sexta-feira, 31 de julho de 2009

O Fundador do Cristianismo V

Se somos Católicos, porque procurámos bens que perecem, não nos disse Cristo "Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os corroem, e onde os ladrões arrombam e furtem", mas já poucos ensinam, o desprezo pelos bens terrenos, oh esposa de Cristo! Vais deixar o teu amado sozinho na Cruz, já não confias nas suas palavras "Mas acumulai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam." pois vai a correr para o teu amado, para o teu esposo, pois Ele amou-te, até à morte, e morte de Cruz, assim vai atrás dele, "Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração." O nosso tesouro é Cristo, porque Ele amou-nos, até à Cruz.

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

Quem é que não encolheria ao tentar descrever o carácter moral de Jesus, ou, depois de tê-lo tentado, não estar satisfeito com o resultado? Quem pode esvaziar um oceano em um balde? Quem (podemos perguntar com Lavater) “pode pintar o pintor a Gloria do Sol nascente com um carvão?” Nenhum ideal artístico chega até a realidade neste caso, embora possam superar outras realidades. Melhor e Santo é um Homem, mais ele sente a necessidade de perdão, mais ele fica longe do seu próprio padrão de excelência no entanto imperfeito. Mas Jesus, com a mesma Natureza Humana, foi tentado como nós, no entanto nunca cedeu, nunca teve motivos para lamentar qualquer pensamento, palavra, ou acção, nunca precisou de perdão, ou conversão, ou reforma, nunca caiu fora da Harmonia com o Pai Celestial. Sua vida toda foi um ao contínuo de auto-consagração para a Glória de Deus e do eterno bem-estar dos seus concidadãos, Homens. Um catálogo de Virtudes e Graças, completo, iria dar-nos uma visão mecânica. É a Pureza Imaculada Pura e Perfeita de Jesus, reconhecido pelos amigos quer pelos inimigos, é esta Harmonia e Simetria de todas as Graças, do Amor de Deus e Amor do Homem, da Dignidade e Humildade da Força e da Ternura, da Grandeza e da Simplicidade, de Auto-Controlo e Submissão, da Força Activa e Passiva. É em uma palavra, a Perfeição Absoluta, que eleva o Seu Carácter acima de todos os outros Homens e faz que seja uma excepção a uma regra universal, um milagre moral na História. É irrelevante instituir comparações com Santos e Sábios, antigos ou modernos. Mesmo o infiel Rousseau foi forçado a exclamar: “Se Sócrates viveu e morreu como um sábio, Jesus viveu e morreu como um Deus.” Aqui é mais do que o céu estrelado acima de nós, que encheram a alma de Kant com a crescente referência e temor. Aqui está o Santo dos Santos da Humanidade, aqui está, a Própria Porta do Céu.
Indo ao ponto em admitir a Perfeição Humana de Cristo, como o Historiador poderia fazer o contrário? Nós somos conduzidos a um passo mais longo, para o reconhecimento das suas incríveis reivindicações e obras, que são verdadeiras, ou então destruiremos todas as fundações de admiração e reverência no qual ele é unanimidade. É impossível construir a vida de Cristo sem admitir seu carácter sobrenatural e miraculoso.
A Divindade de Cristo, e toda sua missão como Redentor, é um artigo de fé, e, como tal, acima da demonstração lógica ou matemática. A encarnação ou a união da Divindade infinita com a Humanidade finita, em uma Pessoa é, o mistério dos mistérios. “O que pode ser mais glorioso do que Deus? O que mais vil do que a Carne? Que mais maravilhoso do que Deus na carne e osso?”101 Ainda com a excepção de todos os Dogmas da Igreja que fica fora do campo do Historiador, a Divindade de Cristo tem um poder de evidência que força irresistivelmente a mente e reflexão do Historiador, ao passo que a negação da sua Pessoa a torne num enigma inexplicável.

terça-feira, 28 de julho de 2009

O Fundador do Cristianismo IV

"No mundo tereis tribulações, mas tende confiança; Eu Vençi o Mundo!" Caminhar com Cristo, é caminhar sobre as àguas, deste mundo, mas se até São Pedro começou afundar por falta de Fé, quanto mais nós, simples Pecadores, que não ousámos segui-lo sobre estas mesmas àguas. Sim, no Mundo poucos são os trabalhadores, que se deixam conduzir pelo Pai, mas já Cristo dizia, "se não voltardes a ser como as Crianças, não podereis entrar no Reino dos Céus", assim devemos aprender com elas, para quando o Senhor da Boda convidar-nos a ir ter com Ele para o banquete, ir-mos como as crianças, a correr sobre as àguas maravilhadas com o milagre, pois estas são assim, simples e puras, mas se formos como Homens, iremos cautelosos e com medo, até acabarmos no fundo do mar, sufocados pelas coisas do mundo. Pois os homens dizem: "Comprei um campo, e preciso de ir vê-lo; peço-te que me dispensas. E outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e tenho que ir experimentá-las; peço-te que me dispenses. E outro disse: Casei-me, e por isso não posso ir." e por isso Jesus disse: "muitos são chamados, mas poucos os escolhidos"...
Foi uma entre muitas das parábolas, que no Ano da Graça do Senhor, Cristo ensinou ao Mundo, foi por meio de Jesus Cristo que o Mundo viu a Salvação, no qual todos os dias ensinava o Caminho a seguir, a Verdade a dizer, e a Vida a viver, por essa razão São Paulo escreveu "Sede meus imitadores, como também sou de Cristo" porque Ele é "a Verdade, o Caminho e a Vida".


Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de
Philip Schaff

Os Milagres ou Sinais que acompanhavam os seus ensinamentos são sobrenaturais, mas não antinaturais, exposições do seu poder sobre o Homem e a Natureza, nenhuma violação da Lei, mas a manifestação de uma Lei Superior, a superioridade do Espírito sobre a matéria, a Superioridade da graça Divina sobre a Natureza Humana. Estas são do mais elevado Moral e de um profundo significado simbólico, alertado por Pura Benevolência Divina, e destinado para o Bem do Homens, em contraste impressionante com os escritos decepcionantes, inúteis e com absurdos milagres da ficção apócrifa. Estes foram realizados sem nenhuma ostentação, com grande simplicidade e facilidade, como simplesmente são chamados as suas “obras”. Eles foram a prova prática da sua Doutrina e o reflexo natural da Divindade da Sua Pessoa. A ausência de grandes feitos Humanos num Homem tão maravilhoso seria a sua maior obra.
A Sua Doutrina e Milagres foram seladas com a mais Pura e Santa Vida privada e pública. Ele pode desafiar os seus mais ferozes adversários com a pergunta: “Qual de vocês me aponte o pecado?” bem sabendo que eles não poderiam apontar um único local.
Até que enfim ele completou a sua obediência activa pela obediência passiva do sofrimento em alegres renúncias à Santa Vontade de Deus. Odiado e Perseguido pela hierarquia Judaica, traído por Judas em suas mãos, acusado por falsas testemunhas, condenado pelo Sinédrio, rejeitado pelo povo, negado por Pedro, mas declarado Inocente pelo representante da Justiça e Direito Romano, rodeado pelo Pranto da Sua Mãe e seus Discípulos, revelando nessas negras horas, pelo Silêncio e a Palavra, a mansidão de um Carneiro e a Dignidade de um Deus, orando por seus assassinos, dispensando ao Ladrão Arrependido um lugar no Paraíso, encomendando a Sua Alma ao Seu Pai Celestial, morreu, com a Exclamação: “Está consumado!” Morreu antes de ter chegado à primeireza da Masculinidade. O Salvador do Mundo um Jovem! Ele morreu na vergonhosa morte de Cruz, o Justo para os Injustos, o Inocente pelos Culpados, uma Livre autodeterminação de sacrifício de Amor Infinito, para Reconciliar o Mundo com Deus. Ele conquistou a morte e o pecado no próprio terreno destes, e portanto, Resgatados e Santificados todos os que estão dispostos a Aceitar os Seus Benefícios e de seguir o Seu Exemplo. Ele institui a Santa ceia, para perpetuar a memória e renovar a sua morte para que a potência do Seu Sangue expiatório limpe e renove os Homens até ao fim dos tempos.
No Terceiro dia ele ergueu-se do túmulo, o Conquistador da morte e do inferno, o Príncipe da Vida e da Ressurreição. Ele apareceu vária vezes aos Seus Discípulos, ele ordenou que se pregasse o Evangelho da Ressurreição a toda a Criatura, Ele Tomou posse do Seu trono Celestial, e pela efusão do Espírito Santo, ele fundou a Igreja, que desde então Protegeu, Nutriu, e Confortou, e com a qual Prometeu Habitar, até à Sua Vinda repentina em Glória para o Julgamento dos Vivos e dos Mortos.
Isto é um pequeno Esboço da História que os Evangelistas nos dizem com simplicidade da Fé, no entanto com efeito mais geral e mais durável do que poderia ser produzido pela arte mais elevada da composição Histórica. Eles modestamente absteram-se de adicionar a suas próprias impressões do registo das Palavras e Actos do Mestre na qual “Contemplaram a sua Glória, a Glória que possui como Filho Unigénito do Pai, cheio de Graça e Verdade.”

domingo, 26 de julho de 2009

O Fundador do Cristianismo III

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça porque eles serão fartos.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguiram e, mentindo, disserem todo mal contra vós por minha causa.
Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós.

