalhador para os bolsos dos ricos e dos patrões. Do ponto de vista da doutrina social da Igreja Católica, esta medida é inadmissível e intolerável.</blockquote>
<blockquote>
<br /><div style="text-align: justify;">
Passos Coelho faz parte de uma nova geração de políticos sem escrúpulos, sem memória ética, formatados na filosofia barata hayekiana e no cepticismo moral e ético de David Hume que caracteriza a ideologia neoliberal de Hayek, providos de uma ética teleológica que não olha a meios para atingir os seus fins. A diferença substancial entre Passos Coelho e José Sócrates é nenhuma: ambos não podem ter o apoio de um democrata-cristão. Porém, sabemos que a situação de Portugal obriga a certos compromissos com o “diabo” — o que não significa que não tenhamos que impôr ao “diabo” a nossa mundividência ética. </div>
</blockquote>
<br />
<blockquote style="text-align: justify;">
Se Passos Coelho não recua nesta medida da TSU, qualquer democrata-cristão tem a obrigação moral de procurar alternativas políticas para o nosso país. Ou seja, significa uma crise política e o derrube deste governo, e a formação de um novo governo de salvação nacional de iniciativa presidencial, com um novo primeiro-ministro, e com um largo consenso político.</blockquote>
</div>
Manuel Marques Pinto de Rezendehttp://www.blogger.com/profile/18265528253922767869noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-3108104693144098132012-09-09T14:37:00.002-07:002012-09-09T14:38:24.580-07:00A Fé!<!--[if gte mso 9]><xml>
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<br />
<div class="MsoNormal">
<i> Senhor, eu creio, mas aumentai a minha Fé, Ámen!</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKCe9goKnTdKB3kFKNW3jt2yC2KuKYH7oaA6TGiuJx274XsFI72WaI0Su4b7XBhZdfNDlvJJRwqGpflH_YHcczEq5U0zaXaEX0Xj4ifFKdWYn9K9mEkazHWTfajouEkXU8pHEmkmEQjPyC/s1600/fe_g100212.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKCe9goKnTdKB3kFKNW3jt2yC2KuKYH7oaA6TGiuJx274XsFI72WaI0Su4b7XBhZdfNDlvJJRwqGpflH_YHcczEq5U0zaXaEX0Xj4ifFKdWYn9K9mEkazHWTfajouEkXU8pHEmkmEQjPyC/s320/fe_g100212.jpg" width="252" /></a>A força motriz da Fé, é a história da Salvação, ou se
desejarmos a história da revelação de Deus aos homens, no qual o povo Judeu tem
uma importância vital, pois foi o povo escolhido para acolher o próprio Deus
encarnado na figura de Jesus Cristo, verdadeiro Deus, verdadeiro Homem onde a
revelação atinge a sua plenitude. Deus mostra-se aos homens tal como é, um Deus
de Amor, um Deus que se baixa até à condição humana e partilha com essa
condição todas as suas limitações, nasceu num estábulo que o protegeu do frio
do inverno, com José aprendeu a trabalhar e a suar para ganhar o sustento, a
sua família foi obrigada a viver em terra estrangeira, cumpria as prescrições
da Lei e pelo seu zelo à lei aperfeiçoou-a com os seus ensinamentos, sem
retirar sequer uma vírgula, passou a sua vida, e especialmente na sua vida
pública e relatada nos evangelhos a fazer bem aos homens, e a consolar os
pequenos e pobres e a ensinar os ricos e a fazê-los a todos os seus discípulos!
Ora nesta pequena reflexão<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da sua vida
podemos deduzir como Deus feito homem, soube aceitar as limitações e
contrariedades da vida de modo simples e humilde, cumprindo a sua missão
universal de salvar o homem com o seu sangue, não de forma espectacular ou
ruidosa, mas em silêncio e cheio de amor pelo Pai, conseguindo na Cruz dar
glória ao Pai, na altura numa região remota do império controlado por Roma, na
época o centro do mundo. Ora foi o testemunho que deu do Pai ao seus
discípulos, um testemunho puro e verdadeiro e feito com autoridade, que hoje recebemos
através da sucessão contínua dos seus discípulos, sendo nós também
convidados a dar o seu testemunho, pois apenas o filho do Homem conhece o Pai e
apenas por Ele chegámos ao Pai, pois ele incarnou no meio de nós para nos
elevar até Ele, destruiu as portas do pecados e abriu as portas do céu, para
que todo o Homem que crê no seu nome, seja salvo. De facto a Fé é um tesouro
precioso que recebemos dos nossos pais e da nossa comunidade, que por sua vez
recebeu das gerações anteriores, até remontarmos a Cristo, o verdadeiro Mestre
da Vida, que a criou e a dá em abundância. A vida de Jesus encerra toda a Fé, e
por ela o Homem é transformado, foi para isso que fundou a Igreja Católica, que
significa Universal, para que os seus ensinamentos sejam perseverados por ela,
incumbindo-a com a missão de ensinar todos os povos, para que todos possam
alcançar a salvação, prometendo estar connosco até ao fim dos tempos, desde
logo na Eucaristia presença viva e actuante de Jesus sob as espécies de pão e
vinho, para que o Homem seja transformado no seu interior num novo Cristo.
Concluindo a Fé que ensinámos foi do alto revelada, e por isso a sua origem não
é humana, mas sim Divina, deste modo distingue-se de qualquer plano
ideológico<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ou de auto ajuda, mas é a
própria vida em plenitude manifestada por Cristo e por ele dada aos que crêem,
deste modo a chama da Fé manter-se-á acesa até ao fim dos tempos! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tudo é possível para aquele que crê, são palavras do próprio Cristo.. de que estamos à espera!</div>
APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-80859562589422390422012-09-06T01:07:00.002-07:002012-09-06T01:07:25.056-07:00Liberdade Religiosa?<blockquote class="tr_bq">
<h2>
<span style="color: #073763;">Líder cristão preso porque “converteu 300 pessoas”</span></h2>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigJwzgWA9hU7G5-38fz7t-f88V0NXOUFOpHfYegVFnn1IWtMLHIiV42hgD_TTgMLxdNHcN8wgGt_T3ixeB63bk1H5zDiKQ34q0vgUK_z2v1iUs5jp3GxS-Y28ndTXcNB-EhMBOX6WY5sk/s1600/40519_elephant+laos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigJwzgWA9hU7G5-38fz7t-f88V0NXOUFOpHfYegVFnn1IWtMLHIiV42hgD_TTgMLxdNHcN8wgGt_T3ixeB63bk1H5zDiKQ34q0vgUK_z2v1iUs5jp3GxS-Y28ndTXcNB-EhMBOX6WY5sk/s320/40519_elephant+laos.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white;">A acusação é “converter 300 laotianos à fé cristã”.</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white;"><br />Os 300 fiéis, todos da aldeia </span></span><br />
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white;">de <b>Nongpong</b>, depois de ver e conhecer o homem, que há mais de </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white;">10 anos praticava a fé cristã, decidiram aderir livremente.</span></span></div>
</div>
</blockquote>
</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
<div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white;">A ordem de prisão contempla também </span></span><br />
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white;">a expulsão de <b>Bountheung </b>da aldeia e intima os 300 cristãos residentes </span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><span style="background-color: white;">em Nongpong a renunciar à sua fé cristã em troca do direito de continuar a viver na aldeia. </span></span></div>
</div>
</div>
</blockquote>
</blockquote>
<br />
<div style="text-align: right;">
<i>in Agenzia Fides, 28 de Agosto de 2012</i> </div>
<h3>
</h3>
<b> Tal como os primeiros cristãos, não é assim?</b><br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote class="tr_bq">
</blockquote>
</blockquote>
mmhttp://www.blogger.com/profile/14270085546873113422noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-88666447553498946002012-08-28T16:53:00.002-07:002012-08-28T16:53:31.341-07:00Feminismo<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b><span style="font-size: large;">Antes...</span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf8WcLAXwGfj8GIVTOIZ_4cR4zj-PlS-jiwg6Iempwo1BdosM7w-2NawMvfzMIYveHuxxZqu1ujNEmqAMMXWR3TOfTgp0vERkrUoQVZFkQa7VdBX89bph01C0mohB4ULAUdCH7iqDqtd8/s1600/mother-and-baby.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf8WcLAXwGfj8GIVTOIZ_4cR4zj-PlS-jiwg6Iempwo1BdosM7w-2NawMvfzMIYveHuxxZqu1ujNEmqAMMXWR3TOfTgp0vERkrUoQVZFkQa7VdBX89bph01C0mohB4ULAUdCH7iqDqtd8/s320/mother-and-baby.jpg" width="320" /></a></div>
<span id="goog_1947354492"></span><span id="goog_1947354493"></span><span id="goog_436467043"></span><span id="goog_436467044"></span><br />
<div style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">
<b><span id="goog_1947354492" style="font-size: large;">Agora...</span></b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjquqcap783kWRWlWuKheL9nU2dDfAPvp3mkgx9XRupeZ7F-ZNSUqnCBf4kVmn8Bpv1fxkiD4eDza2HcZuDeeJWY0GLG2tMuW0mmW_0dqIpA7XTqIvfqbBOuk9_4oCVW2uY6e3LfF-tfno/s1600/xphoto_1344595021367-1-0.jpg.pagespeed.ic.tHDwst2e3K.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjquqcap783kWRWlWuKheL9nU2dDfAPvp3mkgx9XRupeZ7F-ZNSUqnCBf4kVmn8Bpv1fxkiD4eDza2HcZuDeeJWY0GLG2tMuW0mmW_0dqIpA7XTqIvfqbBOuk9_4oCVW2uY6e3LfF-tfno/s320/xphoto_1344595021367-1-0.jpg.pagespeed.ic.tHDwst2e3K.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span id="goog_1947354492" style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: large;">Progresso social/civilizacional/humano/etc... </span></b><br />
mmhttp://www.blogger.com/profile/14270085546873113422noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-63113721715830980542012-08-27T14:13:00.000-07:002012-08-29T06:35:27.231-07:00A Irmã Francisca Cabrini<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKUxUQZN0kqxvg-pZ0BHYHNBs5yXPitnjx4QLX8-Pf8gBcEg9ik42s7gdbtvWEpZzc6fWfKSVvU6jezqGlxv-IcYKZMRCbgP2k9nMcxge8qQlf7D0Kvrp1NE9wdwOP0N_g80hqB6AWdoht/s1600/coracao-de-fogo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKUxUQZN0kqxvg-pZ0BHYHNBs5yXPitnjx4QLX8-Pf8gBcEg9ik42s7gdbtvWEpZzc6fWfKSVvU6jezqGlxv-IcYKZMRCbgP2k9nMcxge8qQlf7D0Kvrp1NE9wdwOP0N_g80hqB6AWdoht/s320/coracao-de-fogo.jpg" width="254" /></a> «<i>Eu vim trazer fogo à terra</i>» Lucas 12:49<br />
<br />
Alguém que sempre viajou leve (sem demasiada bagagem pessoal) foi a Irmã Francisca Cabrini. Naquele dia de Março de 1889 em que a freira de 38 anos desembarcou em Ellis Island (ilha na foz do rio Hudson), estava a pensar na tarefa que tinha pela frente: ajudar a fundar um orfanato, escola e convento em Nova Iorque. Não estava preocupada com nenhum dos seus problemas do passado, apesar de já ter passado por muitos. Francesca Lodi-Cabrini nasceu prematura, com apenas 7 meses, na cidade de sant'Angelo, na Lombardia, Itália, e foi sempre a criança mais débil da sua aldeia. Aos 6 anos, decidiu que queria ser missionária na China. No entanto, as pessoas gozavam com o seu sonho.<br />
