domingo, 31 de outubro de 2010
Eleições Brasileiras
Foi a Dilma que ganhou, mais virtude será preciso nos Católicos, Deus pelas mãos de Nossa Senhora corresponderá com esta!
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Em memória de todas as vítimas do século XX..
Desafio a todos os comunistas ou defensores da União Soviética a verem este Filme!
Deixo aqui alguns trechos do discurso do Papa Bento XVI aos Bispos Brasileiros da regional nordeste V, muito adequado para orientar a consciência política de qualquer Católico, em qualquer parte do mundo:
Entretanto, o dever imediato de trabalhar por uma ordem social justa é próprio dos fiéis leigos, que, como cidadãos livres e responsáveis, se empenham em contribuir para a recta configuração da vida social, no respeito da sua legítima autonomia e da ordem moral natural (cf. Deus caritas est, 29). O vosso dever como Bispos junto com o vosso clero é mediato, enquanto vos compete contribuir para a purificação da razão e o despertar das forças morais necessárias para a construção de uma sociedade justa e fraterna. Quando, porém, os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem, os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas (cf. GS, 76).
Ao formular esses juízos, os pastores devem levar em conta o valor absoluto daqueles preceitos morais negativos que declaram moralmente inaceitável a escolha de uma determinada acção intrinsecamente incompatível com a dignidade da pessoa; tal escolha não pode ser resgatada pela bondade de qualquer fim, intenção, consequência ou circunstância. Portanto, seria totalmente falsa e ilusória qualquer defesa dos direitos humanos políticos, económicos e sociais que não compreendesse a enérgica defesa do direito à vida desde a concepção até à morte natural (cf. Christifideles laici, 38). Além disso no quadro do empenho pelos mais fracos e os mais indefesos, quem é mais inerme que um nascituro ou um doente em estado vegetativo ou terminal? Quando os projectos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia, o ideal democrático – que só é verdadeiramente tal quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana – é atraiçoado nas suas bases (cf. Evangelium vitae, 74). Portanto, caros Irmãos no episcopado, ao defender a vida «não devemos temer a oposição e a impopularidade, recusando qualquer compromisso e ambiguidade que nos conformem com a mentalidade deste mundo» (ibidem, 82).
Neste ponto, política e fé se tocam. A fé tem, sem dúvida, a sua natureza específica de encontro com o Deus vivo que abre novos horizontes muito para além do âmbito próprio da razão. «Com efeito, sem a correcção oferecida pela religião até a razão pode tornar-se vítima de ambiguidades, como acontece quando ela é manipulada pela ideologia, ou então aplicada de uma maneira parcial, sem ter em consideração plenamente a dignidade da pessoa humana» (Viagem Apostólica ao Reino Unido, Encontro com as autoridades civis, 17-IX-2010).sábado, 23 de outubro de 2010
Tempos de crise e decadência
A Igreja Católica tem a maior rede de apoio social em Portugal, e é que melhor conhece o tecido social, por isso melhor presta serviço, foi assim durante toda a sua história, basta ver o exemplo das paróquias que foram as primeiras jurisdições comunitárias a existir no nosso país e abarca-lo todo, indo sempre o estado atrás da Igreja, e ainda hoje acontece isso, as paróquias são muitos mais sensíveis às mutações das comunidades flexibilizando-se mais rápidas, do que qualquer dia as freguesias possam vir a sonhar. Não existe verdadeiramente uma descriminação das outras religiões em relação à Igreja Católica, porque aqui não se trata de assuntos de matéria religiosa, mas sim de matéria social, no qual a Igreja está à frente de qualquer instituição laica ou religiosa, a séculos de distância.
Por isso os inimigos da Igreja não podem ser fanáticos ao ponto de esquecer a realidade social e o peso da Igreja nessa, apenas por ser uma religião com esse peso, porque se fosse uma instituição laica não havia problema nenhum com esta descriminação. Aliás descriminação é uma palavra com costas largas, porque raio a fundação Saramago recebe subsídios do Estado, e tantas mais, e outras não?? Será que o peso do Saramago socialmente é relevante para Portugal? e culturalmente?? um prémio Nobel materialmente é prestigiante para Portugal, no entanto os livros estão cheios de mentira ideológica e de ódio. Mas os Portugueses graças a Deus chutaram o comunismo para fora de Portugal, por isso qualquer comparação com a Igreja Católica é um mero exercício teórico, a única diferença é que esta última é uma religião, logo há descriminação em relação às outras, vá-se saber porquê?..
