segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dogmas da Igreja Católica

Fonte: Wikipédia

Na Igreja Católica, um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e "absolutamente segura sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida" [1]. Uma vez proclamado solenemente, "nenhum dogma pode ser" revogado ou "negado, nem mesmo pelo Papa ou por decisão conciliar" [1] Por isso, os dogmas constituem a base inalterável de toda a Doutrina católica [2] e qualquer católico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogável [3].

Os dogmas têm estas características porque os católicos acreditam que um dogma é uma verdade que está contida, implícita ou explicitamente, na imutável Revelação divina ou que tem com ela uma "conexão necessária" [3]. Para que estas verdades se tornem em dogmas, elas precisam de ser propostas pela Igreja Católica directamente à sua fé e à sua doutrina, através de uma definição solene e infalível pelo Supremo Magistério da Igreja (Papa ou Concílio ecuménico com o Papa [4]) e do posterior ensinamento destas pelo Magistério ordinário da Igreja. Para que tal proclamação ou clarificação solene aconteça, são necessárias duas condições:

* o Sentido deve estar suficientemente manifestado como sendo uma autêntica verdade revelada por Deus [5];
* a verdade ou doutrina em causa deve ser proposta e definida solenemente pela Igreja como sendo uma verdade revelada e uma parte integrante da fé católica [5].

Mas, "a definição dos dogmas ao longo da his­tó­­ria da Igreja não quer dizer que tais ver­dades só tardiamente tenham sido re­veladas, mas que se tornaram mais cla­ras e úteis para a Igreja na sua progres­são na fé" [6]. Por isso, a definição gradual dos dogmas não é contraditório com a crença católica de que a Revelação divina é inalterável, definitiva e imutável desde da ascensão de Jesus.

Os mais importantes dog­mas, que tratam de assuntos como a Santíssima Trindade e Jesus Cristo, "fo­ram definidos nos primeiros concílios ecuménicos; o Concílio Vaticano I foi o último a definir verdades dogmá­ti­cas (primado e infalibilidade do Papa)". As definições de dogmas "mais recentes estão a da Imaculada Conceição [...] (1854) e da Assunção de Nossa Senhora [...] (1950)" [6].
Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica

A Igreja Católica proclama a existência de muitos Dogmas, sendo 43 o número dos seus principais dogmas. Eles estão subdivididos em 8 categorias diferentes [5]:

* Dogmas sobre Deus
* Dogmas sobre Jesus Cristo
* Dogmas sobre a criação do mundo
* Dogmas sobre o ser humano
* Dogmas marianos
* Dogmas sobre o Papa e a Igreja
* Dogmas sobre os sacramentos
* Dogmas sobre as últimas coisas

Dogmas sobre Deus

1- A Existência de Deus

"A ideia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-Lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra"

2- A Existência de Deus como Objecto de Fé

"A existência de Deus não é apenas objecto do conhecimento da razão natural, mas também é objecto da fé sobrenatural "

3- A Unidade de Deus

"Não existe mais que um único Deus "

4- Deus é Eterno

"Deus não tem princípio nem fim"

5- Santíssima Trindade

"Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma "

Dogmas sobre Jesus Cristo

6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência

"O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus."

7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam

"Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento"

8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física

"Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso"

9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus

"O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo"

10- Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício

"Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício."

11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz

"Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão"

12- Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos

"ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro"

13- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direita de Deus Pai

"ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma"

Dogmas sobre a criação do mundo

14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada

"A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência."

15- Carácter temporal do mundo

"O mundo teve princípio no tempo"

16- Conservação do mundo

"Deus conserva na existência a todas as coisas criadas"

Dogmas sobre o ser humano

17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual

"O humano como comum constituída de corpo e alma"

18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação

"Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo"

19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio

"Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado"

Dogmas marianos

20- A Imaculada Conceição de Maria

"A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua Conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus omnipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original"

21- Maria, Mãe de Deus

"Maria, como uma virgem perpétua, gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem"

22- A Assunção de Maria

"A Virgem Maria foi assumpta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela descomposição."
Dogmas sobre o Papa e a Igreja

23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo

"Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição"

24- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição

"O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho"

25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja

"Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno,
ordinário, episcopal, imediato"

26- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex cathedra.

"Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:

Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais e antipapas) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral".

O objecto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.

A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:

- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.

- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.

A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.

A consequência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade."

27- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes

"Estão sujeitos à infalibilidade:

- O Papa, quando fala ex catedra
- O episcopado pleno, com o Papa, que é a cabeça do episcopado, é infalível quando reunido em concílio ecuménico ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem"

Dogmas sobre os sacramentos

28- O Baptismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo

"Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, baptizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"

29- A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento

"Este Sacramento concede aos baptizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo."