"<i>Uma ordem missionária nunca aceitará uma rapariga que está doente a maior parte do tempo</i>" troçava a sua irmã Rosa.<br />
Aos 12 anos fez um voto de castidade e, aos 18 anos, a idade mínima para ser considerada adulta, candidatou-se ao Convento das Filhas do Sagrado Coração. Contudo, não foi, de facto, aceite por ser de constituição frágil.<br />
A rejeição não fez Cabrini desistir do seu sonho de ser religiosa na Ásia. Começou a fazer o que podia na sua aldeia para reforçar a sua força e provar o seu valor. Ensinava as crianças das redondezas. Tomava conta de um aldeão mais velho. Ensinava as crianças das redondezas. Tomava conta de um aldeão mais velho. Quando surgiu uma epidemia de varíola, foi enfermeira da família e dos amigos até que ela própria adoeceu. Depois de recuperar da doença, voltou a candidatar-se ao convento. Mais uma vez não foi aceite. <br />
<br />
Um passo mais à frente.<br />
<br />
Depois de 6 anos de tentativas, Cabrini foi finalmente aceite na ordem. Acreditou que este seria o marco que a colocaria um passo mais próximo de realizar o seu sonho de servir na China. Contudo, estava ainda por passar muitos revezes adicionais. Perdeu os pais no espaço de 1 ano; foi nomeada para ensinar numa escola local, e não no estrangeiro. Sempre que se candidatava a outras organizações devotadas ao trabalho na Ásia, nunca era aceite. Em breve seria nomeada para supervisionar um pequeno orfanato em Codogno, uma cidade a cerca de 80 quilómetros da sua aldeia natal. Ali passou 6 anos frustrantes até que o orfanato foi fechado.<br />
Quando ainda sonhava em viajar para a Ásia, uma superiora disse-lhe que, se ela queria fazer parte de uma ordem missionária, deveria ser ela a fundar uma. Foi isso que ela fez. Com a ajuda de uma dúzia de raparigas do orfanato, fundou as Irmãs Missionárias do Sagrado Coração, em 1880. Durante os 8 anos seguintes, construiu a ordem e fundou estabelecimentos em Milão, Roma e outras cidade Italianas.<br />
tentou conquistar um lugar na Ásia, mas o Papa Leão XII pôs um fim ao sonho de Cabrini de ser religiosa na China. Ele disse-lhe: "Não para Este, mas para o Oeste. Encontrarás um vasto território para trabalhar nos Estados Unidos." Foi então nomeada para ajudar a administrar um orfanato, escola e convento em Nova Iorque.<br />
<br />
Uma viagem para Ocidente<br />
<br />
Foi assim que a Irmã Frances Cabrini chegou a Ellis Island em Março de 1889. O sonho de uma vida de servir na Ásia estava em ruínas e ficara para trás, em Itália, o único lar que ela sempre havia conhecido; mas não olhou para trás. Não era pessoa para deixar que o passado a fizesse refém.<br />
Durante os 28 anos seguintes, dedicou-se à tarefa de servir as pessoas nas Américas. Para alcançar isso, deparou-se com inúmeros obstáculos. Quando chegou a Nova Iorque, foi-lhe dito que os planos para o orfanato, escola e convento tinham ido por água abaixo e que, por isso, ela deveria regressar a Itália. Em vez disso, resolveu os problemas que tinham surgido e estabeleceu as instalações planeadas.<br />
Não se importando com as dificuldades que enfrentava, continuou a ultrapassá-las. Quando morreu em 1917, com 67 anos, tinha fundado mais de 70 hospitais, escolas e orfanatos nos Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra e América do Sul.<br />
O impacto de Cabrini foi inacreditável. Ela foi a Madre Teresa dos seus dias - ,possuindo compaixão, persistência, tenacidade e liderança semelhantes. Contudo, se permitisse que o seu passado a mantivesse refém, nunca teria feito a diferença. Em vez de lamentar a perda do seu sonho e as mágoas da sua juventude, ela seguiu em frente e fez o que pode, onde quer que Deus a colocou.<br />
<br />
Por John C. Maxwell<br />
<br />APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-26538471159123883662012-08-24T13:53:00.003-07:002012-08-27T14:26:41.584-07:00Pormenores<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpn2LqMOh-zSIQ6UlNGCXRt6UsN-OEGcHQuOTsQi6V07cp51t6tfyYPt3B6np3qCRaehpUyGSTs1YARNY1OOD8k2JD8qvtC1E1HNXgst89pA0v9pr2SlDh5Om0lgiD-nlw053WKAbBMlc/s1600/ng2085675.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="235" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpn2LqMOh-zSIQ6UlNGCXRt6UsN-OEGcHQuOTsQi6V07cp51t6tfyYPt3B6np3qCRaehpUyGSTs1YARNY1OOD8k2JD8qvtC1E1HNXgst89pA0v9pr2SlDh5Om0lgiD-nlw053WKAbBMlc/s320/ng2085675.JPG" width="320" /></a><span style="color: #4c1130; font-size: x-large;"><b>N</b></span>os últimos dias a imprensa tem-se ocupado com uma notícia que não nos podia passar despercebida. Trata-se do empreendimento de uma senhora de 81 anos, no Santuário de Nossa Senhora de Borja. Já devem saber do que falo. A senhora, movida de boas intenções, arriscou restaurar, por conta própria, uma imagem do Ecce Homo. Na primeira vez que vi a notícia, a senhora dizia que "restaurou" a obra no santuário, com muitas pessoas a ver. Passaram poucos dias e a notícia de hoje falava de uma senhora fechada em casa com crise de ansiedade e de uma onde de peregrinações ao santuário porque "ninguém quer deixar de ver a obra com os próprios olhos". Não venho, de maneira nenhuma, criticar a senhora. Quando vi, hoje, a notícia e os peregrinos em tom jocoso perante uma obra que deveria transmitir sofrimento, comecei a pensar: muitas vezes ouvimos perguntar sobre inovações litúrgicas que negligenciam e questionam porque é que a liturgia é assim e não de outra maneira, porque é que as igrejas estão adornadas com mais ou menos ouro, porque é que as vestes do sacerdote são mais ou menos esplendorosas, porque é que os fiéis se ajoelham...? Penso que esta situação veio responder a estas perguntas! Aqui está o resultado, caso não se obedeçam às normas litúrgicas da Igreja e se não se mantêm alguns gestos, alguns símbolos, algum cuidado (que será sempre mínimo, tendo em conta para quem é dirigido), então em pouco tempo tudo se transformaria num circo e motivo de chacota por parte dos não crentes, que veriam o rosto de Deus desfigurado pelos caprichos humanos. Se todos nós arrogássemos ser donos do culto a Deus e nos oferecêssemos para restaurar a liturgia ou algum gesto, a espera seria curta para vermos a Igreja Católica transformada num motivo de chacota. </div>
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Outra coisa em que pensei foi nos "restauros" que vemos tantas vezes e que não merecem peregrinações. As genuflexões ao entrar e sair da igreja que mais parecem espasmos parkinsónicos... entre outros. Penso que estas são boas ocasiões para rectificar a nossa conduta, porque a Igreja Católica somos nós. É de nós que se riem estes peregrinos, porque somos nós que transformamos os Ecce Homo em pinturas hilariantes quando não cuidamos da forma como tratamos Nosso Senhor. Sejamos bons pintores!</div>
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mmhttp://www.blogger.com/profile/14270085546873113422noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-87125150670531899442012-08-20T02:53:00.001-07:002012-08-20T06:57:01.898-07:00Lolo JONES<div style="text-align: justify;">
Cá esta uma noticia que deu que falar antes, durante e, pelo menos no nosso blogue, depois dos jogos olímpicos de Londres. A protagonista chama-se Lolo JONES, corredora dos 100m barreiras pelos EUA. Ainda não é protagonista pelos feitos olímpicos. Em Pequim tropeçou e este ano ficou com o quarto lugar, depois de ter sido repescada na meia-final. A razão pela qual a imprensa virou os holofotes para esta atleta foi a mesma que a levou, nos últimos anos, a aparecer em vários programas da tv norte-americana nos e foi a declaração, feita pela própria, da sua virgindade. Dois pormenores: JONES tem 30 anos e poderia vencer a medalha de beleza, se estivesse contemplada no lote de medalhas. Citando o site do jornal Expresso,</div>
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<blockquote class="tr_bq">
<div class="newsP" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; font: normal normal 400 11px/normal Verdana; margin-bottom: 10px !important; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times; font-size: small;">Lolo Jones passou por tudo nos últimos quatro anos. E coisas tão dolorosas como uma operação para corrigir um problema nas costas que afectava a passada na corrida e nos saltos ou um longo período de recuperação após a derrota na final de Pequim, em 2008, onde liderava a corrida e deitou tudo a perder depois de um toque na penúltima barreira.</span></div>
<div class="newsP" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; font: normal normal 400 11px/normal Verdana; margin-bottom: 10px !important; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px !important; padding-bottom: 0px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: justify;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times; font-size: small;">Afinal, Lolo fez de tudo para alimentar o sonho de um dia ganhar uma medalha nos Jogos Olímpicos: quando era mais pequena, depois de já ter passado por oito escolas diferentes em oito anos e de ter vivido na cave de uma igreja, não foi com a mãe e os irmãos para Forest City (não havia uma pista...) e passou por quatro famílias de acolhimento até ficar em Louisiana; mais tarde, na faculdade, chegou a servir à mesa e a fazer personal training para ganhar dinheiro (poupava, por exemplo, a desligar o ar condicionado) e investir na preparação dos Jogos de 2008. Tudo se esfumou num erro...</span></div>
<span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; font: normal normal 400 11px/normal Verdana; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; font: normal normal 400 11px/normal Verdana; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times; font-size: small;"><br /></span></span></div>
<span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; font: normal normal 400 11px/normal Verdana; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times; font-size: small;"></span></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; font: normal normal 400 11px/normal Verdana; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times; font-size: small;"><br /></span></span></div>
