domingo, 31 de outubro de 2010
Eleições Brasileiras
Foi a Dilma que ganhou, mais virtude será preciso nos Católicos, Deus pelas mãos de Nossa Senhora corresponderá com esta!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Em memória de todas as vítimas do século XX..
Desafio a todos os comunistas ou defensores da União Soviética a verem este Filme!
Deixo aqui alguns trechos do discurso do Papa Bento XVI aos Bispos Brasileiros da regional nordeste V, muito adequado para orientar a consciência política de qualquer Católico, em qualquer parte do mundo:
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a recta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).
Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada acção intrinsecamente incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, consequência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, económicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projectos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitae, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correcção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambiguidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).sábado, 23 de outubro de 2010
Tempos de crise e decadência
A Igreja Católica tem a maior rede de apoio social em Portugal, e é que melhor conhece o tecido social, por isso melhor presta serviço, foi assim durante toda a sua história, basta ver o exemplo das paróquias que foram as primeiras jurisdições comunitárias a existir no nosso país e abarca-lo todo, indo sempre o estado atrás da Igreja, e ainda hoje acontece isso, as paróquias são muitos mais sensíveis às mutações das comunidades flexibilizando-se mais rápidas, do que qualquer dia as freguesias possam vir a sonhar. Não existe verdadeiramente uma descriminação das outras religiões em relação à Igreja Católica, porque aqui não se trata de assuntos de matéria religiosa, mas sim de matéria social, no qual a Igreja está à frente de qualquer instituição laica ou religiosa, a séculos de distância.
Por isso os inimigos da Igreja não podem ser fanáticos ao ponto de esquecer a realidade social e o peso da Igreja nessa, apenas por ser uma religião com esse peso, porque se fosse uma instituição laica não havia problema nenhum com esta descriminação. Aliás descriminação é uma palavra com costas largas, porque raio a fundação Saramago recebe subsídios do Estado, e tantas mais, e outras não?? Será que o peso do Saramago socialmente é relevante para Portugal? e culturalmente?? um prémio Nobel materialmente é prestigiante para Portugal, no entanto os livros estão cheios de mentira ideológica e de ódio. Mas os Portugueses graças a Deus chutaram o comunismo para fora de Portugal, por isso qualquer comparação com a Igreja Católica é um mero exercício teórico, a única diferença é que esta última é uma religião, logo há descriminação em relação às outras, vá-se saber porquê?..
A Igreja Católica também não precisa desses subsídios para nada, quem precisa são as pessoas carentes, no qual o estado não consegue ajudar justamente sem ajuda de terceiros que dedicam-se com altruísmo nessa área. Façam outra vez essa experiência fanática contra a religião, perseguindo a acção da Igreja na sociedade e terão uma crise social mil vezes pior do que esta. Já assim foi no passado quando por fanatismo, perseguiram a Igreja no ensino provocando um atraso histórico no alfabetismo português, como o historiador Rui Ramos sintetiza nesta resposta a uma entrevista à pouco tempo ao público:
Porquê? Porque nos países protestantes se aprendia a ler, para ler a Bíblia e isso não sucedia nos países católicos?
Essa explicação não chega, porque os muçulmanos lêem o Corão e não é por isso que se tornam mais letrados. Há é uma outra explicação, que nunca é referida: nenhum desses países que conseguiram uma alfabetização de massas durante o século XIX o fez contra a Igreja; foi sempre em articulação com ela. Ora em Portugal, primeiro com os liberais, a partir de 1820, e depois com os republicanos, o Estado não só tentou alfabetizar a população contra a Igreja, como entendia que a alfabetização era um veículo para substituir a educação religiosa por uma educação cívica formatada em Lisboa. As ordens religiosas, que em muitos países foram fundamentais para criar uma rede de escolas, em Portugal não podiam sequer ensinar a ler durante a Monarquia constitucional. Ou seja, tínhamos na Igreja uma instituição que podia ter sido fundamental para a alfabetização da população e preferimos chamar tudo para a alçada do Estado, que não tinha recursos e, portanto, falhou.
Foi por um excesso de Iluminismo que se produziu o obscurantismo
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Papa Bento XVI: Venerado Arcebispo Lefebvre
Bento XVI aprendeu pela experiência que perderá a pouca influência que tem sobre os bispos de quase todo o mundo, unidos em sua desobediência colegial e pouco caso para com sua autoridade se for muito longe em fazer a coisa certa.
