O nosso primeiro-ministro José Sócrates encerrou o seu discurso na abertura da 65ª Assembleia Geral das Nações Unidas com esta pérola “O meu país é um país que acredita no primado do direito". Certamente a noção de direito que ele tem, não é a mesma que a minha, mas o primeiro-ministro que legalizou o aborto, o casamento homossexual e é favor da adopção destes, a favor de uma forma de eutanásia, certamente não acredita no primado da vida, pois decapitou em Portugal o direito à vida, nos momentos mais frágeis desta. E o que adianta defender o primado do direito, quando este direito é logo encapotado na sua origem, e já não falo de Deus, causa primeira da vida, mas na negação da primazia da vida humana, e da sua sacralidade, pois nenhum homem a criou.
O direito fundamenta-se e originou-se na história humana, devido à capacidade do homem de conhecê-lo e ter consciência deste, ao contrário de todos os outros animais que inconscientemente o obedecem, por isso jamais homem algum ou sociedade alguma, têm poder ou autoridade sobre o direito natural, sem se auto-destruir e aniquilar-se como hoje acontece. A vida existe antes de qualquer direito humano, e homem algum tem poder ou autoridade sobre Ela, só Deus que a criou.
Nota: Quando falo aqui em Vida, refiro-me principalmente às vidas humanas dentro do útero, que são sempre inocentes, e por isso uma barbaridade matá-los, ou aos suicidas legais, que escolhem acabar com a sua própria vida, como se fossem proprietárias da vida, e esta não tivesse sido dada. Quanto à questão do direito de uma sociedade poder executar alguém culpado segundo as leis positivas alicerçadas sob o direito natural, isso é outra questão mais complexa.
domingo, 26 de setembro de 2010
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