A Igreja Católica também não precisa desses subsídios para nada, quem precisa são as pessoas carentes, no qual o estado não consegue ajudar justamente sem ajuda de terceiros que dedicam-se com altruísmo nessa área. Façam outra vez essa experiência fanática contra a religião, perseguindo a acção da Igreja na sociedade e terão uma crise social mil vezes pior do que esta. Já assim foi no passado quando por fanatismo, perseguiram a Igreja no ensino provocando um atraso histórico no alfabetismo português, como o historiador Rui Ramos sintetiza nesta resposta a uma entrevista à pouco tempo ao público:
Porquê? Porque nos países protestantes se aprendia a ler, para ler a Bíblia e isso não sucedia nos países católicos?
Essa explicação não chega, porque os muçulmanos lêem o Corão e não é por isso que se tornam mais letrados. Há é uma outra explicação, que nunca é referida: nenhum desses países que conseguiram uma alfabetização de massas durante o século XIX o fez contra a Igreja; foi sempre em articulação com ela. Ora em Portugal, primeiro com os liberais, a partir de 1820, e depois com os republicanos, o Estado não só tentou alfabetizar a população contra a Igreja, como entendia que a alfabetização era um veículo para substituir a educação religiosa por uma educação cívica formatada em Lisboa. As ordens religiosas, que em muitos países foram fundamentais para criar uma rede de escolas, em Portugal não podiam sequer ensinar a ler durante a Monarquia constitucional. Ou seja, tínhamos na Igreja uma instituição que podia ter sido fundamental para a alfabetização da população e preferimos chamar tudo para a alçada do Estado, que não tinha recursos e, portanto, falhou.
Foi por um excesso de Iluminismo que se produziu o obscurantismo
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Papa Bento XVI: Venerado Arcebispo Lefebvre
Bento XVI aprendeu pela experiência que perderá a pouca influência que tem sobre os bispos de quase todo o mundo, unidos em sua desobediência colegial e pouco caso para com sua autoridade se for muito longe em fazer a coisa certa.
Por isso não é de admirar a demora das conversações entre a FSSPX e o Vaticano, devido à polémica e ás fissuras que possam gerar na Igreja. O Papa podia excomungar todos os que não acatassem os seus decretos, mas isso também conduziria a uma posição de fraqueza perante o mundo, pois Esta entraria como que numa guerra civil, abrindo uma oportunidade para os inimigos da Igreja enfraquecerem-Na ainda mais. De facto o melhor timing para a Igreja implementar as reformas necessárias (segundo o pensamento dos homens), para conduzirem-na outra vez para o porto seguro da Eucaristia e de Maria, seria aquando o mundo entrasse também ele numa crise grave, impedindo que os inimigos exteriores da Igreja tivessem mais força, enquanto a Igreja purificava-se dos lobos interiores. Este momento parece estar para a breve tal é a decadência do Ocidente. Mas enquanto isto a política do Vaticano é contraditória no que diz respeito à FSSPX, como Dom Fellay explica:
A política do Vaticano parece ser uma política contraditória que vacila entre “condenação e admiração”, observou. Ele pareceu estar convencido de que, no que diz respeito aos sentimentos pessoais de Bento XVI, admiração é a palavra para a FSSPX. Explicou que no primeiro encontro com o Papa Bento XVI, Sua Santidade duas vezes se referiu a Dom Lefebvre – primeiro, como o “venerado Arcebispo Lefebvre” e, mais tarde, como “Arcebispo Lefebvre, este grande homem da Igreja universal”.
A resposta que Sua Excelência nos levou a ver é que, por razões políticas, Bento XVI sente que, dada à situação da Igreja hoje e os “lobos” de dentro, não pode reconhecer a Fraternidade de jure. Ainda, uma vez que ele sabe que ela está “dentro da Igreja” e “dando bons frutos”, reconhecerá sua legitimidade de facto o tanto quanto for possível. Como observou o Padre Scott Gardner em sua conferência no início do dia, o erro da colegialidade tem impedido a correcção dos erros e abusos produzidos pelo Concílio. Padre Gardner contou que um importante Cardeal admitiu a ele que a colegialidade efectivamente tornou a Igreja “ingovernável”.
Os fiéis podem fazer .. uma coisa. Rezar por este Papa. Rezem para que ele tenha a fortaleza para não correr dos lobos como ele nos pediu para fazer em suas primeiras palavras como Papa. Ele já está sob ataque intenso por seu reconhecimento de facto da Fraternidade. Obviamente, ele precisa de mais orações do que nunca se o fizer de jure.
Parece que o Papa profetizou sobre o perigo dos lobos, quando pediu para que rezassem por ele, para que ele não fugisse com medo destes, no primeiro discurso como Papa. Será que ele será tentado a fugir de Roma como Pedro, para depois regressar para o seu martírio?