Por isso não é de admirar a demora das conversações entre a FSSPX e o Vaticano, devido à polémica e ás fissuras que possam gerar na Igreja. O Papa podia excomungar todos os que não acatassem os seus decretos, mas isso também conduziria a uma posição de fraqueza perante o mundo, pois Esta entraria como que numa guerra civil, abrindo uma oportunidade para os inimigos da Igreja enfraquecerem-Na ainda mais. De facto o melhor timing para a Igreja implementar as reformas necessárias (segundo o pensamento dos homens), para conduzirem-na outra vez para o porto seguro da Eucaristia e de Maria, seria aquando o mundo entrasse também ele numa crise grave, impedindo que os inimigos exteriores da Igreja tivessem mais força, enquanto a Igreja purificava-se dos lobos interiores. Este momento parece estar para a breve tal é a decadência do Ocidente. Mas enquanto isto a política do Vaticano é contraditória no que diz respeito à FSSPX, como Dom Fellay explica:
A política do Vaticano parece ser uma política contraditória que vacila entre “condenação e admiração”, observou. Ele pareceu estar convencido de que, no que diz respeito aos sentimentos pessoais de Bento XVI, admiração é a palavra para a FSSPX. Explicou que no primeiro encontro com o Papa Bento XVI, Sua Santidade duas vezes se referiu a Dom Lefebvre – primeiro, como o “venerado Arcebispo Lefebvre” e, mais tarde, como “Arcebispo Lefebvre, este grande homem da Igreja universal”.
A resposta que Sua Excelência nos levou a ver é que, por razões políticas, Bento XVI sente que, dada à situação da Igreja hoje e os “lobos” de dentro, não pode reconhecer a Fraternidade de jure. Ainda, uma vez que ele sabe que ela está “dentro da Igreja” e “dando bons frutos”, reconhecerá sua legitimidade de facto o tanto quanto for possível. Como observou o Padre Scott Gardner em sua conferência no início do dia, o erro da colegialidade tem impedido a correcção dos erros e abusos produzidos pelo Concílio. Padre Gardner contou que um importante Cardeal admitiu a ele que a colegialidade efectivamente tornou a Igreja “ingovernável”.
Os fiéis podem fazer .. uma coisa. Rezar por este Papa. Rezem para que ele tenha a fortaleza para não correr dos lobos como ele nos pediu para fazer em suas primeiras palavras como Papa. Ele já está sob ataque intenso por seu reconhecimento de facto da Fraternidade. Obviamente, ele precisa de mais orações do que nunca se o fizer de jure.
Parece que o Papa profetizou sobre o perigo dos lobos, quando pediu para que rezassem por ele, para que ele não fugisse com medo destes, no primeiro discurso como Papa. Será que ele será tentado a fugir de Roma como Pedro, para depois regressar para o seu martírio?
Os Bispos compreendendo a política do Papa que busca os interesses de Cristo, deveriam estar no pelotão da frente para implementar as medidas desejadas pelo Papa, como o retorno da Missa de Sempre, mas infelizmente estão atrás em desobediência, seguindo os interesses do príncipe deste mundo.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Presidenciais Portuguesas - Contra o Aborto!
por Luís Botelho Ribeiro - blog: http://portugalprovida.blogspot.com
Podíamos dizer que não estamos a fazer mais do que dar cumprimento a um pedido deixado pela grande Senhora e Poetisa, Sophia de Melo Breyner. Certo dia, Sophia pediu: espalhem imagens dessas [mostrando rostos e restos mortais de bebés abortados] com a frase: “aqueles que ninguém quis amar”. Poder, podíamos. Mas é mais do que isso.
Sempre que, na história, o homem explorou, escravizou ou eliminou o seu irmão, preparou-se para o crime convencendo-se e procurando convencer os outros da não-humanidade da sua vítima. Também assim acontece hoje com os bebés ainda não nascidos. Impôs-se uma espécie de «censura prévia» o todo aquele que pretender levantar o véu e denunciar a maior injustiça do nosso tempo, a maior violência jamais praticada sobre um grupo humano sem voz própria.
Para não enfrentar o coro da indignação cúmplice com os interesses abortistas, os próprios movimentos pro Vida caem amiúde numa auto-amputação discursiva, renunciando ao argumento mais forte em sua posse: um argumento que vai direito ao sentimento inato da solidariedade humana residente nos corações ainda não empedernedidos, mas de carne.
Não podemos continuar a ocultar dos portugueses a luta desesperada pela sobrevivência, o grito silencioso de um bebé abortado nos Estados Unidos, registado por uma ecógrafo de ultrassons. Não podemos continuar a não mostrar os rostos humilhados de seres humanos sacrificados inapelavelmente pelo egoísmo totalitário vigente. Por isso, após profunda reflexão e conscientes da onda que contra nós se levantará, no tempo de antena a que, por lei, temos direito, o PPV vai mostrar tudo - mostrar o que é o aborto; mostrar o coração palpitante, o desespero e, finalmente, o rosto humilhado das suas vítimas - os bebés não nascidos.
Aos abortófilos indignados, mas que alegam tratar-se de "um monte de células" perguntaremos: que diferença faz mostrar estas "células mortas" e outras células manipuladas em laboratório e que a televisão frequentemente nos mostra? Se o que mostraremos não é humano, porque se revoltam? Se é humano, porque não havemos de o mostrar ao mundo, como amiúde nos mostram as vítimas dos campos de extermínio nazis - para que a história daquelas monstruosidades não se repita?