<span style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; font: normal normal 400 11px/normal Verdana; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times; font-size: small;">
</span></span><span class="Apple-style-span" style="-webkit-composition-fill-color: rgba(175, 192, 227, 0.230469); -webkit-composition-frame-color: rgba(77, 128, 180, 0.230469); -webkit-tap-highlight-color: rgba(26, 26, 26, 0.296875);">Ler mais: <a href="http://expresso.sapo.pt/lolo-virgem-sem-medalha-aos-30-anos=f745461#ixzz244uNMjmz" style="border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-color: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-style: initial; border-top-width: 0px; font: normal normal 400 11px/normal Verdana; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; outline-color: initial; outline-style: none; outline-width: initial; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">http://expresso.sapo.pt/lolo-virgem-sem-medalha-aos-30-anos=f745461#ixzz244uNMjmz</a></span></blockquote>
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<br /></div>
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A história é impressionante e mostra de que fibra se faz um verdadeiro campeão. Com uma história destas, claramente, JONES já tem o recorde mundial na resistência as contrariedades da vida. Dito pela própria, "é mais difícil ser virgem com esta idade do que entrar na faculdade ou preparar-me para os jogos olímpicos". </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quanto a mim, Deus não pede nada que não esteja ao nosso alcance, mesmo que seja preciso sermos atletas de alta competição.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ2bTDdnNzgDNve61Z2paoLqMIskaHzU8CoCsLuWz8GoIr1XY-BXEsy6LWcj8BiPSZKozayX_zjhLTMazinvMWxkoqxYEhCpchZyvlIBckytUHieuoeYuAold8jgcklNa9K9Te3B7h1AY/s1600/lolo-jones-hbo-real-sports-feature.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ2bTDdnNzgDNve61Z2paoLqMIskaHzU8CoCsLuWz8GoIr1XY-BXEsy6LWcj8BiPSZKozayX_zjhLTMazinvMWxkoqxYEhCpchZyvlIBckytUHieuoeYuAold8jgcklNa9K9Te3B7h1AY/s320/lolo-jones-hbo-real-sports-feature.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
mmhttp://www.blogger.com/profile/14270085546873113422noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-35805226343542943972012-08-12T07:31:00.003-07:002012-08-12T07:33:00.982-07:00Mãe dos Povos<i>Senhor, dai-nos vida em abundância, Ámen!</i><br />
<br />
A Igreja é um mistério<br />
Dom gratuito de Cristo<br />
Celebrada e vivida em Comunidade<br />
Resposta essencial à liberdade humana<br />
Munida dos sacramentos salvificos<br />
Cuja acção de modo progressivo, Santifica<br />
Transformando-nos à imagem da Trindade três vezes Santa,<br />
Mãe dos Povos, Educadora Mestre, Esposa de Cristo,<br />
Celebra uma liturgia de louvor<br />
Orientada por uma catequese vivida<br />
Sociedade orgânica perfeita<br />
Porque se basta a si própria<br />
Não seria Cristo a sua Cabeça!APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-56436778686721499912012-07-29T13:17:00.003-07:002012-07-29T13:19:36.522-07:00O Bispo vestido de Branco<i> Senhor, glorificai a Santa Igreja já aqui na Terra, Ámen!</i><br />
<br />
Os seus decretos têm peso de séculos , as suas decisões remontam a doutrinas milenares, e as suas fraquezas são guias, apelos e esperanças. Desarmado pelos impérios, esbofeteado por reis, e desprezado por deuses falsos, gozado pela ribalta, a mesma ralé que inclina-se à força dos cascos, das lagartas, da foice. Oh deuses do mundo, mandai vir os vossos exércitos de uma vez por todas para destruir o homem das chaves, submeteis tudo menos esta criatura frágil? Mas que sois vós o que já passaste, o que conta a vossa vontade senão nada. Esta mensagem é para os homens do futuro, prestai atenção ao Bispo vestido de Branco porque os seus decretos têm peso de séculos! Olhai o capitão da Nave que não sucumbe à vossa História..APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-45889439859452843862012-07-25T18:16:00.001-07:002012-07-25T18:19:37.162-07:00Rome Unvisited<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #000020; text-align: -webkit-center;"><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Oscar_Wilde#Death">Oscar Wilde</a> </span><span style="background-color: white; color: #000020; text-align: -webkit-center;">(1854–1900).</span><span style="background-color: white; color: #000020; text-align: -webkit-center;"> </span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" style="background-color: white;"><tbody>
<tr><td align="left"><center><span>I.</span></center><br />T<span>HE</span> corn has turned from grey to red,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> Since first my spirit wandered forth</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> From the drear cities of the north,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">And to Italia’s mountains fled.</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">And here I set my face towards home,</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="5"><i> 5</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left"> For all my pilgrimage is done,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> Although, methinks, yon blood-red sun</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">Marshals the way to Holy Rome.</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">O Blessed Lady, who dost hold</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> Upon the seven hills thy reign!</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="10"><i> 10</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left"> O Mother without blot or stain,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">Crowned with bright crowns of triple gold!</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">O Roma, Roma, at thy feet</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> I lay this barren gift of song!</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> For, ah! the way is steep and long</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="15"><i> 15</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left">That leads unto thy sacred street.</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left"><center><span>II.</span></center><br />And yet what joy it were for me</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> To turn my feet unto the south,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> And journeying towards the Tiber mouth</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">To kneel again at Fiesole!</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="20"><i> 20</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">And wandering through the tangled pines</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> That break the gold of Arno’s stream,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> To see the purple mist and gleam</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">Of morning on the Apennines.</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">By many a vineyard-hidden home,</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="25"><i> 25</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left"> Orchard, and olive-garden grey,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> Till from the drear Campagna’s way</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">The seven hills bear up the dome!</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left"><center><span>III.</span></center><br />A pilgrim from the northern seas—</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> What joy for me to seek alone</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="30"><i> 30</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left"> The wondrous Temple, and the throne</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">Of Him who holds the awful keys!</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">When, bright with purple and with gold,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> Come priest and holy Cardinal,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> And borne above the heads of all</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="35"><i> 35</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left">The gentle Shepherd of the Fold.</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">O joy to see before I die</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> The only God-anointed King,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> And hear the silver trumpets ring</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">A triumph as He passes by!</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="40"><i> 40</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">Or at the altar of the shrine</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> Holds high the mystic sacrifice,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> And shows a God to human eyes</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">Beneath the veil of bread and wine.</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left"><center><span>IV.</span></center><br />For lo, what changes time can bring!</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="45"><i> 45</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left"> The cycles of revolving years</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> May free my heart from all its fears,—</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">And teach my lips a song to sing.</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">Before yon field of trembling gold</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> Is garnered into dusty sheaves,</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="50"><i> 50</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left"> Or ere the autumn’s scarlet leaves</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left">Flutter as birds adown the wold,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> </td></tr>
