segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O Fundador do Cristianismo VI

Hoje seria tolice negar a vida e a obra magnífica de Jesus de Nazaré.
O famoso historiador inglês H. G. Wells disse que a grandeza de um homem pode ser medida por ‘aquilo que ele deixa para crescer, e se Ele introduziu uma nova mentalidade com um vigor que perdura após Ele’. Wells, embora não afirmasse ser cristão, reconheceu: “A julgar por este teste, Jesus ocupa o primeiro lugar”.
Em Antiguidades Judaicas, de Flávio Josefo, historiador e escriba judeu (37-100 d.C.), fariseu, ele cita: “Por essa época apareceu Jesus, homem sábio (...). Ele realizou coisas maravilhosas, foi o mestre daqueles que recebem com júbilo a verdade (...). Por denúncia dos príncipes da nossa nação, Pilatos condenou-o ao suplício da Cruz, mas os seus fiéis não renunciaram ao amor por ele (...). Ainda hoje subsiste o grupo que, por sua causa, recebeu o nome de cristãos.”
Descrição de Jesus por Publius Lentulus – carta encontrada em Aquileia (perto de Roma e Tibur) em 1280, escrita por Lentulus, “oficial de Roma na província da Judeia”, ao imperador Romão Tibério César: “existe nos nossos tempos um homem, o qual vive actualmente de grandes virtudes, chamado Jesus (...). Ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. (...). Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde”.
“Não será a história do fundador do cristianismo um produto da aflição, da imaginação e da esperança humana – um mito comparável às lendas de Krishna, Osíris, Átis, Adônis, [Dionísio] e Mitras?”, pergunta o célebre historiador Will Durant. Ele responde que, no primeiro século, negar que Cristo tivesse existido “parece não ter ocorrido nem mesmo aos mais severos oponentes do novo credo, judeus ou pagãos”. (Cf. A História da Civilização: Parte III – César e Cristo).
O historiador romano Suetónio (c. 69-140 d.C.), em sua história The Twelve Caesars (Os Doze Césares), disse a respeito do imperador Cláudio: “Visto que os judeus em Roma causavam contínua perturbação à instigação de Cresto [Cristo], ele os expulsou da cidade.” Isto ocorreu por volta do ano 52 d.C.. (Cf. Actos 18,1.2).
Note que Suetónio não expressou dúvidas a respeito da existência de Cristo. Nessa base concreta, e apesar de perseguição que punha em risco a vida, os cristãos primitivos proclamavam muito activamente a sua fé. É bem improvável que arriscassem a vida à base de um mito. A morte e a ressurreição de Jesus ocorreram em seus dias, e alguns deles eram testemunhas oculares desses eventos (Cf. 1 Coríntios 15,1-9).
O historiador Durante conclui: “Seria um milagre ainda mais incrível que apenas em uma geração uns tantos homens simples e rudes (pescadores muitos deles) inventassem uma personalidade tão poderosa e atraente como a de Jesus, uma moral tão elevado e uma tão inspiradora ideia de fraternidade humana.” 1

1- http://www.rainhamaria.com.br/Pagina/7263/Artigo-do-Padre-Jose-do-Vale-Provas-da-Existencia-de-Deus

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

É indissociável do seu Próprio testemunho manifestar-se como Deus, como aparece em todos os Evangelhos, com uma ligeira diferença de grau entre os Sinópticos e do S. João. Apenas pondere sobre isso! Reivindica ser o Messias prometido, o cumpridor da Lei e dos Profetas, o fundador e legislador de um novo Reino Universal, a Luz do Mundo, o Mestre de todas as Nações e Idades, de cuja autoridade não há recurso. Ele afirma ter vindo a este Mundo para o salvar e libertar do jugo do Pecado, tarefa que nenhum Ser apenas Humano pode fazer. Afirma ainda o poder de perdoar os pecados na Terra, que frequentemente usa esse poder, e foi para os pecados da Humanidade, como ele predisse, que ele derramou o seu próprio sangue. Ele convida todos os Homens a segui-lo, e que Promete a Paz e Vida Eterna a todo aquele que nele crê. Ele alega a pré-existência antes de Abraão e de todo o Mundo. Dispôs na Cruz lugares no Paraíso. Ele dirigiu aos seus Discípulos para baptizarem todas as nações, ele coordena-se com o Eterno Pai e o Divino Espírito, e promete estar com eles até à consumação dos tempos e voltar em Glória ao Mundo para Julgar todos os Homens. Ele, o mais Humilde e Simples, faz com que estas pretensões espantosas sejam Naturais e Fáceis. Ele nunca fraqueja, nunca pede desculpas, nunca explica, Ele proclama-se como a Verdade auto-evidente, mas nunca sentimos qualquer incongruência nem pensar de arrogância e presunção.
E, no entanto este testemunho, se não é verdadeiro, está cheio de blasfémia e loucura, no entanto esta remota hipótese não pode permanecer um momento sobre a Pureza Moral e Dignidade de Jesus, revelada nas suas Palavras e Obras, reconhecidas pelo consentimento Universal. Um Auto-Engano por parte de Cristo em matérias tão decisivas, e em todos os aspectos tão Clara e Sólida, está igualmente fora de questão. Como poderia Ele ser um Entusiasta ou um Louco que nunca perdera o equilíbrio da sua Mente, que navegou serenamente em todas as dificuldades e perseguições, como o Sol acima das Nuvens, que Respondeu sempre Sabiamente a todas as questões maliciosas, previu calmamente e deliberadamente a sua Morte na Cruz, sua Ressurreição no Terceiro Dia, a efusão do Espírito Santo, a fundação da sua Santa Igreja, a destruição de Jerusalém, predições que foram cumpridas literalmente? Um Carácter tão Original, tão Completo, tão uniformemente Coerente, tão Perfeito, tão Humano e no entanto acima de toda a Grandeza Humana, não pode nem ser uma Fraude nem uma Ficção. O Poeta, assim como foi bem dito, seria neste caso maior do que o Herói. Seria preciso mais de que um Jesus para inventar um Jesus.
Estamos, pois inaptos para reconhecer a Divindade de Cristo, e a razão Própria deve curvar-se no incrédulo silêncio perante a tremenda Palavra: “Eu e o Pai somos Um!” e responder cépticos com Tomé : “Meu Senhor e Meu Deus!”.

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