Os Bispos compreendendo a política do Papa que busca os interesses de Cristo, deveriam estar no pelotão da frente para implementar as medidas desejadas pelo Papa, como o retorno da Missa de Sempre, mas infelizmente estão atrás em desobediência, seguindo os interesses do príncipe deste mundo.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Presidenciais Portuguesas - Contra o Aborto!
por Luís Botelho Ribeiro - blog: http://portugalprovida.blogspot.com
Podíamos dizer que não estamos a fazer mais do que dar cumprimento a um pedido deixado pela grande Senhora e Poetisa, Sophia de Melo Breyner. Certo dia, Sophia pediu: espalhem imagens dessas [mostrando rostos e restos mortais de bebés abortados] com a frase: “aqueles que ninguém quis amar”. Poder, podíamos. Mas é mais do que isso.
Sempre que, na história, o homem explorou, escravizou ou eliminou o seu irmão, preparou-se para o crime convencendo-se e procurando convencer os outros da não-humanidade da sua vítima. Também assim acontece hoje com os bebés ainda não nascidos. Impôs-se uma espécie de «censura prévia» o todo aquele que pretender levantar o véu e denunciar a maior injustiça do nosso tempo, a maior violência jamais praticada sobre um grupo humano sem voz própria.
Para não enfrentar o coro da indignação cúmplice com os interesses abortistas, os próprios movimentos pro Vida caem amiúde numa auto-amputação discursiva, renunciando ao argumento mais forte em sua posse: um argumento que vai direito ao sentimento inato da solidariedade humana residente nos corações ainda não empedernedidos, mas de carne.
Não podemos continuar a ocultar dos portugueses a luta desesperada pela sobrevivência, o grito silencioso de um bebé abortado nos Estados Unidos, registado por uma ecógrafo de ultrassons. Não podemos continuar a não mostrar os rostos humilhados de seres humanos sacrificados inapelavelmente pelo egoísmo totalitário vigente. Por isso, após profunda reflexão e conscientes da onda que contra nós se levantará, no tempo de antena a que, por lei, temos direito, o PPV vai mostrar tudo - mostrar o que é o aborto; mostrar o coração palpitante, o desespero e, finalmente, o rosto humilhado das suas vítimas - os bebés não nascidos.
Aos abortófilos indignados, mas que alegam tratar-se de "um monte de células" perguntaremos: que diferença faz mostrar estas "células mortas" e outras células manipuladas em laboratório e que a televisão frequentemente nos mostra? Se o que mostraremos não é humano, porque se revoltam? Se é humano, porque não havemos de o mostrar ao mundo, como amiúde nos mostram as vítimas dos campos de extermínio nazis - para que a história daquelas monstruosidades não se repita?
Há que mostrar estas imagens, finalmente, por duas grandes razões: primeiro, porque elas nos mostram a Verdade, a verdade mais inconveniente dos tempos que vivemos. E a segunda razão é esta: para que a Verdade nos liberte a todos do maior demónio do nosso tempo; para que os nossos corações de pedra se transformem em corações de carne e, pela via da Justiça, demos finalmente as mãos a toda a Humanidade.
Guimarães, 20 de Outubro de 2010
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De acordo com a agenda já oficialmente marcada e confirmada pela RTP, no dia 22 de Outubro, sexta-feira, pelas 19h55, será emitido pela RTP1 um excerto do filme "The silent scream" durante o tempo de antena do PPV. Na RDP - Antena1, a versão radiofónica do mesmo tempo de antena radiofónico irá para o ar pelas 13h55 do dia 25 de Outubro, 2ª feira.
Passe palavra e assista - ao vídeo e à onda contrária que se adivinha. Advertimos as pessoas mais susceptíveis para a parte mais chocante do vídeo, devidamente identificada por um círculo vermelho e antecedida por uma mensagem de advertência.
domingo, 17 de outubro de 2010
Boa Ciência e Má Ciência!
Dois comentários retirados da notícia acima, que em certa maneira traduzem o que penso em relação, a este tipo de ciência:
"Quando um bom cientista, que sabe muito, estuda muito, trabalha muito, tem alguma sorte, e faz uma descoberta importante, tem o seu momento de fama nos jornais. Quando um mau cientista, ansioso por fama nos jornais, mas sem categoria para isso, quer ser notícia, "corajosamente" quebra barreiras éticas, explorando caminhos que os cientistas honestos e competentes não trilham. Wilmuts, Thompson, Keirstead, Mengle, estão todos nessa categoria: não descobriram um caminho novo; apenas são pessoas sem princípios nem valores e que por isso aceitaram fazer o que os cientistas honestos e competentes sabiam ser possível, mas nunca quiseram fazer. Esses "cientistas" são ratos que vivem nos esgotos a comer o que lá há. E os jornais deveriam fazer-lhes o mesmo que fizeram ao assassino de John Lenon: ignorá-lo. A estas pessoas que têm uma ânsia patológica pela fama, e são capazes de tudo por ela, o desprezo é a única resposta. Não se percebe que o problema seja o perigo de causar cancro ao paciente, e se ignorem as dezenas de seres humanos que foram mortos para lhes arrancar as células estaminais que estão a ser usadas na experiência."