Cristo o Senhor da História, que iluminou o mundo durante apenas três anos, com a sua doutrina Divina, abriu-nos o Céu e mostrou-nos o caminho verdadeiro para o alcançar, pois "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?"

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

Ele começou seu ministério público, no trigésimo ano da Sua Vida, após a inauguração messiânica pelo Baptismo de João, e após a provação no deserto messiânico como contrapartida da tentação do primeiro Adão no Paraíso. O seu ministério durou apenas três anos e ainda nesses três anos é o mais profundo significado condensado na História da Religião. Nenhuma grande Vida passou tão rápida, tão silenciosamente, tão humildemente, tão distante do barulho e agitação do Mundo, e nenhum tão grande Vida após seu fim, excitou tal interesse universal e durável. Ele estava ciente deste contraste: Ele previu a sua mais profunda humilhação até à morte na Cruz, e as subsequentes irresistíveis atracções desta Cruzada, que pode ser percebido no dia a dia onde o seu Nome é conhecido. Ele que pôde dizer, “Se eu for erguido na Terra, atrairei todos os Homens para mim”100 sabia mais do curso da História e do coração do Homem do que todos os Sábios e legisladores antes e depois dele.
Ele escolheu doze Apóstolos para os judeus e Setenta discípulos para os Gentios, não entre os letrados e líderes, mas entre os analfabetos pescadores da Galileia. Ele não tinha casa, nem propriedades, sem amigos entre os poderosos e ricos. Algumas Mulheres piedosas de vez em quando enchiam a sua bolsa, que estava nas mãos de um ladrão e um Traidor. Jesus associou-se com publicanos e pecadores, para erguê-los a uma vida Nobre e Santa, e começou a sua reforma entre as classes inferiores, que eram negligenciados e desprezados pelas orgulhosas elites reinantes. Ele nunca encontrou o favor dos ricos, mas incorreu nos seus ódios e perseguições. Ele nunca lisonjeou os preconceitos dos seus tempos, mas criticou o pecado e o vício entre os grandes e pequenos, direccionando as Suas mais severas palavras para os líderes cegos, os Fariseus Hipócritas, que se sentavam na cadeira de Moisés. Ele nunca incentivou as mundanas esperanças Messiânicas do povo, mas retirou-se quando estes queriam declará-lo Rei, e declarou ao representante do Império Romano que o Seu Reino não era deste Mundo. Ele anunciou aos Discípulos o seu próprio Martírio, e prometeu-os a estes somente nesta vida o mesmo Baptismo de carne. Pregando pela Palestina, muitas vezes cansado das viagens, mas nunca da sua obra de amor, fazendo o Bem para as almas e corpos dos Homens, falando palavras de Espírito e de Vida, fazendo poderosos e misericordiosos Milagres.
Ele ensinou a mais pura doutrina, como uma revelação directa do seu Pai Celestial, a partir da sua Própria intuição e experiência, e com um poder e autoridade na qual comandou a uma incondicional confiança e obediência. Ele elevou-se acima dos preconceitos de partidos e seitas, acima das superstições do povo e do seu tempo. Ele abordou o coração do Homem nu e tocou rapidamente na consciência deste. Ele anunciou a fundação de um Reino Espiritual, que nascesse da mais pequena semente para uma grande árvore, e, crescendo como fermento por dentro, gradualmente permeia-se todas as Nações e Países. Esta colossal ideia, nunca tinha incorporado a imaginação dos Homens, na qual nele ocupou rapidamente mesmo na hora mais cruel da Humilhação, perante o tribunal do Sumo-Sacerdote e do Governador Romano, e quando suspenso como um ladrão na Cruz; mas a Verdade desta ideia está ilustrada em cada página da História da Igreja e em todas as missões Cristãs na Terra.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O Fundador do Cristianismo II

"Meu Senhor e Meu Deus" foi o que Tomé disse a Jesus ressuscitado, e com ele somos convidados a confessá-lo também perante a obra divina que Jesus operou e hoje opera no mundo até ao fim dos tempos, pois Deus venceu o mundo não pela força, mas pela fraqueza da Cruz e da morte, pois até Napoleão, Imperador Francês confessou "Com todos os meus exércitos e generais, por um quarto de século não consegui subjugar nem um único continente. E esse Jesus, sem a força das armas, vence povos, e culturas por dois mil anos". É certo que segundo o mundo o mais forte está destinada a dominar, e por isso o homem permaneceria sempre nas garras do pecado, pois este era mais forte, e o mais forte dominaria sempre, como a nossa razão reconhece, e como a TEORIA da evolução descreve, mas foi grande a obra de Deus, foi como uma nova criação, pois criação é amor, porque amor é criação, assim Deus, do nada, criou o Universo, amando, pois criar é amar, é ser Divino porque Deus é amor. Este é o poder de Deus, é o poder do amor que tira do nada, tudo, inconcebível para o mundo, mistério para o homen que conta zero mais zero igual a zero, mas para quem ama, é igual a infinito. Esta é a conta de Deus, do nada, tudo, da escuridão tira a luz, do deserto faz jorrar àgua, da Cruz tira alegria, da morte floresce a vida, assim o Amor renova todas as coisas "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes. Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação. Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria; Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos. Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens."

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de
Philip Schaff

Jesus Cristo veio ao mundo no reinado de Augusto César, o primeiro imperador Romano, antes da morte de Herodes o Grande, no ano Zero da tradicional data da nossa Era. Ele nasceu em Belém da Judeia, na linha real de David, de Maria “A Serva de Deus e Virgem Mãe”. O mundo estava em Paz, e as portas de Jano foram fechadas apenas a segunda vez na História de Roma. Existe uma aptidão poética e moral nesta coincidência: esta garantiu uma audiência por parte dos gentios, para a mensagem delicada da paz que poderia ter morrido afogada nas paixões das guerras e do clamor das armas. Os Anjos do Céu proclamaram a Boa-Nova com cânticos de Louvor. Pastores Judaicos dos campos vizinhos de Belém, e sábios do Extremo Oriente cumprimentaram o recém-nascido com a homenagem de corações crentes. O Céu e a Terra se uniram em alegre adoração ao redor do Deus Menino, sendo a festa deste Evento celebrada ano para ano entre altos e baixos, ricos e pobres, velhos e jovens, em todo o mundo Civilizado. A ideia de uma infância perfeita, sem pecado e Santa, sendo verdadeiramente Humana e Natural, nunca tinha estado antes na mente de um Poeta ou de um Historiador, e quando a lendária fantasia dos evangelhos Apócrifos, tentaram preencher o silêncio dos Castos Evangelhos, pintaram prodígios anti-naturais de uma criança em que os animais selvagens, árvores, e ídolos se curvavam, ele que mudava as bolas de argila em pássaros que voavam para divertimento dos seus companheiros. A juventude de Jesus Cristo está velada em Mistério. Sabemos apenas um facto, mas um muito significativo. Aquando em menino de doze anos, ele espantava os doutores no Templo por suas perguntas e respostas, sem os repelir pela imodéstia da sua prematura Sabedoria, e encheu seus Pais com reverência e temor pela sua absorção nas coisas do seu Pai Celestial, no entanto foi sujeito e obediente a eles em todas as coisas. Também aqui, há uma clara linha de distinção entre o milagre sobrenatural da História e os prodígios anti-naturais da ficção dos evangelhos apócrifos, no qual representam Jesus, respondendo as mais instruídas das mais perplexas questões acerca da astronomia, medicina, física, metafísica e psicologia.98 A condição externa e a sua vida na sua Juventude estão em nítido contraste com o surpreendente resultado da sua vida pública. Ele cresceu discretamente e despercebido numa vila montanhosa insignificante da Galileia, longe da cidade de Jerusalém, das escolas e bibliotecas, sem nenhum meios de instrução salvo aqueles que estavam abertos para ao Judeu mais humilde – os cuidados dos Pais devotos, as belezas da Natureza, os serviços da Sinagoga, a secreta comunhão da alma com Deus, e as Escrituras do Velho Testamento, que registou, na forma e profecia o Sua Próprio Carácter e Missão. Todas as tentativas que tentam elaborar a sua Doutrina derivadas de escolas e seitas existentes têm falhado completamente. Ele nunca se refere às tradições dos anciões excepto quando se lhes opõe. Dos Fariseus e Saduceus diferiu igualmente, e provocou sua hostilidade mortal. Com os Essénios ele nunca entrou em contacto. Ele era independente da Aprendizagem e Literatura Humana, das escolas e dos partidos. Ele ensinou ao Mundo como não devesse nada ao Mundo. Ele veio do céu e falou, para fora da plenitude do Seu Relacionamento Pessoal com o Grande Pai. Ele não era estudioso, nenhum artista, nem orador, no entanto, foi mais Sábio do que todos os sábios, Ele falou como nunca o Homem falou, e marcou a sua Geração e todas as outras que se seguiram e seguem, como nenhum Homem jamais fez ou pode fazer. Daí a surpresa natural dos seus contemporâneos, expressa nesta questão: “De onde é que isto Lhe vem e que sabedoria é esta que Lhe foi dada?”99