<tr><td align="left">I may have run the glorious race,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> And caught the torch while yet aflame,</td><td align="right" valign="top"><span> </span></td></tr>
<tr><td align="left"> And called upon the holy name</td><td align="right" valign="top"><span><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5958870509526894657" name="55"><i> 55</i></a></span></td></tr>
<tr><td align="left">Of Him who now doth hide His face.</td></tr>
</tbody></table>
</div>Manuel Marques Pinto de Rezendehttp://www.blogger.com/profile/18265528253922767869noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-55076469241868038182012-07-23T07:51:00.001-07:002012-07-29T13:21:27.663-07:00A arte é caminho para Deus<i>Senhor, ajudai-nos a rezar, Ámen! </i><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
É de facto lastimável a negligência das coisas Divinas na consciência dos leigos que sem culpa, têm falta de instrução cujos os incautos Padres omitem, iludem-se com o «aprenda você mesmo», «faça você mesmo» que raia ao protestantismo. Ouvimos por outro lado os filhos dilectos de Cristo a murmurar sempre que os Leigos têm mais ousadia nos gestos de reverência ao Sacrário, na missa, antes e depois da Eucaristia, é verdade que hoje eles fazem tudo para retirar os genuflexórios, as imagens, os paramentos e o próprio sacrário da nave central da Igreja, que deixam de existir nestas feias Igrejas que são hoje construídas. As torres já não existem, ou pelo menos são separadas do edifício central, a dimensão catequética da arquitectura desaparece, os significados e símbolos são indecifráveis, as correlações simbólicas são por isso ineficazes porque exigem a sistemática explicação e esclarecimento. O Belo só pode ser amado se for conhecido, uma arte impenetrável para um observador comum será incompreensível e também por isso anticristã, pois a Verdade da revelação longe de ser enigmática foi transmitida para ser ensinada a todos os homens, como o culminar da obra da redenção. A criação de Deus, toda ela é Bela, e ainda que os homens pouco a conhecem, chegam a essa conclusão pela intuição do espírito, que lhe brota pela sua unidade e harmonia, desta forma todo o culto a Deus, deve portanto saber encontrar o equilíbrio entre a intuição e a explicação, não ser por isso completamente ininteligível como é o caso das modernas Igrejas, nem ser enfadonho para o intelecto que vê o seu objecto de culto mais pequeno do que a si próprio. Com certeza uma das causas para a diminuição da fé, foi a perda deste equilíbrio nas artes religiosas, e especialmente no culto a Deus.</div>
<br />
Um exemplo de uma Igreja que está a ser construída e cuja arte pouco diz, pelo menos de forma evidente:<br />
<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://1.gvt0.com/vi/_7ONtqM5Wuk/0.jpg" height="266" width="320"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_7ONtqM5Wuk&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><param name="allowFullScreen" value="true" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/_7ONtqM5Wuk&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true"></embed></object></div>
<br />
<br />
<br />
<br />APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-64150024290597850662012-07-22T09:48:00.001-07:002012-07-22T09:48:43.168-07:00homem vs Homem<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.sindioses.org/sociedad/stemcell06.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="390" id="il_fi" src="http://www.sindioses.org/sociedad/stemcell06.jpg" style="padding-bottom: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px;" width="378" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-large;"><b><span style="color: #990000;">A </span></b></span>notícia já data do ano passado, 2011, mas continua a ser actual, na medida em que a comunidade científica continua insatisfeita com a mesma. Falamos da decisão da UE que, sob o véu dos Direitos Humanos, proibiu a experimentação científica que pudesse prejudicar o ser humano. Ou, por palavras dos próprios, “sempre que o respeito devido à dignidade do ser humano puder ser afectado”. Até aqui, parece não haver problema, mas os chefes da Europa, de raízes católicas, onde reside a Sede da Igreja, consideraram que a dignidade do ser humano é afectada quando se realizam experiências com embriões. Foi nesta altura, precisamente, que os grandes cientistas, os grandes génios que juntam forças todos os dias para salvar o ser humano das intempéries, vulgo doenças, rasgaram as vestes e gritaram "Blasfémia! Crucifiquem-nos!". Desdramatizando, vejamos com mais pormenor esta história, pois pode ter algumas semelhanças com outra nossa conhecida: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
<i>"A decisão foi tomada num processo no qual o grupo ambientalista
Greenpeace questionava a patente concedida ao pesquisador Oliver
Brüstle, da Universidade de Bonn, na Alemanha, garantindo a propriedade
intelectual de um método que converte células-tronco embrionárias
humanas em células do sistema nervoso. No processo de extração das
células-tronco, o blastocisto – embrião de cerca de cinco dias de idade –
é destruído." (http://www.inovacao.unicamp.br)</i></div>
</blockquote>
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
<span style="color: black;">Alemães a utilizarem seres humanos "inferiores" para descobrirem curas para doenças em humanos "superiores"? Onde é que já vi isto... O que não deixa de ser curioso, e podia bem dar uma capa de revista ou manchete no New York Times, é que o mangífico cientista alemão Oliver Brustle, já foi um blastocisto! E isto não é um insulto, uma vez que um blastocisto - Oliver Brustle com 5 dias - não pode ser considerado inferior a um agregado de células diferenciadas - Oliver Brustle com 60 anos, só porque este é cientista e tem algumas ideias discutíveis e o primeiro ainda não tem cérebro para as ter. De qualquer forma, não estaremos a voltar aos tempos áureos do nacional-socialismo alemão ou do comunismo utilitarista que dizimou milhares na ucrânia, só porque eram incapazes de produzir mais do que consumiam? Se matamos enquanto são apenas células indiferenciadas, o genocídio e menos reprovável? Na altura, matavam-se uns para o bem económico de outros, agora matam-se uns para melhorar a saúde (ou tentar!) de outros. A mim, desculpem-me a ousadia, mas soa-me bastante semelhante, mas desta vez mais covarde (porque se metem com seres humanos indefesos). </span></div>
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="color: #444444; text-align: justify;">
<span style="color: black;">Pois é aqui que Cristo vence outra vez, porque "os últimos são os primeiros e os primeiros são os últimos". E "o reino dividido contra si mesmo não pode subsistir"<i>.</i></span><i> </i><span style="color: black;">Enquanto alguns homens quiserem matar outros homens, utilizando como justificação uma teoria, também ela, humana, não haverá paz, e o bem aparente torna-se rapidamente no caos. </span></div>mmhttp://www.blogger.com/profile/14270085546873113422noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-64947871846474565202012-07-16T10:12:00.000-07:002012-07-16T10:22:16.285-07:00Virtudes<i> Senhor, dai-me a perseverança dos Santos, Ámen!</i><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Todos os homens são confrontados com as fraquezas e limitações inerentes à condição humana. A tomada de consciência desse nosso estado acontece inevitavelmente à medida que a nossa vontade começa a separar-se das forças necessárias à realização desta, acontecendo por vários motivos, entre os quais, quando desejámos para além do que a nossa natureza humana é capaz, por exemplo criar do nada, quando desejámos para além das nossas capacidades intelectuais, por exemplo memorizar uma lista telefónica inteira ou quando desejámos para além das nossas capacidades físicas como correr à volta do mundo sem comer. No entanto nenhuma destas limitações são actuais fraquezas e nenhum ser humano a entende como tais no mundo em que vivemos, o que entendemos por fraquezas é a incapacidade de fazer coisas banais, como por exemplo levantar-mos da cama quando acordámos, e não 10 minutos depois.. é óbvio que uma vez até pode ser fácil, mas sucessivamente é mais difícil especialmente quando estamos em férias! O ser humano pode conseguir grandes feitos, conseguir grandes realizações, mas nenhuma aparece de uma forma espontânea ou mágica, exige pequenas acções que de modo perseverante o ser humano repete, é este o segredo para conseguir frutificar a vida de cada um, um exemplo fácil, é a vida de um futebolista, se não persevera nos treinos, não será um grande jogador, um pianista, se não persevera no piano, não se tornará grande músico. Quando nós tomámos consciência destas fraquezas que prejudicam a nossa vida, devemos reflectir para encontrar formas de suprimi-las, formas realistas, através de mudanças banais e não extraordinárias, como por exemplo, estudar mais 30 minutos por dia no caso de um estudante, levar o lixo ou pôr a mesa em casa, ajudar os nossos colegas no estudo, gastar tempo com os nossos amigos ou pessoas que queremos como amigos, e rezar continuamente a Deus por perseverança nas pequenas coisas.. Se parece muito, então podem mudar em coisas ainda mais banalíssimas, basta reflectir um bocadinho. O que é realmente difícil à fraqueza humana vencer, são os vícios, os hábitos formados que prejudicam-nos na vida. Para vencê-los muitas vezes é preciso ajuda de alguém, porque rapidamente chegámos à conclusão que não valemos tanto esforço. O método deve ser o mesmo, mudanças banais na nossa vida que combatam o vício. Normalmente os hábitos têm referências e condicionantes que os ajudam a criar raízes mais facilmente, por exemplo as drogas, normalmente são procuradas com determinadas pessoas, é óbvio se continuarmos a dar-nos com essas pessoas vai ser difícil abandonar o vício. O álcool é outro vício que às vezes inicia-se nos momentos desesperante da vida, e cujas recaídas acontecem nos momentos tristes que vão e vêm inevitavelmente nesta. Outro vício perigoso é a pornografia, à distância de um clique corrói os nossos espíritos, destruindo a naturalidade e pureza das relações entre os homens. Todos estes vícios podem ser vencidos através de mudanças banais no quotidiano, a criação de hábitos bons pode e deve até ser iniciada com outras pessoas que apenas tornarão estes mais fortes, como por exemplo fazer desporto, orar, passear, trabalhar, aprender, iniciar projectos, tocar instrumentos, etc.. desta forma mantemos uma maior agilidade física e mental para combater as necessidades fisiológicas que os vícios criaram no nosso corpo. Lá está, os maus hábitos também são coisas banais, como fumar, dormir e comer mais tempo do que necessário, ver muita televisão, passar muito tempo de forma improdutiva como acontece principalmente com os jovens, descuidando os nossos deveres profissionais ou familiares, etc.. As virtudes são por isso os pequenos hábitos bons, que fortalecem o nosso espírito e acabam por ser o fundamento das grandes obras ao alcance de uma vida comum. Foi a perseverança que fez os Santos! Assim corramos com os vícios e plantemos as virtudes.</div>
APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-4364127210286139202012-07-09T04:43:00.001-07:002012-07-09T04:51:10.198-07:00Reflexão sobre a Felicidade<i>Senhor, dai-nos a Alegria de viver, Ámen! </i><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Felicidade. Quem é que não busca? Podemos afirmar com o máximo de convicção possível que a esmagadora maioria ou a totalidade dos seres humanos «a» buscam sem excepção ou retinência, sem se questionarem duas vezes, e com razão. Mas o que é felicidade? Se pensarmos de forma matemática, podemos concluir que talvez seja o resultado de uma equação complexa. Talvez as variáveis sejam inúmeros desejos nossos que queremos alcançar e que aparecem no devir da nossa vida.. muitos vão-nos atormentar se permanecem por cumprir, esperando que a morte os esvazie num silêncio aparentemente feliz, porque sem desejos para cumprir! No silêncio da morte, é feliz quem se deixou tiranizar pelos seus desejos, muitos são levados à loucura pelos seus vícios, correspondidos incessantemente pelos desesperados homens.. para sair deste resultado, é preciso alguma sabedoria ou fé muitas vezes, para que a nossa vida se mova para algo além de nós que possibilite escapar à nossa própria tirania. Facilmente perdemos a paciência connosco próprios, se vivemos centrados em nós, facilmente perdemos a fortaleza se não conhecemos a razão, além de nós mesmos.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Bom de qualquer forma, nestas coisas, o melhor é regressar ao latim.. a palavra felicidade advém da palavra latina <i>felix</i> que refere-se a fecundidade, uma palavra que pode ter várias formas e feitios, mas é aquilo que procurámos quando vamos atrás da felicidade, sim esse é o resultado que deve sair da complexa equação da nossa vida. Mas alguém pode ser fecundo se não for na própria terra, onde nascemos?</div>
<div style="text-align: justify;">
Quem sabe.. as nossas raízes são inegavelmente terrenas, e como a bela figura da árvore mostra, estas vão-se a pouco e pouco expandido na profundidade e na escuridão da terra, à medida que encontram zonas mais húmidas e mais ricas em alimento, onde encontram o que precisam para agora sim, fruírem à luz do dia.. buscando essa mesma luz, elevando-se até chegarem à altura de muitos metros, algumas quase chegam aos 100 metros, isto porque as raízes tornam-se sempre mais profundas. A bela lição que nos ensinam, é uma lição de vida, quem não tem vida interior, facilmente é abalado pelas tempestades que vão acontecendo, quem não se distrai da meta, rasteja na terra até morrer calcado, mas quem procura realizar-se imitando as árvores, cuja vida chega a alcançar centenas de anos ou até milhares de anos, no caso do homem, é recompensado pela vida Eterna. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Amor que é a Luz das nossas almas, é Jesus Cristo, que venceu a morte. Criados Livres, buscai com Amor o que quereis, ignorai com Amor o que não precisais, deste modo derrotareis os vícios, os bichos que corroem a nossa fecundidade. </div>
<br />APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-71168475340077588522012-06-21T16:13:00.001-07:002012-06-21T16:14:09.575-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Nem se deve recear que a consciência da fraternidade universal, fomentada pela doutrina cristã, e o sentimento que ela inspira, estejam em contraste com o amor às tradições e glórias da própria pátria, ou impeçam que se promovam a prosperidade e os interesses legítimos, porquanto essa mesma doutrina ensina que existe uma ordem estabelecida por Deus no exercício da caridade, segundo a qual se deve amar mais intensamente e auxiliar de preferência os que estão a nós unidos com vínculos especiais. E o divino Mestre deu também exemplo dessa preferência pela sua pátria, chorando sobre as ruínas da Cidade Santa. Mas o legítimo e justo amor à própria pátria não deve excluir a universalidade da caridade cristã que faz considerar também aos outros e a sua prosperidade, na luz pacificadora do amor.<br />
<br />
S.S. Papa Pio XII <i>in </i><b>Encíclica Summi Pontificatus.</b></div>
</div>Manuel Marques Pinto de Rezendehttp://www.blogger.com/profile/18265528253922767869noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-33534742982693465442012-06-21T15:33:00.000-07:002012-06-21T15:33:06.513-07:00O Aristocrata<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
O Aristocrata pertence a uma classe, a uma raça, de servidores. Os seus privilégios, as suas garantias, vinham apenas da certeza de que cada homem-bom procurasse, acima de tudo, o bem do seu Rei e das instituições do seu Reino, das leis que o regiam e, acima de tudo, da Santa Igreja.
Não usa esta mesma a sua própria aristocracia, escolhida entre o seu seio, para a reger? Não foi Jesus Cristo, o Ungido, nascido no seio da nobre Casa de David, escolhida por Deus para reger os destinos de Israel? É esta a fonte do dever do aristocrata. Servir. Obedecer, obedecer cegamente sem nunca desguarnecer o coração. É esta a beleza do nosso ideal. E relativizar este ideal à mera pureza de sangue, como se já tentou, é o maior crime contra esta instituição. Diferentemente de muitos nobres e brazonados da Causa Legitimista, o chefe do estado-maior do nosso último rei legítimo, Dom Miguel I, e seu fiel amigo, era um plebeu, que nunca faltou à lealdade perante o seu legítimo soberano. O Nobre, acima de tudo, não serve dois senhores, muito menos essa hidra de mil cabeças que é a República Democrática Portuguesa. Entre os nobilitados não se encontram apenas gerações de duzentos anos, mas também homens que se revelaram por serviços à sua pátria, pela sua lealdade e pela bondade com que praticaram suas acções. A destruição do ideal aristocrata deu-se a partir do momento em que a Aristocracia passou a ser sinónimo de progresso material.
Nada obriga o aristocrata a ser rico, nem a riqueza é um critério sagrado para a reverência social (de acordo com o Catolicismo). Antes, o descendente de um homem valoroso recebia, dependendo dos actos deste e do julgamento da Monarquia, a recompensa devida, a mais bondosa herança - a sua posição social, o sagrado símbolo da Família. Hoje, a única coisa que se herda dos pais é o vil metal, e uma palmada nas costas, ou pior, uma medalha. Pobres dos que não se entregam à redutora procura do dinheiro, pois ganham o Céu, mas deixam os filhos na miséria, e com a pergunta na boca - não teria valido mais a pena colocar de lado os meus princípios, e deixar aos meus filhos aquilo que os outros deixam aos seus, para seu conforto e felicidade? </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O Homem Nobre é o Homem Bom, que ama os que sofrem e não participa dos festejos dos vencedores. A história da Igreja é uma história de derrotas - os Miguelistas, os Carlistas, o Sonderbund, os Habsburgos, a destruição do Catolicismo no Norte da Europa, etc.
No entanto, derrotados em vida, foram os vencedores, na mesma maneira d'Aquele que venceu na Morte. Antes como agora e sempre, a ressurreição da Igreja depende dos seus fiéis, dos que a servem e lhe são vassalos.
</div>
</div>Manuel Marques Pinto de Rezendehttp://www.blogger.com/profile/18265528253922767869noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-21961528892788517632012-06-14T07:53:00.001-07:002012-06-14T07:53:40.973-07:00RICK e DICK HOYT - A história de AMOR<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #073763; font-size: x-large;">A</span>o contrário daquilo que alguns filósofos têm vindo a pregar aos 4 ventos sobre a felicidade - que só se obtém através da negação de todas as regras morais e físicas (como se fosse possível), que o homem, para ser feliz, tem de voltar às suas origens, tem de deixar brilhar a sua natureza intrínseca e, como o Sr. Darwin um dia viu que nós somos macacos capazes de fazer foguetões, então o homem para ser feliz tem que se assemelhar o mais possível a um macaco - outros filósofos, ou outros homens com ideias, têm tentado explicar que para sermos felizes temos que fazer felizes os outros. Para sermos ricos temos que ter pouco. Para amarmos verdadeiramente alguém temos que sofrer. Este paradoxo aborrecido que, à primeira vista, contraria os nossos conceitos de felicidade, riqueza ou amor - pelos menos os conceitos egoístas - é, para qualquer pessoa, difícil de compreender. Por isso, como acredito que uma imagem/exemplo vale mais que um coro de filósofos na cátedra, junto a este pequeno texto um vídeo que não é mais que um testemunho. Não vou falar sobre o vídeo, porque também não sei mais sobre ele do que é possível visualizar. Vou só sugerir que aproveitem este exemplo e o apliquem a algum problema de saúde, financeiro, familiar ou profissional que tenham. Muitas vezes a solução não é fecharmo-nos e passar o dia a pensar no assunto e a lamentar-nos. O melhor, ainda que pareça, lá está, paradoxo, é sairmos de nós mesmos. Dar-nos aos outros, perdoar, levar um sorriso quando nos apetece estrangular alguém, viver com menos dinheiro e com mais alegria (é possível). E, quando pensarmos que somos uns heróis, então pensemos neste exemplo, e tenhamos vergonha da nossa soberba. Aproveitem!</div><br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/Adubrj3yya8?fs=1" width="459">&amp;lt;p&amp;gt;AO video&amp;amp;amp;amp;lt;br&amp;amp;amp;amp;gt;&amp;lt;/p&amp;gt;</iframe></div>mmhttp://www.blogger.com/profile/14270085546873113422noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-38887081015497059102012-06-07T19:17:00.002-07:002012-06-07T19:17:41.810-07:00A Escolástica e a Unidade da Fé<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