30- A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Baptismo

"Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Baptismo"

31- A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação

"Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta"

32- A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo

"Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna"

33- Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue

"Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo."

34- A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo

"Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor"

35- A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo

"Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos"

36- O matrimónio é verdadeiro e próprio Sacramento

"Cristo restaurou o matrimónio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento."

Dogmas sobre as últimas coisas

37-A Morte e sua origem

"A morte, na actual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado"

38- O Céu (Paraíso)

"As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu"

39- O Inferno

"O inferno é uma possibilidade graças a nossa liberdade. Deus nos fez livres para amá-lo ou para rejeitá-lo. Se o céu pode ser representado como uma grande ciranda onde todos vivem em plena comunhão entre si e com Deus, o inferno pode ser visto como solidão, divisão e ausência do amor que gera e mantém a vida. Deve-se salientar que a vontade de Deus é a vida e não a morte de quem quer que seja. Jesus veio para salvar e não para condenar. No limite, Deus não condena ninguém ao inferno. É a nossa opção fundamental, que vai se formando ao longo de toda vida, pelas nossos pensamentos, actos e omissões, que confirma ou não o desejo de estar com Deus para sempre. De qualquer forma, não se pode usar o inferno para convencer as pessoas a acreditar em Deus ou a viver a fé. Isso favorece a criação de uma religiosidade infantil e puramente exterior. Deve-se privilegiar o amor e não o temor. Só o amor move os corações e nos faz adorar a Deus e amar o próximo em espírito e vida."

40- O Purgatório

"As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação"

41- O Fim do mundo e a Segunda vinda de Cristo

"No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens"

42- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia

"Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição"

43- O Juízo Universal

"Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens."

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Crescimento da Igreja Católica

Cristo quando pregava, anunciava a proximidade do Reino de Deus, que a sua vinda estava próxima, mas sabia que o ápice da batalha só se daria no monte calvário, que a vitória definitiva só seria alcançada na Cruz como também a derrota de todos os seus inimigos, e Cristo pregava "Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto." (João 12:24) "E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim" (João 12:32) porque foi para isto que Cristo veio, para dar a sua vida ao mundo (João 12:27).
E que é o Reino de Deus senão Cristo, o "Reino de Deus é a vida em Abundância", (Jesus de Nazaré, Papa Bento XVI pag. 434) a Vida que é senão Cristo, como o Próprio afirmou, por isso Lucas afirmou que o "Reino de Deus já está no meio de nós" (Lucas 17:21) pois ele veio ao mundo, para conquistar-nos ao seu inimigo e derrotar o príncipe deste mundo (João 12:31) e foi ao povo Judeu escolhido por Deus que Ele se revelou, não porque o Reino de Deus é exclusivo dos Judeus, muito pelo contrário, todos estamos chamados a Crer em Cristo, porque todo aquele que Crê será salvo, no entanto, Deus quis encarnar como Homem, nascido de uma Mulher, porque o seu Amor não tem limites, de tal modo, que sendo Deus "esvaziou-se a si mesmo, tomando a condição de servo, tornando-se semelhante aos homens;"(Filipenses 2:7) assim providencialmente o povo Judeu foi preparado por Deus, como necessário para o plano da salvação.
No entanto ainda que Cristo conquistou-nos derramando o seu próprio Sangue, Deus não impõe a Salvação aos Homens e respeita a sua Liberdade, assim antes da definitiva vinda de Cristo, para julgar os vivos e mortos, Deus quis que o Homem participasse no seu plano de Salvação, assim instituiu a sua Igreja, dando a Pedro a chaves do Reino dos Céus, tornando-se chefe dos Apóstolos, dando a cada um graças conforme a sua vontade como diz S. Paulo (1 Coríntios 12):
"Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós bem sabeis que éreis gentios, vos deixáveis arrastar irresistivelmente, para os ídolos mudos. Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para proveito comum. Porque a cada um pelo manifestação do Espírito é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de cura; E a outro a operação de milagres; e a outro a profecia; e a outro o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer. Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos baptizados em um só Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebemos do mesmo Espírito."
Assim o Espírito ordenou a Igreja sabiamente, pois as graças e as vocações são diferentes, unidos na mesma Fé, confirmada por Pedro e guardada pelos Bispos ao longo dos tempos, através dos seus sucessores apostólicos devidamente eleitos no qual receberam a autoridade dos seus anteriores e estes de Cristo, segundo a vocação de cada um, tendo como único tesouro para guardar, o depósito da Fé revelado por Cristo. Com a plenitude do Espírito Santo, prometido por Cristo, deu aos seus Apóstolos à sua Igreja, os sete sacramentos, nos quais são canais por onde o Espírito Santo é difundido no Mundo, podemos chamar a sete armas da Igreja, para levar o Reino de Deus a todo o Homem e Mulher, e os seus frutos "não são comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria" (Romanos 14:17) e só assim podemos explicar tamanha empresa, que já leva 2000 anos, mas só nos fins dos tempos é que o Reino de Deus alcançará a sua plenitude, quando os ímpios e os justos forem separados e todos os inimigos de Cristo estiverem a seus pés, Deus será tudo em todos. Por isso enquanto não vierem os Novos Céus e nova Terra, cabe à Esposa de Cristo, no qual Cristo é a Cabeça, combater pelo Reino de Deus, unindo os Homens a Cristo, através das armas dadas pelo o Próprio, os sacramentos, para que os homens digam como S. Paulo "Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim" (Gálatas 2:20) para que Cristo e a Igreja possam ter muitos filhos... Permanecendo a Igreja fiel ao seu Esposo, combate os seus inimigos cujas obras são "adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedeiras, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus."(Gálatas 5:19) por isso filhos de Deus, usai as armas que Cristo vos deu, para permanecerdes unidos a Ele, para que a presença do Reino de Deus se manifeste em vós pelos seus frutos e usai-as essas mesmas armas, para combater e fazer até das próprias pedras, Filhos de Deus!