Há que mostrar estas imagens, finalmente, por duas grandes razões: primeiro, porque elas nos mostram a Verdade, a verdade mais inconveniente dos tempos que vivemos. E a segunda razão é esta: para que a Verdade nos liberte a todos do maior demónio do nosso tempo; para que os nossos corações de pedra se transformem em corações de carne e, pela via da Justiça, demos finalmente as mãos a toda a Humanidade.
Guimarães, 20 de Outubro de 2010
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De acordo com a agenda já oficialmente marcada e confirmada pela RTP, no dia 22 de Outubro, sexta-feira, pelas 19h55, será emitido pela RTP1 um excerto do filme "The silent scream" durante o tempo de antena do PPV. Na RDP - Antena1, a versão radiofónica do mesmo tempo de antena radiofónico irá para o ar pelas 13h55 do dia 25 de Outubro, 2ª feira.
Passe palavra e assista - ao vídeo e à onda contrária que se adivinha. Advertimos as pessoas mais susceptíveis para a parte mais chocante do vídeo, devidamente identificada por um círculo vermelho e antecedida por uma mensagem de advertência.
domingo, 17 de outubro de 2010
Boa Ciência e Má Ciência!
Dois comentários retirados da notícia acima, que em certa maneira traduzem o que penso em relação, a este tipo de ciência:
"Quando um bom cientista, que sabe muito, estuda muito, trabalha muito, tem alguma sorte, e faz uma descoberta importante, tem o seu momento de fama nos jornais. Quando um mau cientista, ansioso por fama nos jornais, mas sem categoria para isso, quer ser notícia, "corajosamente" quebra barreiras éticas, explorando caminhos que os cientistas honestos e competentes não trilham. Wilmuts, Thompson, Keirstead, Mengle, estão todos nessa categoria: não descobriram um caminho novo; apenas são pessoas sem princípios nem valores e que por isso aceitaram fazer o que os cientistas honestos e competentes sabiam ser possível, mas nunca quiseram fazer. Esses "cientistas" são ratos que vivem nos esgotos a comer o que lá há. E os jornais deveriam fazer-lhes o mesmo que fizeram ao assassino de John Lenon: ignorá-lo. A estas pessoas que têm uma ânsia patológica pela fama, e são capazes de tudo por ela, o desprezo é a única resposta. Não se percebe que o problema seja o perigo de causar cancro ao paciente, e se ignorem as dezenas de seres humanos que foram mortos para lhes arrancar as células estaminais que estão a ser usadas na experiência."
"Células estaminais adultas: mais de 70 tratamentos já em aplicação; multidões de pessoas tratadas; migalhas dadas à investigação; nenhum problema ético; muitas alegrias dadas a pessoas reais.Células estaminais embrionárias: zero tratamentos descobertos; zero pessoas tratadas; biliões gastos em investigação; problemas éticos horrendos; milhares de ilusões vendidas a parolos.Por tudo isto concordo: os "meandros da política" (e do jornalismo) são difíceis de perceber. Já agora: eu estou a desenvolver uma técnica de transplante da coluna vertebral. Se temos uma pessoa tetraplégica, pegamos numa pessoa boa, tiramos-lhe a coluna vertebral matando-a, e transplantamos para a outra. "Excitante" diria Wilmuts. Entusiasmada, ficaria a jornalista. Mas nas células estaminais embrionárias é isto que se passa(rá). Para prolongar a vida de uma pessoa alguns meses ou anos vai-se gerar dezenas, centenas e por vezes milhares de seres humanos "compatíveis", que depois serão mortos para lhe arrancar as células estaminais a colocar na pessoa doente. Mas doentes, doentes são os cientistas (e os jornalistas) que não estão a ver nada disto."
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Sida castigo de Deus?
Existem pessoas com sida e sem culpa no que toca a esta questão em particular, o exemplo mais comum são as vítimas das infidelidades dos seus companheiros, entre tantos outros exemplos. No entanto todos estes casos, têm em comum um comportamento irracional ou vicioso como causa principal da disseminação da doença, que julgo eu, é isso que o Bispo ataca, ao chamar a sida de 'justiça', palavra que implicitamente julga o acto causador como mal. E tenho a certeza que todas as vítimas de sida inocentes, concordam com o Bispo, quando este culpa esses actos como intrinsecamente maus e causadores de ruína para o mundo e para essas pessoas em particular.
Muitas catástrofes foram explicadas ao longo da história como causas da Justiça divina, por exemplo Sodoma e Gomorra, a sida como epidemia moderna poderia ser também um castigo divino? No máximo, um castigo divino natural, pois a propagação da sida tem uma relação causa-efeito natural, estudada e relacionada a comportamentos mais liberais na área sexual, que provocam esta disseminação. Daí acho feliz a expressão utilizada pelo Bispo, de 'justiça imanente' à natureza, porque é realista, no entanto dura.
P.S. Graças a Deus não sofro de sida, mas concordo que para os que têm e são inocentes, talvez seja uma expressão ofensiva (todos temos cruzes que não são nossas). Mas essas pessoas são excepções que confirmam a regra, porque senão não se explicaria a proporção da epidemia.