"Células estaminais adultas: mais de 70 tratamentos já em aplicação; multidões de pessoas tratadas; migalhas dadas à investigação; nenhum problema ético; muitas alegrias dadas a pessoas reais.Células estaminais embrionárias: zero tratamentos descobertos; zero pessoas tratadas; biliões gastos em investigação; problemas éticos horrendos; milhares de ilusões vendidas a parolos.Por tudo isto concordo: os "meandros da política" (e do jornalismo) são difíceis de perceber. Já agora: eu estou a desenvolver uma técnica de transplante da coluna vertebral. Se temos uma pessoa tetraplégica, pegamos numa pessoa boa, tiramos-lhe a coluna vertebral matando-a, e transplantamos para a outra. "Excitante" diria Wilmuts. Entusiasmada, ficaria a jornalista. Mas nas células estaminais embrionárias é isto que se passa(rá). Para prolongar a vida de uma pessoa alguns meses ou anos vai-se gerar dezenas, centenas e por vezes milhares de seres humanos "compatíveis", que depois serão mortos para lhe arrancar as células estaminais a colocar na pessoa doente. Mas doentes, doentes são os cientistas (e os jornalistas) que não estão a ver nada disto."
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Sida castigo de Deus?
Existem pessoas com sida e sem culpa no que toca a esta questão em particular, o exemplo mais comum são as vítimas das infidelidades dos seus companheiros, entre tantos outros exemplos. No entanto todos estes casos, têm em comum um comportamento irracional ou vicioso como causa principal da disseminação da doença, que julgo eu, é isso que o Bispo ataca, ao chamar a sida de 'justiça', palavra que implicitamente julga o acto causador como mal. E tenho a certeza que todas as vítimas de sida inocentes, concordam com o Bispo, quando este culpa esses actos como intrinsecamente maus e causadores de ruína para o mundo e para essas pessoas em particular.
Muitas catástrofes foram explicadas ao longo da história como causas da Justiça divina, por exemplo Sodoma e Gomorra, a sida como epidemia moderna poderia ser também um castigo divino? No máximo, um castigo divino natural, pois a propagação da sida tem uma relação causa-efeito natural, estudada e relacionada a comportamentos mais liberais na área sexual, que provocam esta disseminação. Daí acho feliz a expressão utilizada pelo Bispo, de 'justiça imanente' à natureza, porque é realista, no entanto dura.
P.S. Graças a Deus não sofro de sida, mas concordo que para os que têm e são inocentes, talvez seja uma expressão ofensiva (todos temos cruzes que não são nossas). Mas essas pessoas são excepções que confirmam a regra, porque senão não se explicaria a proporção da epidemia.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
13 de Outubro
domingo, 10 de outubro de 2010
100 anos da queda da Monarquia
Os derrotados podem aceitar os símbolos dos vencedores, quando a sorte muda? Dúvido, mesmo que a interpretação tenha mudado ao longo do tempo, há sempre uma nova ideia a anunciar, que os símbolos passados não conseguem reproduzir.
No caso da Cruz, símbolo de ignomínia, vergonha, opressão, horror e desprezo no mundo antigo, utilizado pelo império romano para executar a escória da humanidade, proibido por isso mesmo, a crucificação de qualquer cidadão Romano, os Cristãos sempre o anunciaram "para escândalos" de uns "e loucura" de outros, isto porque Deus elevou a Cruz a símbolo de salvação, apesar da miséria e sofrimento que provoca e que simboliza aqui na terra.. Toda esta aversão e peso, que especialmente naquela época o símbolo da Cruz tinha, não foram suficientes contra o poder de Deus, assim os Cristãos anunciaram-na a todo o império e os Romanos acabaram por aceitá-lo como símbolo da nova Religião Oficial do Império, que para os Cristão (a Cruz) sempre significou Esperança e Salvação. Se o Império saiu derrotado e os Cristão saíram vencedores, estes últimos venceram não pela força das armas mas sim pela força do Amor de Deus. A Cruz Espiritual de Amor de Salvação, de Redenção venceu a Cruz temporal da dor, de sofrimento, de miséria. Os Romanos derrotados por Deus no sinal da Cruz aceitaram humildemente esta transcendência do símbolo da Cruz, pois até então utilizado por eles, para oprimir e esmagar, que define para todos os tempos, como símbolo do poder temporal, mas pelo poder Deus 'transmutou-se' no símbolo do poder Espiritual de Paz e Salvação! Apenas o povo Judeu e os povos Orientais é que demoram-se em converter e vergar a cruz temporal à Cruz Espiritual, os primeiros converter-se-ão no fim dos tempos segundo S. Paulo, os últimos julgo eu, é obra para nossos dias (Sou optimista). (Quanto às sociedades Ocidentais, estão a correr rumo à decadência que espero eu, curarão muitas feridas, como é o caso por exemplo dos símbolos acima descritos que representam as cruzes temporais)
