segunda-feira, 23 de julho de 2012

A arte é caminho para Deus

Senhor, ajudai-nos a rezar, Ámen!

É de facto lastimável a negligência das coisas Divinas na consciência dos leigos que sem culpa, têm falta de instrução cujos os incautos Padres omitem, iludem-se com o «aprenda você mesmo», «faça você mesmo» que raia ao protestantismo. Ouvimos por outro lado os filhos dilectos de Cristo a murmurar sempre que os Leigos têm mais ousadia nos gestos de reverência ao Sacrário, na missa, antes e depois da Eucaristia, é verdade que hoje eles fazem tudo para retirar os genuflexórios, as imagens, os paramentos e o próprio sacrário da nave central da Igreja, que deixam de existir nestas feias Igrejas que são hoje construídas. As torres já não existem, ou pelo menos são separadas do edifício central, a dimensão catequética da arquitectura desaparece, os significados e símbolos são indecifráveis, as correlações simbólicas são por isso ineficazes porque exigem a sistemática explicação e esclarecimento. O Belo só pode ser amado se for conhecido, uma arte impenetrável para um observador comum será incompreensível e também por isso anticristã, pois a Verdade da revelação longe de ser enigmática foi transmitida para ser ensinada a todos os homens, como o culminar da obra da redenção. A criação de Deus, toda ela é Bela, e ainda que os homens pouco a conhecem, chegam a essa conclusão pela intuição do espírito, que lhe brota pela sua unidade e harmonia, desta forma todo o culto a Deus, deve portanto saber encontrar o equilíbrio entre a intuição e a explicação, não ser por isso completamente ininteligível como é o caso das modernas Igrejas, nem ser enfadonho para o intelecto que vê o seu objecto de culto mais pequeno do que a si próprio. Com certeza uma das causas para a diminuição da fé, foi a perda deste equilíbrio nas artes religiosas, e especialmente no culto a Deus.

Um exemplo de uma Igreja que está a ser construída e cuja arte pouco diz, pelo menos de forma evidente:






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