segunda-feira, 20 de julho de 2009

O Fundador do Cristianismo

Existiu, vivendo na Judéia e regiões próximas, no século I, um judeu de nome Jesus. Filho de uma jovem descendente de Davi e de um artesão (por adopção ou não), provavelmente um carpinteiro, também da família do grande rei. Este homem fez milagres, juntou discípulos, arrebatou multidões, fundou uma Igreja, e foi pregado numa cruz com crueldade incomum. Ressuscitou dos mortos e, em seu Nome, muitos prodígios ocorreram. Há duas fontes distintas e independentes dos evangelhos, e ambas afirmam isso. É o que basta para a ciência histórica confiar no que dizem.
Em seu nome muitos morreram, para lhe serem fiéis. As fontes históricas disso são ainda mais copiosas. Sabemos, por relato próprio ou de terceiros, o que os primeiros cristãos defendiam. E encontramos coerência incrível entre o que esses homens defenderam e a vida e ensinamentos daquele nazareno. E como isso se chocava com a cosmovisão dos povos e do tempo em que suscitou. Também sabemos que a fidelidade, mais do que umas ideias teóricas, naquele Homem era tão radical que levou inúmeros, como nunca antes nem depois visto (excepto no seio do próprio Cristianismo), a preferir morrer a transigir, morrer a trair aquele Jesus. Tudo isso é cientificamente certo....
O fato do Cristianismo alterou a história como nenhum outro poderia ser capaz. Os eventos mundiais dos séculos recentes, como as revoluções burguesas e as grandes guerras fizeram menos para a alteração do curso histórico que aquele facto, localizado numa faixa estreita de terra entre o Mediterrâneo e a Mesopotâmia, de meros 3 anos de duração que foi a vida pública de um único homem.
Contestar a realidade da magnificência de Jesus, de sua realidade como Cristo, e de sua importância acima de todo homem: o Nome que está acima de todo outro Nome, não é coisa para cépticos. É coisa de quem prefere crendice à razão. Prefere acreditar em mentiras por preconceito de aceitar milagres a submeter-se à verdade evidentíssima apresentada pela história. É mais teimoso e turrão em aceitar os factos evidentes que qualquer crente ou supersticioso. Deixa de lado sua razão para se apegar a uma crença sem fundamento, em nome de uma ciência que defende com palavras, mas não aceita os seus veredictos. 1

1-http://www.veritatis.com.br/article/5820/da-historicidade-do-cristo-da-fe

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de
Philip Schaff

Quando “a Plenitude dos tempos” chegava, Deus enviou o seu único filho gerado não criado “o Desejado de todas as Nações” para redimir o mundo da maldição do pecado, e estabelecer um Reino Eterno da Verdade, do Amor, e da Paz para todos os que crerem em seu nome. Em Jesus Cristo uma História preparatória Divina e Humana chega ao seu fim. Nele culmina todas as revelações precedentes de Deus aos Judeus e aos Gentios, e nele estão preenchidos os mais profundos desejos e esforços pela redenção do Ser-Humano. Em sua Natureza Divina, como Logos, é de acordo com S. João, o Filho Eterno do Pai, no qual todas as coisas foram criadas e manifestadas, sendo concluídas na sua encarnação. Em sua Natureza Humana, Jesus de Nazaré é como o fruto maduro do crescendo das Religiões da Humanidade, com ancestrais Humanos, que S. Mateus (o evangelista de Israel) segue até Abraão, e S. Lucas (o evangelista dos Gentios), até a Adão, o Pai de todos os Homens. No seu Corpo habita toda a plenitude da Divindade, e nele também é realizado ideal da virtude e piedade Humanas. Ele é a verdade eterna, e a própria vida Divina, juntou-se pessoalmente com a nossa natureza, ele é o nosso Senhor e nosso Deus, mas, ao mesmo tempo, carne da nossa carne e ossos dos nossos ossos. Nele está resolvido o problema da Religião, a reconciliação e a comunhão do Homem com Deus, sendo que nós não poderemos esperar uma maior revelação de Deus, nem nenhuma realização divina mais elevada no Homem, pois Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Mas, como Jesus Cristo, assim, fecha toda a História precedente, por outro lado, ele começa um Futuro interminável. Ele é o Autor da nova criação, o segundo Adão, o Pai da Humanidade regenerada, a cabeça da Igreja “que é o seu Corpo, a plenitude Dele que enche tudo em todos”. Ele é a Fonte Pura do fluxo da Luz e da Vida, no qual flui através de todas as Nações e Idades interruptamente, até que a Terra esteja cheia do seu Louvor, e toda a Língua confesse que Ele é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
A difusão universal e o domínio absoluto do Espírito e da Vida de Cristo, será também o fim da História Humana, e o iníçio de uma gloriosa eternidade. É grande e difícil tarefa do biógrafo de Jesus para mostrar como Ele, por desenvolvimento externo e interno, de acordo com as condições de um determinado povo, e do País, passou a ser de facto o que Ele tinha em mente e destinado, e que vai continuar a ser para a Fé Cristã, o Homem-Deus e Salvador do Mundo. Sendo Divino e Eterno, não poderia tornar-se Deus, mas como Homem estava sujeito às leis da vida humana e do gradual crescimento. “Cresceu em Sabedoria e em Estatura, e no favor de Deus”96 embora era o Filho de Deus, “contudo aprendeu a obediência por aquilo que sofreu, e tendo sido feito perfeito, tornou-se o Autor da Salvação eterna, em todos os que Crerem”.97 Não há nenhum conflito entre o Jesus Histórico e os ideais da fé de Cristo. A plena compreensão da sua verdadeira vida Humana, pela sua própria perfeição e elevada acima de todos os outros Homens antes e depois dele, conduzirá necessariamente a uma admissão do seu Próprio testemunho a respeito da sua Divindade.

“Profunda ferida as tuas raízes deixaram, ó Celeste Videira,
dentro do nosso terreno fertilizado!
O maior dos Homens e ainda maior Deus,
A flor do Homem-Deus!”

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Posição central de Cristo na História do Mundo

Ainda antes de falarmos de Cristo e da sua Igreja, um pequeno resumo do que foi dito nas últimas postagens, ou seja, como o mundo foi preparado pela providênçia para a vinda de Cristo, no Judaísmo, pela revelação directa ao povo no qual este deveria nascer, e no Paganismo pela luz do "logos", da razão, que acabou num "grito impotente pela redenção da humanidade". Assim como Autor bem salienta, Cristo é o centro da história, o Sol da Humanidade, pois “Todas as coisas foram criadas por ele, e para ele”.