Mais importante é a posição dos nominalistas, já que foi deles que os reformadores do século XVI colheram a inspiração. Foi com o nominalismo que se pôs com toda a acuidade o chamado «problema dos universais». Para os escolásticos, ditos por isso «realistas», o universal é uma realidade em si, distinta dos indivíduos que concretamente o compõem: o Homem existe, ainda que tão somente em potência, para além de Sócrates, de Platão ou de qualquer outro homem individualmente considerado. Para Ockham apenas existem os indivíduos concretos; o termo universal que, por conveniência, os designa coletivamente é um mero sinal da pluralidade das coisas singulares, um puro nome – de onde a designação de nominalista dada à sua escola. Se não existem os universais, torna-se impossível conceber Deus como Sumo Bem, Suma Jus tiça, etc., já que tais termos mais não são que puros nomes; a teo logia racional torna-se na prática impossível e, como para os averroístas, a existência de Deus passa a ser objeto de mera fé: «não se pode saber com evidência que Deus é. Para os nominalistas (que assim, sem o saberem, reeditam o pensamento da escola muçulmana axarita, oficial entre os sunitas desde o época abácida), Deus aparece essencialmente como omnipotência e como vontade soberanamente livre. Na expressão ousada de Ockham, teria sido possível a Deus – que encarnou num homem, mas poderia ter encarnado num burro – criar um mundo em que o roubo, o adultério e o ódio fossem as virtudes, e seu inverso o pecado. Não existindo <i>a priori </i>nem Bem, nem Justiça, nem qualquer outra virtude, a vontade de Deus apenas pode ser conhecida através da Escritura, pela qual, no uso da sua omnipotência, se revelou. Assim se justifica filosoficamente <i>ante litteram </i>a teoria luterana da sola scriptura, que, em tempos mais recentes, seitas protestantes fundamentalistas – como as Testemunhas de Jeová – haviam de levar às últimas consequências, proscrevendo tudo quanto lhes parecia reminiscência pagã no seio do Cristianismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
in Catolicismo e Multiculturalismo, Luís F. R. Thomaz, pag 411</div>
</div>Manuel Marques Pinto de Rezendehttp://www.blogger.com/profile/18265528253922767869noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-83800407372521844732012-05-19T11:33:00.000-07:002012-05-19T11:36:19.966-07:00Simplicidade<i>Senhor, graças vos dá-mos pelo privilégio da vida , Ámen!</i><br />
<br />
Depois de um longo interregno de quase um ano, é com alegria e saudades que volto a escrever aqui, sempre com a mesma motivação, evangelizar as almas e combater os inimigos da Igreja. Volto com a ajuda de três novos membros que também comigo partilham a luz da fé, e a chama do amor por Cristo e a sua Igreja. Ele depois se apresentarão. A vitória de Cristo não depende de nós, mas Ele quis que nós partilhássemos dos seus méritos e da sua vitória, fiéis na Cruz e na alegria da Fé vivemos os curtos dias com os nossos conhecidos e amigos no amor de Cristo, vigilantes perante os sinais dos tempo, cada vez mais admirados pelo privilégio da vida, pelo privilégio de tudo o que a compõe, certos que Cristo olha por nós, pelo nosso bem estar, mesmo quando a Cruz é mais pesada do que é costume.. É assim que Cristo está sempre presente, como não podia estar? quando nós fomos criados para ele.. quando as nossas almas valem mais do que todo o ouro puro, nós somos filhos de Deus, oh miseráveis afortunados, quantas vezes é preciso repeti-lo? Pesados, lentos, passivos, tristes, o que é isso quando confiámos em Deus.. estados mentais que nos ensinam e nos avisam, de que Deus quer mais de nós, muito mais, pois está escrito "<i>Sede perfeitos como o meu Pai do Céu o É</i>". A mulher ao dar à luz, o dá em lágrimas, ora o mundo renova-se também da mesma forma, não tenhamos medo de viver e aproveitá-lo como as crianças o fazem de modo perfeito, nos seus olhos não há objectos inúteis ou menos preciosos, a verdade é que todos dão para as suas brincadeiras.<br />
Deus não o vê-mos e nem o ouvimos, mas com fé podemos dar-lhe a mão e caminhar com ele alegremente, certos de que os pensamentos mais perfeitos não são lixo nem nunca serão, mas são o sal que transformará o mundo num lugar feliz.. corramos imparáveis para esse mundo de modo inquebrável na Fé e no Amor, com os amigos, com os pobres, com os miseráveis, no fim de contas com todos nós! Assim aguentemos na caridade uns aos outros como dizia S. Paulo porque partilhámos as mesma fraquezas, somos feitos da mesma matéria e não há nada que tenhamos que não recebemos, mesmo o pó da maquilhagem que gostámos de revestir-nos, pelos menos as mulheres e alguns homens hoje em dia :P Para acabar esta missiva, coragem.. Deus não se esquece de nós, mantenham os vossos pensamos e valores intocáveis, pois são eles que nos vão dando profundidade à medida que os carregámos fielmente, sem os trair, e sabem que mais, os heróis são feitos das almas mais profundas que possam haver, e se hoje existe uma cultura relativista que despreza e suprime a heroicidade, porque não derrotá-la com virtudes heróicas?APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-69544241227388046672011-08-15T08:59:00.000-07:002011-08-15T09:31:49.070-07:00«Liberdade, Igualdade,Fraternidade» Ou a impossiblidade de ser Filho pt 5<span style="font-style: italic;">Senhor, derrubai os tiranos e elevai os humildes, Ámen!</span>
<br />
<br />TERÁ O AMOR ALGO A VER COM O POLÍTICO?
<br />
<br />O político não é somente a disciplina dos direitos, tem também alguma coisa a ver com a obediência e o serviço. Ora, não se pode servir e obedecer livremente senão quando se ama. O amor é a base essencial do político, como o é de toda a vida do homem.
<br />A recusa do amor filial não faz o amor desertar do político, limita-se apenas a metamorfoseá-lo e caricaturá-lo. Tendo a natureza humana horror ao vazio, o culto do herói veio substituir o amor ao rei.
<br />Gilles, o jovem fascista de Drieu la Rochelle, exclamava: «Nós, jovens, devemos desconfiar de tudo, nós que estamos prontos a tudo amar.» Uma vez que é preciso amar, porque não podemos deixar de amar, uma vez que o amor foi expulso do político e substituído pela sociologia, teremos de amar todos os que se ergueram acima das massas indistintas. Começa então a longa sequência dos «heróis»: Hitler, Estaline, Mao... Depois das suas entrevistas com Hitler, Goebbels termina frequentemente o seu diário com este grito saído do coração: «Meu Deus, como eu amo este homem.» No dia seguinte à morte de José Estaline, o jornal <span style="font-style: italic;">L'Humanité</span> titulava: «O homem que mais amávamos.» Este fascínio pelo nazismo não abandonou os nossos contemporâneos, como se ele fosse ainda o regime inultrapassado da modernidade política. Filho da democracia, o nazismo continua a constituir ainda hoje uma obsessão e um receio porque as nossas democracias não mudaram em relação ao que eram antes da guerra. Para que o nazismo já não seja a forma mais acabada do modernismo político, vai ser necessário que a democracia deixe de o engendrar.
<br />Todos os heróis modernos em política reivindicaram o título de pai: Estaline era o Paizinho dos pobres; Hitler e Mussolini são pastores e Mao um Grande Timoneiro. Mas, visto que não se chega ao Pai senão pelo Filho e no Espírito, aceder aos pais políticos sem passar por eles traz forçosamente consigo o culto. O culto da personalidade só é próprio de órfãos.
<br />Como sempre, não são as obras de filosofia política ou de sociologia que nos permitem aproximarmo-nos da verdade, mas o mito, a ficção, o romance que fazem as vezes de rosto da verdade do político. Ora, uma das mais belas figuras, um dos mais belos rostos, a imagem e a metáfora política mais conseguida deste últimos anos foi-nos proporcionada através do<span style="font-style: italic;"> Senhor dos Anéis</span> de J. R. Tolkien. Nesta obra, uma comunidade heteróclita (é composta de hobbits, de humanos, de elfos e anões) toma forma À volta de um projecto (destruir um anel que confere um poder total sobre o mundo). Apenas um é capaz de se desempenhar desta tarefa: o Hobbit Frodon. Ao longo das 1500 páginas em que se desenrola esta história, vemos o combate e a dor deste <span style="font-style: italic;">herói</span> e o amor do leitor por ele, muito naturalmente, aumenta a ponto de querer partilhar o seu combate e a sua dor. Mas o culto revela-se impossível porque não é tanto a pessoa que é amada, mas o seu combate que é partilhado. Depois de um episódio particularmente emocionante (um dos membros da comunidade tenta tirar à força o anel a Frodon), o herói propõe dar o anel ao filho do rei. Frodon pensa que é ao rei que muito naturalmente pertence a omnipotência sobre o mundo. Ora, o filho do rei é depositário do poder sobre um reino e não da omnipotência sobre o mundo. O herdeiro sabe diferenciar o poder do domínio e ajuda o herói a destruir o anel.
<br />A articulação entre o poder do herói, o poder do rei e o do anel permite colocar nos respectivos lugares os elementos de toda a política.
<br />No final do romance, o filho do rei é coroado, o poder pertence-lhe por direito e o herói, ferido pela tarefa levada a cabo, deixa o mundo.
<br />Cada um desempenhou o seu papel e no seu próprio lugar: o herói é herói e não rei, é por isso que ele deve abandonar o mundo a fim de que o rei reine e para evitar que surja um culto do herói.
<br />O herói Frodon não tem filhos, mas é acompanhado por três outros hobbits, <span style="font-style: italic;">da mesma geração do que ele</span>, que partilham o seu combate e as suas alegrias. Em troca, o rei, ao mesmo tempo que cinge a coroa, casa-se e assegura a descendência. Herói geracional, rei paternal.
<br />Refundar a política sobre o amor não consiste em recusar-se a amar os heróis, mas em saber discernir que o herói é aquele que confia o poder a quem tem a legitimidade para o receber. Toda a autoridade vem de Deus. Ele dá e é este dom que convém amar.