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Filho do Dono da Vinha veio ao Mundo buscar os seus Frutos!

A Revelação definitiva de Deus aconteceu com a Incarnação do seu Verbo, no qual todas as coisas foram feitas e para Ele todas foram feitas! Jesus Cristo o cumpridor de todas as profecias do mundo antigo, e Luz do Mundo que redime a criação com o seu Amor infinito. Foi na "plenitude dos tempos" (Gálatas 4:4) que Cristo revelou-se aos seus servos, pois como Filho do Dono da vinha, veio no tempo dos frutos quando esta, está no auge do seu crescimento (Mateus 21:33), veio buscar a parte que pertencia ao seu Pai, no entanto os servos cobiçaram a sua herança e mataram-no, no entanto como Deus colhe onde não semeia e ceifa onde não plantou (Mateus 25:24) como o servo mau disse ao entregar o seu único talento a Deus, os Pagãos irmãos dos Judeus, ficaram com a herança de Deus pois na "plenitude dos tempos" reconheceram à luz da razão natural "o Deus único" o "Sumo Bem" Platão ou "Primeiro Motor" Aristóteles e muitos autores Romanos como Cícero, que buscavam o verdadeiro Deus para que redimisse a Humanidade, e dominaram o mundo apenas com os seus dons naturais, no caso dos Romanos a força e ordem, formaram o poderoso Império Romano, e foi sábia a ciência dos Gregos, assim os Pagãos acabariam por herdar o Cristianismo pois compreenderam a "Loucura da Cruz" porque ao contrário dos judeus e as suas aspirações messiânicas carnais, estes já tinham o mundo nas suas mãos, com a Cultura dos Gregos e a força dos Romanos, no entanto débeis e fracos, como tudo que sofre a acção do tempo, pois não conheciam ainda o seu Redentor que "Renova todas as coisas" e que é a própria Vida, que é "o esperado pelas nações"assim Cristo rejeitado pelo povo escolhido segundo providencia de Deus, usou de misericórdia com os Pagãos pois "onde o pecado abundou, superabundou a graça"(Romanos 5:20) e "O mais velho servirá o mais novo" Romanos 9:12 porque "Outrora vós desobedecestes a Deus, mas agora alcançastes misericórdia, devido à desobediência deles; do mesmo modo, também eles desobedecem agora, em favor da misericórdia que alcançastes, para que também eles venham agora a alcançar misericórdia. Porque Deus encerrou a todos na desobediência, para com todos usar de misericórdia!." (Romanos 11:30-32.) E assim como conta o Papa São Gregório sobre a parábola dos talentos

Retirado do site da Montfort;