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

Para ver claramente a relação da Religião Cristã com a História da humanidade anterior a Cristo, e para apreciar a sua vasta influênçia sobre todas as idades futuras, devemos primeiro olhar a preparação que existia em termos políticos, morais, religiosas e condição do mundo para o advento de nosso Salvador.
Como a religião é a mais profunda e sagrada preocupação do homem, a entrada da religião cristã na história é o mais importante de todos os eventos. É o fim do antigo mundo e o começo de um novo. Foi uma grande ideia de Dionysius “The Little” para datar os tempos a partir do nascimento do nosso Salvador. Jesus Cristo, Deus-Homen, o Profeta, Sacerdote, e Rei da Humanidade, é de facto, o centro e o ponto de viragem, não só da cronologia, mas de toda a história, e a chave para todos os seus mistérios. Em torno dele, como o sol do universo moral, giram em suas várias distâncias, todas as nações e todos os eventos importantes, na vida religiosa do mundo, e tudo, directamente ou indirectamente, conscientemente ou inconscientemente é para glorificar o seu nome e a avançar a sua causa. A história da Humanidade antes do seu nascimento deve ser vista como um preparação para a sua vinda, e a história depois do seu nascimento como uma gradual difusão do seu espírito e o progreso do seu Reino “Todas as coisas foram criadas por ele, e para ele”. Ele é “o desejo de todas as Nações”. Ele apareceu “na plenitude dos tempos,”45 quando o processo de preparação acabou, mostrando a necessidade da divulgação da rendenção total do mundo.
Esta preparação para o Cristianismo começou exactamente na criação do Homem, que foi feito à imagem e semelhança de Deus, e destinado a comunhar com Ele através do seu Eterno Filho; e com a promessa de salvação que Deus deu para os nossos primeiros pais, como uma estrela de esperança para guiar - nos através das trevas do pecado e do erro.46 Vagas memórias do primitivo paraíso e da queda no pecado, e esperanças numa futura redenção, sobreviveu mesmo no paganismo.
Com Abraão, 1900 anos antes de Cristo, o desenvolvimento religioso da humanidade separou – se em dois eixos independentes, e, nas direcções muitos diferentes de ramos de Judaísmo e Paganismo. O seu encontro e união, finalmente em Cristo como o comum salvador, o cumpridor das profecias, o desejado e as esperanças do mundo antigo. Enquanto ao mesmo tempo ambas as religiões com os seus elementos ímpios presseguiam e lutavam contra Ele e seus seguidores, e assim sucessivamente revelavam todo o seu poder de verdade e amor.
Como o Cristianismo é a reconçiliação e união de Deus com o Homem através de Jesus Cristo, o Deus – Homem, ela deve ter sido precedida por um duplo processo de preparação, uma abordagem de Deus ao homem, e uma abordagem do Homem a Deus. No Judaísmo a preparação é directa e positiva, procedendo de cima para baixo, e terminando com o nascimento do Messias. No Paganismo indirectamente, e, principalmente, mas não exclusivamente, negativa, procedente de baixo para cima, e que termina com um grito impotente pela redenção da humanidade. No Judaísmo temos uma revelação espeçial ou de auto-comunicação do único e verdadeiro Deus através da palavra e da escritura, crescendo cada vez mais clara, até, finalmente o divino Logos aparece na natureza humana, para que esta se una a ele Deus; Aqui o Homem guiado pela grande providênçia de Deus, e iluminado pelo o Logos brilhando nas trevas,47 Ainda sem ajuda directa da revelação, e sozinho para “caminhar nos seus próprios caminhos,”48 “a fim de que os Homens procurem a Deus e se esforçem por encontrá-lo.”49 No Judaísmo a verdadeira religião é preparado para o homem, no Paganismo o Homem é preparado para a verdadeira religião. Ali a divina Substançia encarna, aqui as formas humanas são moldadas para reçebe-lo. A forma é parecida com a parábola do filho pródigo, nesta o filho mais velho pede a sua parte da fortuna, e sai de casa, gastando tudo o que tinha cai como num abismo de perdição, arrependido volta à casa do seu pai que o recebe com muito amor.50 O Paganismo é a noite escura, cheia de trevas e medo, mas também como misterioso presságio, a da ansiosa espera pela a luz do dia. O Judaísmo, o amanhecer, cheio de esperança e promessa, ambos perdem-se no sol do Cristianismo, atestando a sua pretensão de ser a única verdadeira e perfeita religião para humanidade.
A preparação do paganismo foi parte intelectual e literária, parte política e social. A primeira é representada pelos Gregos, esta última pelos Romanos. Jerusálem, a cidade Santa, Atenas, a cidade da Cultura, e Roma, a cidade do Poder, podem se erguer pelos os três factores na preparação histórica, que acabou no nascimento do Cristianismo.
Este processo de preparação da redenção na história do mundo, o crescimento do paganismo à procura do “Deus desconhecido”51 , e a reconfortante esperança do Judaísmo, repete-se em cada indivíduo crente; Pois o Homem foi feito para Cristo, e “o seu coração é inquieto, até que encontra Cristo”

terça-feira, 14 de julho de 2009

Judaísmo e Paganismo em Contacto II

Continuação da anterior Postagem!

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

2. Por outro lado o Paganismo Greco-Romano, através da sua Língua, Filosofia, e Literatura, não exerceu nenhuma influênçia para suavizar o dogmatismo das classes mais cultas e elevadas dos Judeus. Geralmento os Judeus da dispersão que falavam o idioma Grego, “Helenistas”, como eram chamados foram muito mais liberais do que os chamados “Hebreus” os Judeus ou Palestinianos, que mantiveram a sua Língua Mãe. Isto é evidente nos Missionárisos dos Gentios, Barnabé de Chipre e Paulo de Tarso, e em toda a Igreja de Antioquia, em contraste com os da Igreja de Jerusalém. Os Helenistas cristãos eram a natural ponte para os Gentios. O mais notável exemplo de uma união, embora a beirar a Gnose e um pouco fantasiosa, de uma combinação de elementos Judaicos e Pagãos encontra-se nos círculos culturais, em cidades Egípçias, Alexandria, e no sistema de PHILO, que nasceu por volta do ano 20 B. C. e viveu até ao ano 40 A.D. , mas nunca entrou em contacto com Cristo ou com os Apóstolos. Este Judeu, procurou harmonizar a religião de Moisés com a filosofia de Platão com a ajuda de uma arbitrariedade, mas engenhosa interpretação alegórica de Antigo-Testamento, e dos Livros da Sabedoria e dos Provérbios, ele deduziu uma doutrina do Logos tão supreendente como a do Evangelho de João, que muitos expositores pensam que é necessário atribuir ao Apóstolo uma familiaridade com os escritos, ou pelo menos com a terminologia de Philo. Mas a especulação de Philo é para o Apóstolo “Verbo feito carne”, como a sombra para o corpo, ou um sonho para a realidade. Ele não deixa espaço para a ideia da encarnação, mas a coincidênçia da sua especulação com a grande verdade é muito espantosa91. Os Curandeiros (servidores) ou Adoradores, uma mística e ascética seita no Egipto, carrega este Judaísmo Platónico na vida prática, mas eram, naturalmente e igualmente mal sucedidos em unir as duas religiões em uma maneira vital e permanente. Tal união somente podia ser efectuada por uma nova Religião revelada do céu92. Bastante independente do Judaísmo filosófico de Alexandria era os Samaritanos, uma raça misturada, que também combinava, embora de uma maneira diferente, os elementos da Religião Judaica e Pagãos93. Eles datam do período do exílio. Eles mantiveram o Pentateuco, a circuncisão, e a espera messiânica mundana, mas mantinham o seu próprio templo no Monte Gerizim, e odiavam mortalmente os Bons Judeus. Entre estes o Cristianismo, como seria mostrado no diálogo entre a mulher da Samaria e Jesus,94 e as pregações de Filipe,95 encontraram o acesso fácil, mas como entre os Essénios e os Servidores não passava de uma forma de Heresia. Simon Magus, por exemplo, e alguns outros hereges, são representados pelos os escritores do cristianismo primitivo como os primeiros emissores do gnosticismo cristão.
3. Assim foi preparado o caminho para o Cristianismo por todos os lados, positivamente e negativamente, directa e indirectamente, na teoria e na prática, pela verdade e pelo erro, pela falsa crença e pela incredualidade dos irmãos hostis, que ainda hoje não podem viver separados do Judaísmo. Pela cultura Grega e pelo o poder Romano, pelo a pálida tentativa de união do pensamento Judaico e Pagão, pela exposta impotênçia natural da civilização, filosofia, arte, e do poder político, pela a decadênçia das antigas religiões, pelo o miserável vazio universal e de tempos sem esperança, e principalmente pela a seriedade e anseio de todas as almas nobres pela a Religião da Redenção, pela a Religião da Salvação.
“Na plenitude dos tempos”, quando as flores mais justas da ciênçia e arte murcharam, e o mundo estava na orla do desespero, o Filho da virgem nasceu para curar as efermidades da humanidade. Cristo entrou no mundo da agonia, como o autor da vida nova, imperecível e imortal.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Judaísmo e Paganismo em Contacto

Vimos que o Paganismo , é a manifestação Religiosa do Homem, inerente à sua natureza de ser racional, no entanto veio revelar ao longo da sua história, aquele mistério que acompanha o homem, e hoje principalmente face ao domínio do homem sobre o mundo, revela-se para quem tem consciênçia e o vê, inexplicavel, doloroso. (Não é preciso falar do mal que hoje assola o mundo, muitas vezes escondido pela sociedade de consumo) Numa só palavra a decadênçia, fraqueza, o mal, que atingem os homens e as suas obras. Assim a História nos mostra, e não interessa o grau de perfeição que o homem e as suas obras possam atingir, como no caso do poder Romano e a Cultura Grega, estas acabaram por definhar.. Assim o Paganismo vem-nos mostrar a incapacidade do Homem de permanecer na verdade e no bem, que a razão humana vê, e também de se redemir a si próprio (ainda que a Ciênçia e por ela o Homem, apregoa-se como capaz de redimir a humanidade, ainda que com a ajuda desta cometeram-se os maiores crimes contra a humanidade) , é pois com naturalidade que Deus primeiro pelo Judaísmo e depois pelo o Cristianismo, revele-se, primeiro para preparar o mundo para a sua vinda, e depois para regenerar o mundo ao longos dos tempos pela sua graça permitindo que o homem hoje, viva numa época única, mas infelizmente cada vez mais longe de Deus e da sua Igreja que construi esta mesma sociedade Ocidental. (E por isso com o perigo de ruir, sem a renovação da sociedade pelo Espírito Vivificante, através da sua Igreja, segundo a sua Vontade) Mas antes de prosseguimos para Cristo e a sua Igreja, vamos ver um pouco mais como a providênçia preparou o mundo para a Sua manifestação e da sua Igreja.