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<br />Fonte: O Livro Negro da revolução Francesa DIR. Renaud Escande
<br />APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-44568535042021446042011-08-08T05:28:00.000-07:002011-08-08T06:52:41.430-07:00«Liberdade, Igualdade,Fraternidade» Ou a impossiblidade de ser Filho pt 4<div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><span style="font-style: italic;">Senhor, revela o teu amor aos que crêem em vós, Ámen!</span>
<br /></div>
<br />FRATERNIDADE
<br /></div>
<br />Quem diz fraternidade diz forçosamente parentalidade comum. Não há dúvida de que é necessário que exista uma origem comum (ou pelo menos começo comum) para que haja elo fraternal. Ora, a República Francesa, ao negar o Pai dos Céus, ao guilhotinar o pai da nação, terá de ir encontrar noutro lado uma origem comum, com o risco de ter de a inventar. Será uma mãe, a pátria ou, melhor dito, a <span style="font-style: italic;">matria</span> que gera e alimenta os seus filhos. Enquanto que a nação exista na pessoa do pai que lhe conferia a sua coerência, a pátria existe em função dos seus filhos, mãe possessiva que os dá À luz e os sufoca. Eles mesmo deverão estar prontos a morrer para a defender. Ora, não se dá a vida senão por amor e não se ama senão uma pessoa. Começa então a personificação da <span style="font-style: italic;">matria</span>, o seu antropomorfismo: ela toma os traços de uma mulher generosa a quem se dá o nome de Marianne, uma invasão do solo passa a ser a violação da mãe-pátria que deverá ser vingada segundo as leis de sangue. Mas quanto a viver, trata-se antes de morrer: a única fraternidade proposta sela-se no levantamento em massa, na conscrição. Os filhos («<span style="font-style: italic;">Allons, efants de la patrie</span>») só existem porque partem para a guerra. A fraternidade só é possível em fraternidade de armas.
<br />Por muito que Marianne tenha representada generosa, com belos seios alimentícios, transformar-se-á com o passar dos anos em Medeia, mãe indigna que mato os seus filhos. A mãe que alimenta transformou-se num ogre. Quem ainda se atreve a dizer que morreria por ela?
<br />No entanto, esta fraternidade nacional funcionou durante um certo tempo, teria mesmo continuado a funcionar se não tivesse existido, na origem, um vício de forma que torna impossível esta ficção. A ficção advém da decisão arbitrária de escolher o seu progenitor ou a sua progenitora. A tensão natural da República em relação ao universal permitiu, ao longo da história, substituir a nação pela Europa enquanto aguardava uma nova identidade, ainda mais vasta, ainda mais universal. Esta expansão para o universal onde o particular é apenas transitório (era necessário batermo-nos pela França); hoje, já não é necessário batermo-nos pela França mas pela Europa, enquanto aguardamos que nos digam que já não será preciso batermo-nos pela Europa, mas por...?), é a fuga permanente para diante do projecto republicano. De fraternidade nacional, foi portanto necessário passar a uma fraternidade cidadã, mais fluída, ilimitada.
<br />Quando Alain Badiou, o mais republicano e o mais universal dos nossos filósofos, opõe singularidade universal e comunidade, propõe ao indivíduo estar só face ao universo, sem nenhuma possibilidade intermédia. Ora, se existe uma fraternidade universal, aquela que nos fez filho e filha de um mesmo Pai dos Céus, esta inscreve-se em comunidades particulares, em fraternidades particulares, Alain Badiou recusa a encarnação e deixa o indivíduo, como um cosmonauta que, num universo sideral, negro e frio, se teria desligado do cordão que o ligava ao vaivém espacial. Não propõe ao homem senão um destino, que se perca no universo.
<br />Hoje, ao negar a origem comum (a mãe-pátria já não tem qualquer sucesso junto dos republicanos), a República insistiu em manter a fraternidade, mas no sentido de solidariedade. Esta, puramente abstracta, uma vez que não assenta sobre qualquer laço real, propõe então abrir esta solidariedade a todos. Mas, neste universo abstracto, já não há súbditos (que são no entanto aqueles sobre os quais se podem efectivar reivindicações), já não há mais do que seres vivos que reclamam direitos de seres vivos. Ora o direito dos seres vivos exprime-se hoje de duas maneiras: a segurança do risco zero e o direito à felicidade: «Tomado na sua dimensão de ser vivo, o indivíduo tem menos direitos e deveres do que pontos de vulnerabilidade a segurar e capacidades de realização e de satisfação a optimizar.» Encontramo-nos portanto no melhor dos mundos onde, ao ter apagado toda a dimensão do súbdito dependente de alguém que lhe confere um direito, não restam senão vivos que reclamam direitos que ninguém lhes pode dar.
<br />O mundo do <span style="font-style: italic;">Ancien Régime</span> conhecia a fraternidade e são, muito curiosamente, os autores marxistas, que melhor nos explicam como estas fraternidades medievais funcionavam, porque as suas análises socioeconómicas permitem descrever com precisão estes laços de solidariedade:
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<br /><span style="font-style: italic;">As massas rurais, com todas as condições jurídicas confundidas (homens livres, escravos, dependentes..), viviam certamente em condições medíocres, à mercê de crises de subsistência, geradoras de penúria e por vezes de fomes assustadoras. Mas estes fenómenos atingiam a sociedade rural no seu conjunto, uma sociedade pouco diferenciada no plano económico. Naturalmente, apresentavam-se casos de pauperização de famílias rurais ligados, quer à doença, quer à pressão que os poderosos exerciam sobre elas. Estes choques eram amortecidos pelas solidariedades locais (família, comunidades rurais, Igrejas) e, quaisquer que fossem as situações, não desembocavam na constituição de um extracto social particular dos pobres, caracterizados por um estilo de vida.</span>
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<br />O proletariado nasce da constituição das primeiras cidades. Os servos libertos acorrem às cidades em busca de trabalho. Os mais afortunados podem entrar para confrarias de ofícios onde encontram uma solidariedade económica, social, cultural e política. Mas nem todos os servos libertos encontram trabalho. Assim se constitui uma classe pobre que se torna, para os burgueses, uma classe perigosa e para a Igreja uma população a ajudar:
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<br /><span style="font-style: italic;">De uma maneira mais geral, [os pobres] beneficiam desta «revolução da caridade» que se insere nos grandes movimentos espirituais e institucionais (designadamente a reforma Gregoriana) dos séculos XI e XII. A catequese focaliza-se sobre a acção caritativa. Entre 1150 e 1300, é edificada uma vasta rede de hospitais e instituições de caridade... Em resumo, o sistema feudal produziu simultaneamente as suas cortes de pobres e as redes de protecção que os mantinham em contracto com todos os outros.»</span>
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<br />Deste modo, a interpretação marxista mostra como a sociedade feudal e em seguida a pós-feudal é capaz de se adaptar às transformações e perturbações sociais e permitiu introduzir por efeito da fraternidade o elemento solidário.
<br />De facto, todas estas fraternidades particulares (corporações de ofícios, associações de trabalho e de ajuda mútua, confrarias pias, fraternidade caritativas, ordens religiosas...) funcionavam segundo estatutos políticos muito precisos e rigorosos , tendo dado muitas vezes provas de democracia real (com eleições como <span style="font-style: italic;">modus operandi</span> mas que não esquecia a fonte principal) durante séculos. «<span style="font-style: italic;">Avoir voix au chapitre</span>»* é uma expressão do mais elementar e do mais eficaz funcionamente democrático. Ao diluir as fraternidades particulares numa fraternidade universal, mais ninguém pode ter «voto no capítulo» porque não existe «capítulo» universal. Os únicos votos que a fraternidade universal autoriza são os contados nas urnas. Deste modo, uma voz já não se faz ouvir, um homem deixa de falar, conta-se apenas o seu voto. Já não estamos mais no âmbito do acto de falar, estamos no da linguagem matemática. A uma democracia baseada na palavra como acto substitui-se uma democracia baseada sobre a contagem dos códigos (não sendo as sondagens mais do que tentativas desesperadas de conhecer o que os códigos querem dizer).
<br />Foi uma lei revolucionária (a Lei Le Chapelier de 14 de Junho de 1791) que aboliu as corporações, as associações de trabalho e de ajuda mútua, as assembleias de camponeses e de operários. Em 13 de Fevereiro de 1790, uma outra lei tinha abolido os votos religiosos. Esvaziando assim a noção de fraternidade das noções do corpo comum, de carne e de encarnação, de língua e de história comuns, os revolucionários aboliram a possibilidade de uma verdadeira democracia. É no momento em que os republicanos propunham a fraternidade como projecto político que eles aboliam as condições possíveis da sua aplicação.
<br />Os mais pessimistas dos hermeneutas da divisa revolucionária explicam que a fraternidade representa a palavra que permite fazer a articulação entre as duas outras palavras, antagonistas da divisa. Inclinando-se a liberdade para a direita e a igualdade para a esquerda, a única maneira de dilacerar a nação eterna guerra civil é a de superar os defeitos da direita e da esquerda por meio da fraternidade. Na altura de fazer o balanço, podemos dizer que mesmo élan nacional, as únicas vezes em que a liberdade e a igualdade emudeceram para deixar a fraternidade falar, foram os momentos em que se estava em guerra. Foi apenas na lama e no sangue que a nação quis que os homens fossem irmãos.
