terça-feira, 13 de julho de 2010

Acção de Judas na Igreja

Tal como Judas que pactuou uma aliança com as autoridades Judaicas para entregar Cristo, os lobos vestidos de ovelha, que como vírus mortal ferem e enfraquecem o corpo de Cristo, venderam-na e pactuaram com os principais inimigos históricos da Igreja.
O Protestantismo que muitas almas retirou à Igreja, os maçons criadores da revolução e os comunistas herdeiros desta, viram - se servidos e satisfeitos no histórico concílio Vaticano II..

O Pacto Triplo

- "Maçons, o que quereis?" O que solicitais de nós? Tal é a pergunta que o Cardeal Bea fez aos Bnai B'rith antes do começo do Concílio: a entrevista foi relatada por todos os jornais de Nova Iorque, onde ela se realizou. Os maçons responderam que queriam a "liberdade religiosa!", o o que quer dizer todas as religi~pes em plano de igualdade. A Igreja, de agora em diante, não há de ser chamada a única e verdadeira religião, o único caminho de salvação, a única admitida pelo Estado. terminemos com este privilégios inadmissíveis e declarai então a liberdade religiosa. Eles o conseguiram foi a "Dignitatis Humanae".

- "Protestantes, o que quereis?" O que solicitais para que vos possamos satisfazer e rezar juntos? A resposta foi: Trocai vosso culto, retirai aquilo que não podemos admitir! Muito bem, lhes foi dito, inclusive os chamaremos quando formos elaborar a reforma litúrgica. Vós formulareis vossos desejos e a eles nós ajustaremos nosso culto! Assim aconteceu: foi a constituição sobre a liturgia "Sacrossanctum Concilium", primeiro documento promulgado pelo Vaticano "", que dá os princípios e o programa detalhado da adaptação litúrgica, feita de acordo com o protestantismo1; depois o "Novus Ordo Missae" promulgado por Paulo VI em 1969.

- "Comunistas, o que solicitais, para que possamos ter a felicidade de receber alguns representantes da Igreja Ortodoxa russa no Concílio? Alguns emissário do K. G. B.!" A condição exigida pelo patriarca de Moscovo, foi a seguinte: " Não condeneis o Comunismo no concílio, não faleis neste tema!". (Eu acrescentaria: sobretudo nada de consagrar a Rússia ao Oração Imaculado de Maria!) e também "manifestai a abertura do diálogo connosco". E o acordo2 se fez, a traição foi consumada: " Estamos de acordo, não condenaremos o comunismo!" Isto mesmo foi executado ao pé da letra: eu mesmo levei, juntamente com Mons. de Proença Sigaud, uma petição com 450 assinaturas de Padres conciliares ao Secretário do Concílio Mons. Felici, solicitando que o Concílio pronunciasse uma condenação da mais espantosa técnica de escravidão da história humana. Depois nada acontecia, perguntei onde estava o pedido. Procuraram e finalmente me responderam com um desenvoltura que me deixou estupefacto: " Seu pedido se extraviou numa gaveta..."3. E não se condenou o comunismo; oumelhor, o Concílio cuja intenção era discernir "os sinais dos tempos", foi condenado por Moscovo a guardar silêncio sobro o mais evidente e monstruosos dos sinais dos tempos actuais!
Está claro que houve no Concílio Vaticano II um entendimento com os inimigos da Igreja, para terminar com as hostilidade para com eles. É um entendimento com o Diabo!


1- Os princípios da revolução litúrgica se encontravam nele, mas de modo que se passaram desaparecidos aos desavisados.

2- Entre o Cardeal Tisserant, mandatário do Papa João XXIII e Mons. Nicodeme, concluído em MEtz em 1962(Cf. Inineraires, Abril de 1963, Fevereiro de 1964, Julho e Agosto de 19784).

3- Cf. Wilgen, pág. 269-274.

Texto retirado do livro: "Do liberalismo à Apostasia - a Tragédia Conciliar"
Autor: Mons. Marcel Lefebvre Editora Permanência

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