Já desviado e muito do caminho inicial previsto, retomo ao assunto que me propus escrever e que é o motivo desta postagem. Não vou aqui discutir as intenções, simplesmente tentar explicar do meu ponto de vista, porque hoje e sempre, é melhor uma Monarquia do que uma Republica ainda que considere as duas legítimas dentro de certos limites. Existem vários tipos de Monarquias na história Ocidental, as Monarquias Católicas que nasceram em toda a Cristandade a atingiram o seu apogeu no séc XII e XIII, as Monarquias Absolutas que evoluem das anteriores e cujos primeiros traços vão aparecendo já no séc XIV e cujo apogeu é atingido no séc XVI e XVII, depois as Monarquias Liberais cujo Rei jura uma constituição. Hoje existem as chamadas Monarquias Democráticas cujo o Rei funciona mais como um símbolo da unidade, da história, da vontade da Nação, mas sem poder. Todas elas perduraram no seu tempo, o que indica, que em certa medida foram claras imagens da mentalidade da sua época, e por isso foram considerados bons regimes para as pessoas d'então. As Monarquias Católicas têm como Pai, Chefe e 1º senhor aqui na terra o Papa, representante do Senhor dos Exércitos, do Ceú e da Terra, Jesus Cristo. A instituição do Papado, como representante e chefe de toda a Cristandade (Europa Ocidental) é de facto um avanço civilizacional até hoje nunca conseguido, mas hoje tentado na sua forma laica na forma da União Europeia..2 Não era senhor pelas armas, mas sim pelo direito de Deus, que todos os Reis criam, e por isso foi sempre um intermediário, uma autoridade moral,e principal juiz no direito internacional. Com o desenvolvimento das Monarquias Absolutas os Reis deixam de ser os primeiros senhores da Nação e passam a ser o próprio Estado, na ordem internacional o Papa foi perdendo prestígio, principalmente depois de a cátedra de Pedro ter emigrado para a Avinhão entre 1309 e 1377 depois da famosa esbofetada de Felipe IV o Belo ao Papa Bonifácio VIII em Anagni, durante esse êxodo, o Papado foi perdendo muita da autoridade internacional pois estava submetido ao Rei de França. Depois disto o Papa torna-se muitas vez até à contra-reforma, como mais um senhor temporal cujos interesses competiam com os outros Estados. Com as Monarquias Absolutas já não há também a submissão do poder temporal ao poder Espiritual, acontece o inverso nos países Católicos, cuja a hierarquia eclesial vê-se novamente invadida por pessoas seculares sem vocação, principalmente da esfera dos Reis, apenas interessadas nos rendimentos eclesiásticos. As Monarquias Liberais ou Constitucionais, conseguem separar o Rei e o Estado, sendo o primeiro uma figura institucional do último, no qual (o Rei) se submete à lei fundamental do Estado, nascendo as constituições. A evolução dos regimes e do direito como podemos ver, começou por uma visão sacra até à laicização, basicamente isto resume a história do poder da civilização Ocidental, que iniciou-se com um regime de relações pessoais e individuais numa hierarquia que ia do servo mais pequeno até ao Senhor Absoluto (Deus), passando por servos, lavradores, mercadores, artesãos, Barões, Nobres, Bispos, Reis, Papa, etc.. vocações, que como moedas têm diversas faces diferentes, mas partilham no verso uma face em comum, o dever de servir. Cuja antítese foi atingida no nosso tempo, no regime materialista e igualitarista comunista, anticristão por excelência pois totalitário tendo apenas dois estados - o alto e o baixo , duas moedas - as de liga de ouro e as de liga de lata, as elites diabólicas estatais e as massas loucas , que tem como face iguais o direito de serem servidos, e por isso os primeiros têm poder absoluto sobre as últimas.
As constituições actuais que materializam o direito laico, substituem e absorveram o espaço do direito divino acreditado por todos, ainda hoje (os Católicos ainda são a maioria) no espaço público. Antes de dizer porque prefiro a Monarquia em vez da Republica, queria dizer qual a Monarquia que defendo. Primeiro defendo um Estado Católico, porque o povo é Católico, mas também a tolerância em nome da Ordem Pública. O Rei como representante do Estado, deve submeter-se ao Papa no que diz respeito às questões de Fé e Moral, pois como vigário de Cristo guarda as chaves da revelação Divina, tal como as leis laicas justamente submetem-se às leis divinas que podemos apreender pelas leis naturais.