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

O império Romano, embora estabelecesse directamente, não mais do que uma união política externa, ainda promoveu indirectamente uma mútua aproximação intelectual e moral da Religião Pagã e Judaica, que foram conciliados em um reino espiritual pelo poder sobrenatural de Cristo.
1. Os Judeus, desde o cativeiro da Babilónia, espalharam-se por todo o mundo. Eles eram tão omnipresentes no império Romano no primeiro século como são agora na Cristandade. De acordo com Josefos e Strabo, não houve qualquer País onde eles não fizessem parte da População85. Entre as testemunhas do milagre do Pentecostes foram “Judeus de todas as nações debaixo do çéu... Partos, Medos, Elamitas, habitantes da Mesopotânia, da Judeia e da Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egipto e das regiões da Líbia cirenaica, colonos de Roma, Judeus e prosélitos, cretenses e Árabes.”86 Apesar da antipatia e inveja dos Gentios, que tinham pelo o talento e indústria dos Judeus, estes aumentavam a suas riquezas, influênçias e, privilégios, construindo sinagogas em todas as cidades comerçiais do império Romano. Pompey trouxe um número considerável de Judeus cativos de Jerusalém para a capital (bc 63), e estabeleceu-os nas margem direita do rio Tibre (Trastevere). Ao estabelecer estas comunidades, forneçeu sem o saber, a “matéria-prima” para a Igreja Romana. Júlio César foi o grande protector dos Judeus, e eles mostraram a sua gratidão pela recolha de muitas noites lamentando a sua morte no fórum onde o seu corpo assassinado foi queimado.87 Ele lhes concedeu a liberdade do culto público, e assim deu-lhes um estatuto jurídico de uma sociedade religiosa. Augusto confirmou estes privilégios, sob o seu reino foram numerados já por milhares na cidade. Seguida de uma reacção por parte de Tibério e Claudio que expulsaram os Judeus de Roma, mas eles cedo voltaram, e conseguiram garantir o livre exerçicio dos seus ritos e costumes. As frequentes alusões satíricas que eles sofriam, provam a sua influênçia, bem como a aversão e desprezo que tiveram por parte dos Romanos. Seus ensinos atingiram os ouvidos de Nero através da sua esposa Poppaea, que parece tê-lo inclinado para a sua fé, e Josefos, o erudito mais distinto dos Judeus, gozava de favor dos três imperadores Vespasiano, Tito e Domiciano. Na língua de Seneca (citado conforme St. Agostinho) “os Judeus conquistados deram Leis aos conquistadores Romanos”. Pela a dispersão dos Judeus as sementes do conhecimento do verdadeiro Deus e da esperança messiânica foram cultivadas no campo do mundo idolatrado.
O Antigo-Testamento foram traduzidas para o Grego dois séculos antes de Cristo, e foram lidas e expostas à adoração pública de Deus, que estava aberta para todos. Cada sinagoga eram como estações onde se expandia o monoteísmo, e forneçeu aos apóstolos um admirável e natural lugar para a sua pregação de Jesus Cristo como o Messias esperado pela a Lei e os Profetas. Então como o paganismo religioso tinha sido irremediavelmente prejudicado pela filosofia céptica e incredualidade popular, muitos fervorosos Gentios especialmente multidões de mulheres, convertíam-se ao Judaísmo, no todo ou parcialmente. Quando convertiam-se totalmente à fé, chamados de “prosélitos rectos”88 eram, geralmente, ainda mais intolerantes e fanáticos do que os Judeus nativos. Aqueles parcialmente convertidos chamados “estrangeiros, dentro das tuas portas” ou “tementes a Deus” adoptaram apenas o monoteísmo, as prinçipais leis morais, e as esperanças messiânicas dos Judeus, sem terem sido circuncidados, aparecem no Novo-Testamento como o mais susceptível ouvinte do evangelho, e formaram o núcleo de muitas das primeiras Igrejas Cristãs. Desta classe foram o Centurião de Cafarnaum, Cornélio de Cesareia, Lídia de Tiatira, Timóteo, e muitos mais proeminentes discípulos.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Poder Romano A Cultura Grega III

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Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

A Roma Pagã viveu ainda muitos anos depois desta profecia, mas, as causas da decadênçia já estavam a impressas no primeiro século. A extensão imensa do império e a prosperidade externa, trouxeram consigo uma decadênçia das virtudes internas e civis que distinguiram os Romanos e os Gregos no passado. Os patriotas e executores, que vinham da guilhotina para o serviço público, mas que, retornavam humildemente à sua condição anterior, extinguiu-se. O seu culto aos Deuses, que era a raiz da sua virtude, não passava já de uma mera forma, entrando nas mais absurdas superstições, aumentando a descrença, até que os sacerdotes se rissem deles mesmos quando se encontravam na rua. Não raramente nós encontrámos a descrença e a superstição unidos nas mesmas pessoas, de acordo com a máxima da gnose que todos os extremos se tocam, assim o Homem deve acreditar em algo, e prestar culto quer a Deus quer ao Diabo.81
Mágicos e adivinhos abundavam, e eram patrocionados publicamente. A simplicidade e a satisfação antigas foram trocados pela a avareza e egoísmo sem limites. Moralidade e castidade, tão bem simbolizados no ministério da virgem Vesta, rendeu-se ao vício e à devassidão. O divertimento foi procurado nos combates realizados na arena entre bárbaros, bestas, gladiadores, o que, ocasionalmente consumia vinte mil vidas humanas em um único mês. As classes mais baixas perderam todos os nobres sentimentos, mas nada importava para “panem et circenenses”, que fez a orgulhosa cidade imperial no Tiber um escravo dos escravos. O enorme império de Nero e de Tibério, era como um gigante mas sem alma, indo, com pequenos passos, na certeza da dissolução final. Alguns dos imperadores foram demoníacos tiranos e monstros de iniquidade, e ainda assim eles eram entronizados entre os deuses pelo o voto do senado, altares e templos eram erigidos para a sua adoração. Este costume característico começou no tempo de César que mesmo durante sua vida foi honrado como o “Divus Julius” pelas as suas vitórias brilhantes, embora custassem mais do que milhões de vidas massacradas e outro milhão de cativos e escravos.82 A imagem negra em que São Paulo retrata o paganismo Romano nos seus dias, é sustentada inteiramente pelo Séneca, Tácito, Juvenal, Persius, e outros escritores pagãos da sua idade, e mostra a absoluta necessidade de redenção. “O mundo”, diz Séneca, em uma famosa passagem, “está cheio de víçios e crimes. Mais são cometidos do que pode ser curado pela a força. Há uma imensa onda de iniquidade. Os crimes já não são mais escondidos, mas feitos à vista de todos. Inocênçia é não somente rara, mas não existe”83 Até aqui foi evidençiado o negativo, mas por outro lado, o império universal de Roma foi um positivo campo de trabalho para a universalidade do Evagelho. Serviu como uma Babilónia, no qual todos crontaditórios e irreconciliáveis pecularidades das antigas nações e religiões foram dissolvidas no caos de uma criação nova. As legiões romanas arrasaram os muros entre as nações antigas, e trouxeram aos extremos do mundo civilizado a liberdade de comunicação, Norte, Sul, Este e Oeste unidos numa língua e cultura comuns, de costumes e leis comuns. Assim, evidentemente, embora conscientemente, abriu o caminho para a rápida propagação desta Religião que une todas as nações numa família de Deus pelo o vínculo espiritual da Fé e Amor.
A ideia de uma Humanidade comum, o que está subjacente a todas as distinções de raça, sociedade e educação, começou a alvoreçer na mente do paganismo, e encontrou expressão na famosa linha de Terênçio, que foi recebida em aplausos no teatro: "Homo sum: humani nihil a me alienum puto." Este espírito de humanidade respirou em Cícero e Virgílio. Daí a veneração feita ao poeta da Eneida pelos os Pais de toda a Idade Média. Santo Agostinho chama-o o mais nobre dos poetas, e Dante, “a Glória e Luz dos poetas” e “seu Mestre” que guiou-o pelas as regiões do inferno do purgatório até aos portões do Paraíso. Acredita-se que, em sua quarta Écloga, ele profetizou o advento de Cristo. Esta interpretação é errônea, mas “há em Virgílio” diz um erudito,84 “uma veia de pensamento e sentimento mais devoto, mais humano, próximo do Cristianismo do que se encontra em qualquer outro poeta antigo. Ele têm o espírito preparado e à espera, embora ele não soubesse, do que ia ser Revelado”.
As leis e instituições civis, também, a sábia administração de Roma ajudaram e muito na organização futura da Igreja Cristã. Como a Igreja Grega cresceu com base na Nacionalidade Grega, do mesmo modo a Igreja Latina cresceu sobre a Roma Antiga, reproduzindo em formas superiores tanto as suas virtudes como seus defeitos. O Catolicismo Romano é a Igreja Pagã Baptizada, uma reprodução Cristianizada sobre o velho império sentado na Cidade das sete Colinas.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Poder Romano e A Cultura Grega II