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<br />*Um expressão Francesa, que em Português equivale à expressão «Ter voto na matéria»
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<br />Fonte: O Livro Negro da revolução Francesa DIR. Renaud Escande
<br />APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5958870509526894657.post-11638068583584943742011-07-31T07:20:00.001-07:002011-07-31T15:18:21.258-07:00«Liberdade, Igualdade,Fraternidade» Ou a impossiblidade de ser Filho pt 3<div style="text-align: center;"><div style="text-align: left;"><span style="font-style: italic;">Da nossa dor Senhor, afastai o ódio ensinando-nos a ser misericordiosos, Ámen!</span><br /></div><br />LIBERDADE<br /><br /><div style="text-align: left;">A melhor descrição de liberdade, pensada pelos modernos e aplicada pela Revolução Francesa, encontra-se, sem dúvida, na obra de Simone de Beauvioir, <span style="font-style: italic;">Pour une Morale de L'Ambiguité</span>. Neste livro, onde a autora tenta honestamente fundar uma moral baseada sobre a liberdade, vejamos como ela descreve esta última: «[...] pretender o desvendar do mundo, querer-se livre, constitui um só e único movimento. A liberdade é a fonte de onde surgem todas as significações e todos os valores; é a condição original de qualquer justificação de existência; o homem que procura justificar a sua vida deve querer antes de mais e absolutamente a própria liberdade.»<br />Estabelecer, como faz Simone de Beauvoir, a liberdade como fonte de toda a moral, é propor que a vida humana se assemelhe a esses parafusos sem princípio nem fim que giram indefinidamente e cuja própria visão provoca vertigem, já que o olhar não pode deter-se sobre coisa alguma, pois a curva é contínua, mas não conduz a lado algum. Mesmo que mais adiante, na sua obra, a autora esteja bem ciente do risco e recuse a ideia de que a liberdade seja «este átomo epicurista que deriv[a]. não importa em que momento, não importa em que direcção», não impede que, se nada fundamenta a liberdade, ela não pode, portanto ter outras finalidades que não sejam ela mesmo.<br />Ao decretar legislativamente que os homens nasciam livres por natureza e por direito, os revolucionários fantasiaram a natureza e atribuíram ao direito o que ele não pode fazer.<br />Apenas se é livre por dom e engana-se aquele que está convencido de que pode garantir a perenidade de um dom decretando que ele é natural ou proclamando o direito a ele. Um dom é muito mais perene do que a natureza (que dá e torna a tirar, a começar pelo primeiro dos seus dons que é a vida); quanto ao direito escrito, um outro escrito pode anulá-lo, aí reside toda a sua fraqueza. O que existe pelo escrito pode cessar de existir por meio de uma outro escrito. Em contrapartida, o que é <span style="font-style: italic;">dado</span> não pode retomado, visto que o dom é uma extensão de si mesmo que nunca pode ser recuperada. Se Deus nos criou livres, é porque Ele mesmo se deu e não pode retomar-se sem nos destruir e sem se destruir.<br />Se os homens nascem livres, é porque isso se faria naturalmente e é, portanto contraditório decretá-lo por escrito. O que é escrito é justamente o que não é natural e tem necessidade desse escrito para existir.<br />Ao confundir e misturar as liberdades públicas (que existiam sob a realeza e de que o rei era o garante, pois que elas dependiam de ele manter a sua palavra, muito mais sólida do que o escrito) e a liberdade pessoal (cujo centro é a minha consciência), os revolucionários correram o risco de que elas se contradigam uma à outra e se impeçam de funcionar.<br />É o meu pai que me ensina a liberdade individual (em nenhum lado isto está escrito e todavia, desde a noite dos tempos, é assim) e é o rei que garante as liberdades públicas.<br />Foi um dos primeiros pensadores contra-revolucionários , Joseph de Maistre, que viu imediatamente que o problema da Revolução consistia no problema do escrito:<br /><br /><div style="text-align: left;"><span style="font-style: italic;">Quanto àquele que empreende escrever leis ou constituições civis, e que julga que, porque as escreveu, pôde conferir-lhes a evidência e a estabilidade adequadas, quem quer que seja este homem, particular ou legislador, e que o digam ou não, fica desonrado, porque, dessa maneira, prova que ignora igualmente o que é a inspiração e o delírio, o justo e o injusto, o bem e o mal: ora, esta ignorância é uma ignomínia, ainda que toda a massa do vulgo aplaudisse.</span><br /><br />Regressa agora à questão dos começos e das origens:<br /><br /><span style="font-style: italic;">Toda a instituição falsa escreve muito, porque sente a sua fraqueza, e procura apoiar-se [...], nenhuma instituição grande e real poderia estar fundada sobre uma lei escrita, já que os próprios homens, instrumentos sucessivos da instituição, ignoram aquilo em que deve tornar-se, e que o crescimento imperceptível é o verdadeiro sinal da duração, em todas as ordens possíveis de coisas.<br /><br /></span>A actual inflação legislativa, em que as leis se sucedem às leis que nem mesmo tempo têm tempo de serem regulamentadas antes de serem anuladas por outras leis, constitui a prova de que até os legisladores já não acreditam naquilo que fazem.<br />O meu pai ensina-me a educar a minha consciência de homem livre. É ele que me faz entrar no mundo dos homens onde devo aprender a discernir o bem e o mal porque a liberdade é em primeiro lugar e antes de tudo a capacidade de, no momento crucial, dizer «sim» ou «não».<br />Desde sempre e em todos os tempos, homens e mulheres devem ter dito, e deverão dizer, «não» ou «sim» quando tudo à sua volta conspira para que se calem. Sob a pior das ditaduras ou sob o regime mais liberal, ninguém está exonerado do dever de se pronunciar a título pessoal.<br />O grave erro da teoria da liberdade republicana é o de ter feito crer um regime de liberdades públicas (que se assemelha muito a este programa: «Nós ocupamo-nos de tudo, inclusivamente da vossa liberdade») possa instaurar a liberdade.<br />A liberdade é eminentemente pessoal e árdua. Ela é jorro intempestivo. Não se exerce senão para cada um e em momentos específicos. O homem deve fazer raramente prova de liberdade mas, quando tem de o fazer não deve desperdiçar essa oportunidade. Quando Jean-Paul Sartre escrevia: «Nunca fomos mais livres do que quando estivemos sob a ocupação Alemã», explicava bem que a liberdade apenas se pode exercer face àquilo que a nega. Não existem países livres e países «não livres», somente os homens o são, ou não. Foi preciso uma grave ignorância do que é a liberdade neste mundo que se diz «livre» para ousar uma tal pretensão.<br />A ideia, segundo a qual um regime de liberdades públicas protege a liberdade individual, é um logro, não pode senão eventualmente garantir contratos que liguem os homens entre eles. Uma liberdade conquista-se é nisso que consiste a sua própria essência. Pretender proteger a liberdade individual é aniquilá-la.<br />Há por detrás desta ideia de regime de liberdades públicas a ideia do progresso moral da humanidade e por conseguinte a negação da possibilidade do mal. Todo o mal não é senão um defeito que se vai poder erradicar por meio da educação ou da ciência que o Estado se encarrega de proporcionar a cada um. Tudo é susceptível de ser melhorado. O progresso vai balizar o progresso moral (e ainda menos político) na história da humanidade. Este desconhecimento do mal, esta recusa em reconhecer que cada homem cada mulher terá de lutar até ao fim dos tempos contra os mesmo - exactamente os <span style="font-style: italic;">mesmos</span> - males que os seus antepassados, conduziu ao inferno esta humanidade liberta.<br />O rei não era o garante da liberdade do homem (não tinha essa omnipotência), mas garantia as liberdades públicas, as que permitiam o viver em comum numa negociação constante entre os súbditos.<br />«Súbdito» não significa apenas «submisso», mas significa também «existir graças a e por um outro». Existir graças a, é existir por dom. O termo «súbdito» não foi, politicamente, lido senão em termos de submissão. Ora existe um outro elemento nesta palavra, que é este outro ao qual eu estou submetido. Um súbdito político existe porque um outro existe e, mais ainda, esse outro preocupa-se comigo e talvez queira mesmo que eu exista pessoalmente e politicamente. O súbdito político existe porque alguém, além dele, o deseja. Ser um súbdito político significa, pois, existir politicamente pela vontade de um mais forte e de uma mais poderoso e que este poder não serve em primeiro lugar para negar a existência do mais fraco, mas, antes para lhe conferir a existência política. O que a República recusou foi o dom da graça da existência política. Mas, ao recusá-lo, criou cidadãos que apenas existem pelo facto de estarem ali. Postados. Sem qualquer justificação. Um cidadão está portanto ali postado, tal como o está um chinquilho num jogo, a igual distância dos outros chinquilhos a ponto de uma máquina poder encarregar-se de os deslocar, de os levantar ou de os mudar de lugar. Já não é necessária a vontade humana nas relações dos chinquilhos entre eles.<br />Um súbdito, diversamente do chinquilho, nunca é anónimo, nunca é idêntico a um outro, porque ele existe por uma vontade humana. E compete a esta fonte garantir a minha liberdade pública, protegê-la e ser essa terceira pessoa que fará justiça quando ela for ameaçada.<br />No nosso sistema político actual em que conferimos a nós mesmos a nossa liberdade (tanto a liberdade interior como a liberdade política), que vale esta liberdade? Como posso ser eu mesmo o garante da minha própria liberdade? Que valor tem esta liberdade senão a própria liberdade que me dou a mim mesmo? Como posso conhecer o meu valor, e por conseguinte a minha liberdade, se mais ninguém além de mim a revela e me chama a ela?<br />E, finalmente, que relação mantenho com os outros, livres como eu? Se a minha liberdade me é atribuída por mim mesmo e se o meu próximo faz o mesmo que eu, é inevitável o entrechoque das liberdades ao ponto de reduzir a lei e o direito a esta falsa doutrina dotada de um falso bom senso: «A minha liberdade pára onde começa a de outro.» Que pobre liberdade, que mediocridade, que mesquinhez, que baixeza, quando a minha liberdade é tornar o outro ainda mais livre do que eu, lembrando-lhe quem lha conferiu. Não existe constrangimento entre as liberdades dos homens, mas sim comunicação mútua e interpelação constante.<br /><br />Fonte: O Livro Negro da revolução Francesa DIR. Renaud Escande «<br /></div></div></div>APhttp://www.blogger.com/profile/17444428525318744730noreply@blogger.com0