O Rei Católico crendo intimamente nesta constituição Divina materializada no direito Canónico, observaria também uma Lei fundamental ou constitucional que diz respeito às questões temporais e laicas sempre submetidas ao direito Divino. São duas espadas queridas por Deus para governo do mundo, e eficazes contra todos os totalitarismos, se devidamente ordenadas. E como é óbvio segundo a complexidade da administração do estado actual, é necessário um governo técnico encarregado de administra-lo, que democraticamente poderia muito bem ser escolhido dentro do quadro do direito laico e canónico e as suas relações. Estas ideias não diferem muito das Monarquias actuais democráticas, excepto no facto de que os Estados não são Católicos.
Como vimos, a evolução dos regimes Ocidentais, começou com a boa relação dos poderes temporais com o poder Espiritual reconhecendo a superioridade do poder espiritual do Papa, degenerou-se para o absolutismo régio, que teve como reacção, o crescente liberalismo da sociedade e a consequente limitação dos poderes régios ou mesmo a sua destruição em muitos países, no qual desembocamos na história actual, cujas Monarquias existentes estão limitadas em poder, naquilo que elas têm de único, a razão de não terem sido destruídas e é o seu seguro de saúde, e por si só justifica a minha escolha.
Discutir quais dos regimes Ocidentais actuais: Monarquia Democrática, República Presidencialista ou Parlamentar, é o melhor em termos puramente materiais, como a tentativa de mostrar pelo qual se governa melhor, é estéril e infundada. A questão essencial são os símbolos e as verdades que levantam, o que representam, as mentalidades que fortalecem, e historicamente o partido que tomam (como já disse acima, não vou discutir intenções).
A República glorifica mais, o desenvolvimento do direito temporal e do estado, destacando o governo do Homem. Enquanto a Monarquia mais o direito natural e a verdade natural, destacando o governo de Deus, sendo obviamente mais universal e por isso mais verdadeira.
A Republica é mais optimista em relação ao homem, mais positivista e por isso mais progressista, isto é evidenciado pela abertura universal da magistratura maior do Estado a todos os cidadãos em harmonia com a igualdade natural de todos os homens. Por outro lado, devido a mutabilidade inerente à natureza da República pois fundamenta-se em maiorias que estão sempre a mudar, acaba por sofrer legalmente da corrupção e liberalismo dos homens, que vão corroendo o Estado pelos interesses individuais, podendo mesmo transformar-se numa republica de um tirano se este conseguir-se apoderar da magistratura maior como aconteceu na Alemanha de Hitler apoiado por uma maioria. É claro que para prevenir isto de acontecer, podemos sempre acrescentar elementos monárquicos como uma constituição imutável, que não se possa mudar pelo direito, apenas pela revolução ou seja força. Se um estado e o povo forem Católicos, a revolução perde muito da sua força devido à mentalidade Católica.
O Regime Monárquico Católico, submetido e garante das duas espadas acima descritas, delegaria o poder executivo e legislativo segundo eleições democráticas, (quanto ao poder judicial é uma questão mais complexa, tendo em conta a importância da sua autonomia). Seria nestes termos muito sintetizados, que preferiria a monarquia devido à sua transcendência no que diz respeito às questões temporais, e por isso mesmo garante da continuidade da Nação e do Direito.
Monarquia é símbolo da Verdade, pois esta última, pela sua própria natureza não muda e transcende opiniões, é una e permanece imutável. Representa todos e não alguns, não se corrompe por poder, dinheiro ou outro tipo de vícios, pois está acima de qualquer disputa, é intocável. A existência do Rei só tem sentido para servir, e não para ser servido para glória individual, nasce Rei morre Rei, garante do bom funcionamento do Estado, cujo interesses são iguais ao dos cidadãos, glória de Nação, glória de Deus no estado Católico e diferente dos políticos que buscam a própria glória - faz parte da nossa natureza. Está acima de toda a partitocracia corrupta, que apenas busca os seus próprios interesses e não os da nação, imune a qualquer chantagem política, disciplina e fiscaliza os políticos para bem da Nação, condecora ou castiga, corrige ou elogia, sempre acima de qualquer interesse.
Ambas são bons governos, mas considero melhor a Monarquia, devido ao simbolismo que emana desta, que aponta sempre para a imutabilidade da Verdade3 e a sua Transcendência que materializa-se no patriotismo e na fé, à qual somos sempre chamados mesmo quando caímos, mesmo quando o País cai, erguemo-nos e o País ergue-se por saber que Ela permanece transcendente a todos os problemas temporais, e é nesses momentos que os Reis aparecem materializando esta Verdade Universal aos homens. A vocação do Homem transcende este mundo.