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Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

A liberdade civil e a independênçia tinham sido destruídas pelas as dissenções e corrupções internas. A Filosofia tinha-se degradado em cepticismo e no materialismo refinado. A Arte desceu até ao serviço da leveza e sensualidade. A infedilidade ou a superstição tinham suplantado o sentimento religioso sadio. A desonestidade e as paixões reinaram entre altos e os baixos.
Este estado degradado de coisas imprimia nas mais fervorosas e nobres almas o vazio de toda a ciênçia e arte, bem como a absoluta ineficiênçia desta cultura natural para satisfazer as mais profundas aspirações do coração humano, era preciso um nova Religião para preencher estes anseios. Os Romanos eram a nação da política e da autoridade na antiguidade. Sua vocação era para levar a cabo a ideia de estado e do direito civil, e unir as Nações do mundo em um Império colossal, desde o rio Eufrates até ao Atlântico e do deserto da Líbia até às margens do Reno. Este Império abraçou os mais férteis e civilizados países da Ásia, África e Europa com cerca de 100 milhões de pessoas, talvez um terço da Humanidade naquela altura a quando a introdução do cristianismo76. A esta grandeza corresponde o seu significado Histórico. A História das nações antigas termina, diz Niebuhr, com o começo da História das Nações modernas em Roma. Sua História tem, portanto um interesse universal, é um Império cheio dos legados da Antiguidade. Se os Gregos, tinham, de todas as nações, a mente mais profunda, e na literatura ainda deram leis para os seus conquistadores, os Romanos tinham o mais forte carácter, e nasceram para governar o Mundo. Esta diferença naturalmente viu-se na vida moral e religiosa das duas nações. Foi a mitologia Grega o trabalho de uma fantasia artística e uma religião de poesia, como para os Romanos foi o trabalho de cálculo adpatados para os alvos do Estado, político e utilitário, mas ao mesmo tempo sério, honesto e energético. “ Os Romanos não amaram a beleza como os Gregos. Não mantiveram nenhuma comunhão com a natureza, como os Alemães. A sua ideia era Roma, não uma Roma antiga, poética e fabulosa, mas Roma guerreira e conquistadora e orbis terrarum domina S. P. Q. R. é inscrito em quase todas as páginas da sua literatura.”77
Os Romanos acreditavam que tinham sido chamados para Governar o Mundo. Eles olhavam para os estrangeiros não como bárbaros, como a cultura Grega, mas, como inimigos a ser conquistados e reduzidos à servidão. A Guerra e o Triunfo eram a sua concepção mais elevada da felicidade e da glória humana. O “Tu, regere imperio populos, Romane, memento!” tinha sido o seu lema, na verdade, muito antes, portanto, de Virgílio lhe dar forma. O próprio nome da urbs aeterna, e a característica lenda da sua fundação, profetizou o seu futuro. Em seus grandes feitos as comunidades Romanos nunca por um momento temeram ou deseperaram-se. Com uma vasta energia, uma profunda política e uma consistênçia inquebrável como se de um lobo trata-se, levaram a cabo os esquemas ambiciosos e transformaram-se certamente os senhores, mas também, como seu grande Historiador, Tácito, diz, os salteadores insaciáveis do mundo78.
Conquistaram o mundo pela a espada, organizaram-se pela lei, cuja autoridade o povo tinha que curvar-se, e embelezaram-se pela arte da Paz. Filosofia, Eloquênçia, História, e poesia gozaram uma idade de ouro debaixo do pôr do sol da républica e o nascer do sol do império, extendendo a influênçia da sua civilização até as bordas dos Bárbaros. Embora não foram criativos nas letras e artes plásticas, os autores Romanos foram imitadores bem sucedidos dos filósofos, oradores, historiadores, e poetas Gregos. Roma foi convertida por Ausgusto de uma cidade de cabanas feitas em tijolos em uma cidade dos palácios de mármore79. As melhores pinturas e esculturas foram importadas da Grécia, arcos e colunas triunfais foram erigidas em locais públicos, e os tesouros de todas as partes do mundo foram tributários ao luxo, orgulho, beleza da capital Romana. As provínçias impulsionadas pelo o espírito de desenvolvimento fizeram aparecer populosas cidades, ao mesmo tempo o Templo de Jerusalém foi reconstruído pela extravagância ambiciosa de Herodes. Os direitos e propriedades das pessoas eram bem protegidos. As nações conquistadas, embora algumas vezes, com queixa da capacidade dos governadores provinçiais, ainda, no seu conjunto gozavam de maior segurança contra feudos domésticos e invasões estrangeiras, uma maior conforto social, e um grande grau de desenvolvimento civilizacional. As bordas do império serviram para intercâmbio militar, comercial, cultural através da construção cuidadosa de estradas, estradas que ainda hoje ainda existem traços na Síria, nos Alpes, e nas margens do Reno entre outras. As facilidades de deslocação e de segurança foram maiores no reinado de César do que em todo período anterior ao Século XIX. Cinco prinçipais estradas saíam de Roma até às extremidades do império, conectadas aos principais portos marítimos e estes ligados às prinçipais rotas marítimas. “Nós podemos viajar” escreve um escritor Romano, “a todas as horas, de leste a oeste”. Os negociantes traziam diamantes do Este, âmbares das costas do Báltico, metais precisosos de Espanha, animais selvagens de África, obras de arte da Grécia, e qualquer artigo de luxo, para o mercado, nas margens do Tibre, como agora fazem nas margens do tio Tamisa. O Livro do Apocalipse em sua imagem profética da queda dos sistema imperial dá grande proeminênçia ao seu comérçio vasto “E, sobre ela, choram e lamentam os mercadores da terra” diz “porque ninguém mais comprará as suas mercadorias: Os objectos de ouro, de prata, de pedras precisosas e de pérolas, de linho, de púrpura, de seda e escarlate, toda a espécie de madeiras de sândalo, de objectos de marfim e de madeiras precisosas, de bronze, de ferro, de mármore, canela, cravo, especiarias, perfumes e incenso, vinho, azeite, flor de farinha e trigo, bois e ovelhas, cavalos e carros, escravos e prisioneiros. E os frutos,que tão ardentemente apetecias, se afastaram de ti, tudo o que é opulência e esplendor se perdeu para ti. E nunca mais se encontrarão em ti!80”

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Poder Romano e A Cultura Grega

"Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei,.." (Gálatas 4)
Foi na plenitude da Filosofia, foi na plenitude do Direito, que Cristo veio ao mundo para anunciar a salvação, pois jamais o Homem atingiu píncaros tão altos de Civilização, assim Cristo fundou a sua Igreja, para que esta fosse guardiã da verdade iluminada à luz da Fé, mas também e não menos importante da verdade iluminada à luz natural! Se o Homem hoje, vive um tempo único, foi porque a civilização foi sendo regenerada pela graça eterna de Deus, através da sua Igreja, mas se esta é rejeitada pelos Homens, então a civilização acabará, como acabou no passado pela decadênçia do Império Romano!
e no entanto, hoje a Igreja é tão solenemente atacada..