1-http://correiodoribatejo.com/index.php?option=com_content&view=article&id=226%3Asantarem-viu-desfraldar-a-bandeira-verde-e-rubra&Itemid=130
2- O império Romano foi construído pela força, e não pelo direito e vontade dos povos, ao contrário da Cristandade constituída por vários Estados, que tinham na Fé Cristã o primeiro direito.
3- Entenda-se por Verdade, não apenas a Verdade Universal, mas também a verdade particular do País, a verdade da sua história, a verdade da sua cultura, a verdade do seu crer, a verdade dos seu sentir, no fundo a Verdade Universal inesgotável e por isso conhecida e iluminada pela riqueza individual do sujeito Estado. Por exemplo os mitos nacionais que mostram ideias de sentir, de crer, que transformam-se em verdades, porque representam faces mentais da sua história. (Fenomenologia que em termos filósofos não é muito ortodoxa, mas os povos não são filósofos)
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Parabéns Brasil
Se os Estados infelizmente já não são Católicos, é pela força dos valores da vida num determinado País que podemos ver a quantidade de pessoas que ainda podem beber da fonte da água da Vida, que cada vez torna-se num bem escasso, quando Deus é substituído pelo homem na liturgia..
O voto religioso foi o principal responsável pela 2º volta, ao ponto da Dilma dizer que defende a vida, segundo esta notícia, mas sabemos que não é a vida do feto. Os Brasileiros como Nação Católica deram-nos uma lição de Fé e Esperança, a nós, irmãos Portugueses, que nestes últimos anos vimos a agenda da morte avançar em 1º classe até ao nosso País, sem incómodos de maior, cujo Presidente Católico como o próprio justificou, preferiu o reino temporal e os seus interesses, aos valores fundamentais do reino de Deus que ele professa, sem saber, materializou a imagem cheia de fracturas, da alma católica actual.. coisa que os Brasileiros conseguiram impedir! Segundo o que leio, não foram as elites da CNBB, nem as da Canção Nova que contribuíram para vitória, muito pelo contrário, foram pedras de tropeço. O que é incrível, é que Cristo institui as autoridades Eclesiásticas para iluminar e não para escurecer (o Papa está sozinho), e as ordens com os respectivos dons e vocações, pudessem levar os consagrados a dedicarem-se aos negócios de Deus e não da Terra, coisa que a Canção Nova não fez. Se isto acontece para que servem? Como bom Católico só queria relembrar a todos os religiosos mesmo para os que não crêem, que o pior lugar do inferno está reservado para os Sacerdotes, que ao lado de Judas traem Cristo e a sua Igreja.
Já acabar então queria dar os parabéns a todos os Brasileiros leigos, iluminados não sei se por raros religiosos, ou por muito estudo e dedicação à Santa Igreja Católica, conseguindo consciencializar os Católicos e através desta rede mundial ainda pescar muitas almas!
O vídeo censurado pela Canção Nova - vale a pena ouvir a pregação:
Uma Avé Maria para que Cristo reine no Brasil e em Portugal. Avé Maria cheia de Graça..
Nota: Segundo o mundo a Dilma provavelmente vai ganhar, apesar de ainda ter esperanças que não! Mas a 1º volta foi uma batalha ganha, o que evidencia muitas virtudes e graças no mundo Católico Brasileiro, numa Guerra desde o início decidida pela vitória de Cristo.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
O triplo cânone da injúria
Já saiu na segunda, mas ainda vai a tempo :D
Há dias a imprensa trazia o título: "Banco do Vaticano sob investigação de 'lavagem de dinheiro'." Quem entende a lógica da perseguição religiosa deve sorrir: começou a segunda fase.
Durante milénios as lutas contra a religião nasciam de razões religiosas. A fé é central na vida e, embora inaceitável, é humano lutar pelo que se acha importante. Isso persiste nos combates entre confissões, como na Índia e Sudão, ou em países que exterminam crenças diferentes da oficial, como Arábia Saudita ou Coreia do Norte. Na nossa sociedade livre, tolerante e secular isto é impossível, mas a perseguição religiosa permanece, revestida de formas mais subtis.
Inicialmente as forças anticlericais justificaram os seus assaltos com acusações de violência. O mito da Igreja sangrenta na Inquisição e Cruzadas foi dominante no século XIX. Mas é ridículo atacar pessoas pacíficas e serenas por histórias de séculos antigos. Não só os católicos actuais não pretendem tribunais ou invasões mas até os velhos casos invocados foram bastante mais complexos e ambíguos que a vulgarização maçónica quis fazer crer. Também as calúnias de a religião ser contra a ciência ou o progresso não pegam.
Afastadas essas desculpas, as arremetidas anticatólicas reduzem- -se ao triplo cânone da injúria, que já vem de Lutero: dinheiro, sexo e poder. É sempre disto que se acusam bispos, padres e fiéis. Omite-se Cristo e os santos, despreza-se a doutrina, ignora-se a vasta e diversa presença na comunidade, esquece-se a espantosa acção social. A atenção limita-se a um punhado de casos, dissecados à exaustão, sempre em questões financeiras, eróticas ou políticas.
A situação é irónica porque a Igreja sempre foi a principal promotora da virtude nesses campos. A "perfeição evangélica" - que todos os católicos devem respeitar, de forma conveniente ao seu estado, e os religiosos consagrados cumprem rigosamente - baseia-se nos votos de pobreza, castidade e obediência. Estes são valores cristãos centrais, que as sociedades pagã e secular sempre criticaram como vícios, cobiçando riquezas, praticando a lascívia, cultivando a rebeldia. Na injúria, o Diabo cita a Escritura sem cumprir.
Mas não serão graves e reais as acusações, como no caso dos padres pedófilos ou agora no Banco do Vaticano? Isso é algo para polícia e tribunais determinarem. Mas os factos concretos têm pouco que ver com a campanha mediática que os acompanha, e que não visa a justiça particular. Estas manobras jornalísticas são clássicas e tradicionais, como nos lembra o centenário da República. E repetem-se em ciclos.
As acusações de pedofilia, tema dos anos 1990 em meados do pontificado de João Paulo II, ressurgem agora sem razão aparente, sempre citando factos antigos onde a morte ou prescrição tornam já impossível fazer justiça. Ninguém nega o horror dos crimes reais e a necessidade de acudir às vítimas e punir os culpados. Mas porquê falar agora? Porquê assim? Porque desaparece tudo debaixo da obsessão pelo tema?
A verdadeira questão é o sucesso do pontificado de Bento XVI. Morto João Paulo II, esperava-se que o Papado caísse numa apatia que dispensaria ataques. Nos primeiros anos as notícias apenas tentavam ridicularizar a figura de Ratzinger. Mas ele começou a marcar pontos. Viagens difíceis - Turquia, EUA, Terra Santa -, encíclicas e livros profundos, decisões sábias e serenas traziam nervosismo aos inimigos. Sobretudo o Ano Sacerdotal exigia uma resposta, e ressurgiu a pedofilia.
O Papa visitou há dias a Grã-Bretanha, viagem cheia de significado histórico, manifestações espantosas, intervenções memoráveis. Os jornalistas devem ter-se sentido ridículos, omitindo tudo excepto as estafadas referências ao escândalo arcaico. Isso mostrou como o tema está a ficar esgotado. Era preciso passar à fase seguinte, e apareceu o caso do Banco, reposição de um enredo dos anos 1980. Se este não pegar, iremos ouvir críticas ao reconhecimento da Santa Sé pela ONU ou ao poder excessivo de cardeais. Começará a terceira fase do cânone da injúria.
domingo, 3 de outubro de 2010
Quem vota em Dilma?
O que leva esses católicos a votar em Dilma?? aqui em Portugal acontece a mesma coisa, nas últimas eleições José Sócrates, defendeu assumidamente o casamento gay, e apesar de mais de 80% da população portuguesa ser católica ganhou! Dificilmente a ignorância pode ser usada como uma desculpa, quando a Igreja é atacada pela elite mundial 'ferozmente' todos os dias, por defender a vida, caluniam-nA como rétrogada nos media que acedemos e vemos também todos os dias.
Nós como membros da Igreja, como pedras vivas do Templo do Senhor, somos a imagem das fissuras, rachaduras, de pedras partidas e colunas frágeis da Igreja actual. Trocámos o Reino de Deus, por um reino temporal, tal como Cerinto, porque não conhecemos os Bens de Deus, não cremos neles, não suportámos a Cruz. Quem vive e age como Católico na vida pública sem que pareça um louco, nem as autoridades da Igreja conseguem agir como Católicos publicamente, e tremem quando o Papa tem a coragem de o fazer. Hoje toda a vida Católica está confinada à vida privada, fomos chutados para dentro das nossas casas e temos medo de sair destas como os Apóstolos antes da efusão do Espírito Santo. Os Católicos votem em partidos cuja doutrina é contrária à da Igreja, porque o Reino de Deus, submeteu-se ao Reino Secular, e por isso já não é prioritário. A secularização das sociedades, cuja vertiginosa velocidade ocorreu depois do Concílio Vaticano II com o contributo dos membros da Igreja, explicam muita destas mudanças de prioridade. Deus submeteu-se a César, na vida pública Deus não entra, é esse o Espírito do Concílio, e a intenção do Demónio, o mais triste é que isto não deveu-se a nenhuma ingenuidade por parte das autoridades da Igreja, eles sabiam muito bem o que queriam. É na vida pública, na pólis, que os homens discutem sobre os princípios, os meios e os fins, tudo o que à vida racional diz respeito, será que Deus pertence ao campo do irracional?