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

A literatura Grega clássica e o império universal dos Romanos eram, ao lado da Religião Mosaica, os agentes prinçipais na preparação do mundo para a cristandade. Forneçeram os moldes Humanos nos quais a divina substançia do evangelho, preparado dentro da Teocraçia Judaica, foi moldada. Fundaram as bases naturais para o edífiçio sobrenatural do reino dos Céus. Deus dotou os Gregos e Romanos com os mais ricos dons naturais, que provalvelmente poderiam chegar à mais alta civilização sem a ajuda do Cristianismo, e, assim ambas forneçeram os instrumentos da ciençia Humana, da arte, e da Lei para uso da Igreja, e ainda ao mesmo tempo mostraram a suas absolutas impotênçias destes sozinhos sem a Igreja para abençoar, salvar e redimir o mundo.
Os Gregos poucos em número, como os Judeus, mas muito mais importantes na História do que os numerosos povos dos impérios Asiáticos, foram chamados para nobre tarefa de descobrir, debaixo de um sol brilhante e com a racionalidade clara, a ideia da humanidade na sua natureza vigoroza e bela, mas também na sua natureza imperfeita. Eles desenvolveram os prínçipos da ciênçia e da arte. Eles conseguiram libertar a razão das vicissitudes ou imperfeições da natureza e da crescente influênçia do mistiçismo oriental. Eles cresceram até alcançar a consciençia limpa e livre do Homem, minuciosamente investigaram as leis da natureza e do espírito, e carregavam a ideia do belo em todas as formas de artísticas. Na poesia, escultura, arquitectura, pintura, filosofia, retórica, hisoriografia, deixaram verdadeiramente obras-primas, que são até hoje admiradas e estudadas como modelos de forma e de sabedoria.
Todo este trabalho tornou-se estremamente valioso e prestável apenas nas mãos da Igreja Católica, que foi para isto, o seu último objectivo, como providênçia de Deus. Os Gregos deram aos apóstolos a Língua mas bela e falada, para expressar a verdade divina do evangelho, que providênçiou muito tempo antes na História, com os movimentos políticos para espalhar esta linguagem por todo o mundo, para a fazer organizadora da sociedadee e como língua internaçional, como Latin foi na Idade Média, o Françês foi no século dezoito e o Inglês desde o século dezanove. “Grego” diz Cícero, “é lido em quase todas as nações, o Latin é confinado apenas até às sua fronteiras”. A Cultura Grega, espalhou-se através das conquistas das legiões Romanas da Gaúlia até à Espanha. O jovem herói Alexandre Magno, um Maçedónico por nascimento, mas um entusiástico admirador de Homero, parecido a Aquiles, um discípulo do mundialmente conhecido filósofo, Aristóteles, foi verdadeiramente um Grego da sua época, conseguindo a sublime tarefa de fazer a Babilónia o centro mundial do império Grego, e apesar do seu império cair quando a sua morte, já tinha levado as Letras Gregas até à fronteira da Índia, tornando a sua posse comum a todas as civilizadas nações. O que Alexandre começou Julio César completou. Sob a protecção da lei Romana os Apóstolos poderam viajar em toda a parte e ensinar na língua Grega em cada cidade do domínio Romano. A filosofia Grega, particularmente os sistema de Platão e Aristóteles, formaram as bases naturais da ciênçia teológica. A eloquênçia Grega para a divina oratória. A arte Grega para as Igrejas Cristãs. Certamente, não algumas ideias e máximas dos clássicos Gregos, apontam para o fundo da revelação e soam como profeçias Cristãs, especialmente a elevada espiritualidade de Platão,73 as reflexões religiosas profundas de Plutarco,74 e alguns preceitos morais de Paulo em Seneca.75 Para muitos dos grandes patriarcas da Igreja, Justin Mártir, Clemente da Alexandria, Orígenes, e em certa medida até mesmo St. Agostinho, a filosofia Grega foi uma ponte para a fé Cristã, um escola científica que conduzia a Cristo. Sem dúvida, a antiga Igreja Grega cresceu sob a fundação da nacionalidade e língua Grega, e é inexplicáveis sem eles. Encontra-se aqui o motivo real pela qual a literatura clássica até hoje é a base da educação liberal em todo o mundo Cristão. A juventude é introduzida às formas elementares da ciênçia e da arte, a modelos claros, estilo elegante, e a construção da Humanidade ao longo da História no pico da cultura intelectual e artística ao mesmo tempo ensinando a ciênçia da Religião Cristã, que apareceu quando o desenvolvimento civilizacional Romano e Grego tinham chegado ao seu auge e já estavam a deteriorar-se. As Língua Grega e o Latin, como o Sânscrito e o Hebraico morreram ainda jovens, mas foram embalsamadas e perservadas do esquecimento nas obras imortais e clássicos. Ainda fornecem os melhores termos científicos para cada disciplina de aprendizagem e de arte e de cada nova invenção. Os registros primitivos da Cristandade foram protegidos contra as incertezas de interpretações dúbias em cima das mudanças constantes de uma língua viva. Mas com excepção do valor permanente da literatura Grega, a glória da sua terra natal, por alturas do nascimento de Cristo, já tinha partido irremediavelmente.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Fariseus, Saduceus e Essénios

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Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

Elas esperavam prinçipalmente por um politíco. Que restauraria o reinado temporal de David numa escala muito mais esplendorosa, sendo ofendidos com a forma de Jesus, e o seu reinado Espiritual. A moral dos Judeus era muito melhor do que a dos Pagãos, mas sobre o peso da sua estrita obediênçia à lei, eles concederam grande corrupção. No Novo-Testamento são vistos como pessoas obstinadas, ingratas e uma raça impernitente, filhos da serpente, e uma geração de víboras. O seu próprio Sacerdote e historiador, Josefos, que geralmente esforça-se por apresentar os Judeus para os Gregos e Romanos numa luz favorável, descreve-os dessa altura como depravados, e mereçedores do temeroso castigo da destruição de Jerusalém. Como na Religião os Judeus, espeçialmente depois do exílio da Babilónia, aderiram espeçialmente a letra da lei, e às suas tradições e cerimónias, mas sem conhecer o espírito e a força das escrituras. Eles partilhavam um fanático horror do paganismo, e por isso foram desprezados e odiados, mas pela a sua indústria, tacto e Juízo, eles conseguiram ganhar grande riqueza e consideração nas cidades do largo império Romano. Depois do tempo de Maccabees(B. C. 150), eles caíram em três facções de partidos, que respectivamente representavam as três tendênçias do formalismo, cepticismo e misticismo, todas indicando a dissolução da antiga Religião e o nascimento de uma nova. Nós podemos comparar as três tendênçias com as escolas filosóficas da Gréçia, o Estoicismo, Epicurismo e Platonismo, e também as três seitas do Mohammedanism, os Sunitas que são tradicionalistas, os Sheas, que aderem ao Corão, e os místicos, que procuram a verdade religiosa na “sensação interna divina”.
1. Os Fariseus, as “Elites”55 foram, por assim dizer, a Imagem do Judaísmo. Eles representavam a tradição e ortodoxia, o formalismo, o Judaísmo verdadeiro e o fanatismo e dogma Judaico. Eles tinham grande influênçia nas pessoas e prinçipalmente nas mulheres, e controlavam o trabalho público. Eles confundiam piedade com teoria ortodoxa. Eles carregavam as sagradas Escrituras com as tradições dos antigos tornando as Escrituras “sem efeito”. Eles analisavam a lei Mosaica minuciosamente, e substítuiram por um um labirinto de casuísmo um código vivo. “Eles estabeleceram fardos pesados e dolorosos nos ombros do homem” e no entanto eles mesmos “não moviam os seus dedos”. No Novo Testamento eles carregavam particularmente a hipocrisia, com, ilustres excepções, obviamente como, Nicodemus, Gamaliel, e o seu discípulo, Paulo.
2. O mais pequeno grupo os Saduceus56 eram cépticos, racionalistas, e mundanos, e tinham praticamente a mesma posição como os Epicuristas, e os seguidores da Academia nova do paganismo Grego e Romano. Eles aceitavam as sagradas Escrituras (especialmente Pentateuco), mas rejeitavam as tradições orais, negavam a ressureição dos mortos, a imortalidade da alma, a existênçia de Anjos e Espíritos, e a doutrina da Providênçia Divina. Os seguidores estavam entre as pessoas ricas, e tiveram por algum tempo a posição de Sumo-Sacerdote. Caifás pertençia a esta partido. A diferença entre os Fariseus e os Saduceus reapareçeu no Judaísmo Moderno, que estão divididos entre os partidos da ortodoxia, liberal e racional.
3. Os Essénios (que são conhecidos unicamente por Philo e Josephus) não eram um partido judaico, mas sim uma mística e ascética ordem ou fratenidade,e viviam maioritariamente, monásticamente em vilas ou no deserto de Engedi no Mar Morto.57 O número por volta dos 4000 membros. Com um arbitrária, e alegórica interpretação do Novo-Testamento, eles combinavam alguns elementos teológicos do estrangeiro, quais semelhavam fortemente aos prinçípios das escolas pitagóricas e Platónicas, mas provavelmente eram derivados (como o Gnoticismo e Maniqueísmo) de religiões orientais, espeçialmente de Parcism. Eles praticavam a comunhão de bens, vestiam vestes brancas, rejeitavam comida animal, sacrifiçios sangrentos, juramentos, escravatura, e (com algumas excepções) casamentos, e viviam com a maior simplicidade, esperando alcançar a santidade. Eles eram os percusores do monaquísmo Cristão. A seita dos Essenes raramente ou nunca entrou em contacto com o Cristianismo sob os Apóstolos, excepto na forma de uma heresia em Colossae. Mas o Farisaísmo e os Saduceus, particularmente o anterior, são conhecidos no Evangelho como inimigos de Jesus, hostis uns para com os outros, mas unidos para condenar Cristo à morte na Cruz, que no entanto acabou com uma gloriosa resurreição, que foi a fundação da vida espiritual do crentes Pagãos e Judeus.

domingo, 5 de julho de 2009

Resumo da História do Povo Judeu

Visto que o Homem é um ser Religioso por natureza, no entanto são poucos aqueles que conseguem elevar-se até ele e permanecer nele, pois é preciso, muita luta e sacríficios, que impede o comum dos homens de precorrer este caminho, pois acabam sempre por cair, vendo-se impotentes de seguir a verdade que a razão ilumina! Nesta constatação experimentada por todos os homens, fez com que nascesse implicitamente, a ideia de redenção, representada no Cristianismo, por Cristo, ou seja, já não é o Homem que eleva-se a Deus, pois este mostra-se incapaz, como se viu no Paganismo, mas é Deus, que intervêm na História do Homem, para o elevar até Ele através da sua graça, conquistada por Cristo, e esta epopeia da salvação, começou com o Povo Judeu, escolhido para acolher o nosso Salvador!

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff.

“A salvação é dos Judeus”53 Este maravilhosos povo, (cujo símbolo coube ser um arbusto ardente), foi escolhido pela soberana graça, para se erguer do meio da idolotraria dos povos circundantes como o portador do conhecimento do verdadeiro Deus, a sua Santa Lei, a promessa da aliança e assim tornando-se o berço do messias. Surgiu com o chamado de Abraão e com a Aliança feita com Deus em Canaá, a terra prometida. Cresceu a uma nação no Egipto, a terra de servidão. Foi entregue e organizada em um estado teocrático com base na lei do Sinai dada a Moisés no deserto, voltaram outra vez para a Palestina por Josué, tornou – se depois dos Juízes uma Monarquia, atingido a altura da sua glória em David e Salomão, dividida em dois reinos hostis e, em castigo por apostosia e crescentes dissenções internas por idolatria, foi levada em cativeiro pelos os conquistadores pagãos e, restabelecida após 70 anos de humilhações para a terra dos seus antepassados, mas caindo outra vez nas garras do paganismo. Ainda assim na sua profunda degradação cumpriu a sua mais alta missão dando à luz o Salvador deste mundo. “A história do povo Hebreu,” disse Ewald, “é, a fundação da História da verdadeira religião, crescendo em todas as fases de progesso até à sua consumação. A Religião que, no seu estreito território nacional, através de todos os avanços e lutas até à mais alta vitória, e pelo o caminho que revela a sua glória e poder, a fim de que, espalhando-se no estrangeiro pela sua própria força, que nunca desaparecerá, mas tornar-se-á a eterna herança e benção de todas as nações. Todo o mundo antigo teve como seu objectivo encontrar a verdadeira religião, mas este povo teve a honra exclusiva na terra de encontrar a verdadeira religião, e assim a sua entrada na história mundial”.54
O Judaísmo, na forma contrasta com a idolatraria das nações antigas, foi como um oásis no deserto, claramente definida e isolada, separada e presa por uma rígida moral e lei. A Terra Santa em si, embora no meio dos 3 continentes do mundo antigo e rodeado pelas grandes nações de cultura do mundo antigo, foi separada destes por desertos a sul e leste, por mar a oeste, e pelas montanhas a norte. Assegurando deste modo a liberdade de religião Judaica para o cumprimento da sua grande obra, sem nenhum disturbio influenciado a partir do estrangeiro.
Mas Israel desde o início transportando no seu íntimo a promessa feita a Abraão que todas as naçãoes seriam abençoadas, Abraão o Pai dos fiéis, Moisés o Legislador, David o heróico Rei e sagrado Salmista, Isaías o Evangelista entre os Profetas, Elias o Tishbite, que reapareceu com Moisés sobre o monte da transfiguração para glorificar Cristo, e João Batista, a personificação de todo o Antigo Testamento, são os mais visíveis elos da cadeia dourada da Antiga Revelação.
As circunstânçias e as condições morais e religiosas dos Judeus, seriam de facto no iníçio e em todo ser contraditórias com o seu destino Divino. Mas em primeiro lugar, a sua própria decadênçia provaram a necessidade de ajuda Divina. E em segundo lugar o resgate através de Cristo apareceu, em contraste com grandiosa glória, como acto criativo de Deus. E finalmente no meio de toda a corrupção, como prevenidos desta, viveu a sucessão dos verdadeiros filhos de Abraão, ansiosos pela salvação de Israel, e prontos para abraçar Jesus de Nazaré como seu Messias prometido e Salvador do Mundo. Desde a conquista de Jerusalem por Pompey, B. C. 63 (no ano memorável pelo consulado de Cícero, pela conspiração de Lúcio Sérgio Catilina, e pelo nascimento de César Augusto), os Judeus tinham sido sujeitos pelos pagãos Romanos, que impiamente governados por Idumean Herode e seus filhos, e depois por procuradores. Debaixo deste odiado jugo, as suas esperanças Messiánicas renovaram-se fortemente, mas carnalmente distorçidas.(continua)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Paganismo II

Continuação da anterior Postagem!

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff.

Não obstantes este facto essencial, a apostosia da verdade e da santidade, o paganismo era uma religião, crescendo atrás do “deus desconhecido”. Pela sua superstição traiu a necessidade da fé. Seu Politeísmo descansou num ofuscante fundo de Monoteísmo. Sujeitou todos deuses a Júpiter(Zeus), e o próprio Júpiter a uma misterioso destino. Teve uma voz da consciênçia, e um sentido obscuro, que não era mais do que o sentido da culpa. Por isso sentiu a necessidade de reconciliação com Deus, e procurou esta pela a oração, penitençia, e pelo o sacrifiçio. Muitas das tradições e usos das religiões pagãs, eram ecos fracos da religião primodial. Os seus sonhos mitológicos com a mistura dos deuses e semi-deuses com os homens, eram profeçias inconscientes e antecipações mundanas das verdades cristãs.
Isto sozinho explica a grande prontidão com que os pagões abraçaram o envagelho, à vergonha dos Judeus64.
Havia um espírito Judaico dispersado por todo o mundo pagão, que nunca recebeu a circunçisão, mas a circunçisão do coração despercebida ao homem e feita pelo mão do mesmo espírito foi derramada em abundançia e recebida, pois não está vinculada a nenhuma lei e recursos humanos. O Antigo-Testamento fornece diversos exemplos do verdadeiro devoto, mas fora da comunhão visível com o Judaísmo, nas pessoas de Melchisedec, o amigo de Abraão, sacerdote real prefiguração de Cristo. Jethro, sacerdote de Midian, Rahab, a mulher Cananeia e hospedeira de Joshua e Caleb, Ruth, o Moabitess e ancestral do nosso Salvador, Rei Hiram, o amigo de David, a Rainha de Sabá, que veio para admirar a sabedoria de Salomão, o Sírio Naaman, e espeçialmente Job, o sublime sofredor, que se regozijou com a esperança do Redentor65.
Os elementos da verdade, moralidade, e piedade espalharam-se durante todo o paganismo antigo devido a três fontes. No primeiro lugar, o homem, mesmo em seu estado de pecador, reteve alguns traços da imagem divina, um conhecimento de Deus,66 embora fraco, um sentido moral ou de consciênçia,67 e um anseio de união com Deus para a verdade e a Justiça.68 Nesta perspectiva, com Tertuliano, nós podemos ligar as belas e verdadeiras sentenças de Socrates, de Platão, de Aristóteles, de Pindar, Sófocles, Cícero, Virgílio, Séneca, Plutarco, “os testemunhos da alma constitucional cristã”69 de uma natureza predestinada ao cristianismo. Em segundo lugar, algumas observações devem ser feitas às tradições, costumes e recordações, embora caídas, vindas das revelações feitas desde Adão até Noé. Mas a terceira e mais importante fonte do paganismo, para antecipar e descobrir a verdade, é a providênçia do Todo-Poderoso Deus, que nunca se deixou sem uma testemunha. Particularmente devemos considerar, nos Pais do Grego Clássico, a influênçia do Logos divino ,antes da sua encarnação70, que era o regente da humanidade, a luz original da razão, brilhando na escuridão e iluminando cada homem, o semeador espalhando no solo do paganismo as sementes da verdade, da beleza, e da virtude71. A flor do paganismo, com os quais estamos tratando aqui, aparecem nas duas grandes nações da antiguidade clássica, a Gréçia e Roma. Com a língua, a moralidade, a literatura, e a religião destas nações, com que os Apóstolos entraram directamente em contacto, e toda a primeira idade da Igreja se move na base destas nações. Estes juntamente com os Judeus foram as nações escolhidas do mundo antigo. Os Judeus foram escolhidos para as coisas eternas, para manter o santuário da verdadeira Religião. Os Gregos preparam os elementos naturais da cultura, da ciênçia e da arte, para a utilização da Igreja. Os Romanos desenvolveram a ideia do direito, e organizou o mundo civilizado num império universal, pronto a servir a universalidade espiritual do evangelho. Ambos Gregos e Romanos eram inconscientemente servos de Jesus Cristo, “O Deus desconhecido”.
Estas três Nações, por natureza inimigas entre si, uniram as mãos na inscrição na Cruz, onde o nome Santo e o título Real de Redentor estavam escritos, pela ordem do pagão Pilatos “em Hebraico, Grego e Latim”72.