Disse Jesus:
Um homem, partindo para o estrangeiro, chamou seus servidores lhes entregou seus bens. A um deles ele deu cinco talentos, a outro dois, a um terceiro um, conforma a capacidade de cada um, e logo ele partiu.
O que tinha recebido cinco talentos, foi os fez render ganhando outros cinco talentos. Do mesmo modo, o que tinha recebido dois talentos ganhou outros dois. Mas o que tinha recebido um só talento foi cavar um buraco na terra e ai escondeu o dinheiro de seu senhor.
Muito tempo depois, o senhor desses servos chegou e fez suas contas com eles.
O que tinha recebido cinco talentos se aproximou e apresentou os cinco talentos que recebera e mais outros cinco talentos, dizendo: “Mestre, tu me tinhas dado cinco talentos, eis que com eles ganhei mais outros cinco”. Seu mestre lhe disse: “Está bem servo bom e fiel, pois que foste fiel no pouco, eu te estabelecerei sobre muito; entra na alegria de teu senhor”.
O que tinha recebido dois talentos se aproximou e disse: “Mestre, tu me tinhas entregue dois talentos, eis que ganhei dois outros mais”. Seu senhor lhe disse: “Está bem, bom e fiel servidor, pois que foste fiel no pouco, eu te estabelecerei sobre muito; entra na alegria de teu senhor”.
Mas aquele que tinha recebido um só talento, aproximou-se e disse: “Mestre, eu sei que tu és um homem duro, tu colhes onde não semeaste. Tomado de medo, fui esconder teu talento na terra. Eis, tu tens aqui o que te pertence”. O senhor lhe respondeu: “Servo mau e preguiçoso, tu sabias que eu recolho o que não semeei; ser-te-ia $preciso confiar meu dinheiro aos banqueiros; quando de minha volta eu teria recuperado meu bem com juros. Tirai-lhe pois seu talento e dai-o àquele que tem dez. Porque àquele que tem será dado em abundância; a quem não tem, ser-lhe-á tirado até mesmo o que ele parece ter. E esse servo inútil, lançai-o nas trevas exteriores; lá haverá pranto e ranger de dentes” (Mateus. 25, 14 -30).

Ele começa nos explicando que significam os talentos dados aos servos. E diz que os cinco talentos representam o conhecimento da lei natural dado aos pagãos. Os dois talentos representam o Antigo e o novo Testamento, dado aos que creram em sua doutrina, enquanto o talento único significa o Antigo Testamento, dado aos judeus.
Os pagãos, que foram fiéis ao conhecimento da recta razão, obtido através dos cinco sentidos exteriores, depois, em recompensa pela sua fidelidade à verdade natural que compreenderam, foi-lhes dado muito mais conhecimento: receberam a Fé e a Lei, pois acabaram recebendo os dez talentos—os dez mandamentos-- por meio da pregação apostólica, especialmente de São Paulo.
Os judeus, que enterraram o seu talento, isto é, tiveram um entendimento somente literal, humano, terreno da verdade revelada, a eles, foi-lhes tirado o que haviam recebido, pois quiseram um reino na terra, já que haviam enterrado o seu talento. Eles que eram tão ciosos da lei, nós o sabemos hoje, acabaram defendendo apenas uma prática material da lei, e, no final, pela Cabala, terminaram por defender a santidade do pecado.
Os pagãos acabaram por receber o talento que fora dado aos judeus, que perderam até o que pensavam ter. Porque, “quem quiser salvar a sua vida, perde-la-á” (Marcos, VIII, 35).
Enquanto os cristãos são figurados na parábola pelos que receberam dois talentos: o Antigo e o Novo Testamento, a verdade revelada por Deus, e a sua Lei. A Fé para a inteligência, a moral para a vontade. E fizeram frutificar estes dois talentos, em frutos de boas obras, e em apostolado, convertendo a muitos.
São Gregório explica então que os cinco talentos dados ao primeiro servo, representam os cinco sentidos exteriores que nos permitem aceder ao conhecimento da realidade, e portanto, ao conhecimento da verdade natural. De fato, os pagãos, especialmente os gregos e romanos, aproveitaram bem o conhecimento alcançável naturalmente, e deram ao mundo a Filosofia, a Arte e o Direito.
Convém, aqui, fazer uma rápida digressão entre os cinco talentos e os cinco sentidos do corpo humano.
Os pensadores medievais, entre eles os chamados victorinos, mostram que os sentidos exteriores (vista, ouvido, olfacto, paladar e tacto) destinam-se à manutenção da vida natural. Ora, a vida natural pode ter três graus ou significados.
A vida natural mais elevada que podemos ter é a vida racional intelectiva. Depois, é a vida física. E finalmente temos a vida da espécie humana. Essas três vidas precisamos conservar e fazer frutificar.
Para a manutenção da vida intelectiva, Deus nos deu especialmente dois sentidos, que nos transmitem o conhecimento da realidade exterior a nós: a visão e a audição. E por que a vida intelectiva é a mais elevada - segundo o ponto de vista natural--, vista e ouvido foram postos por Deus no mais alto da cabeça humana. Vista e ouvido nos permitem melhor aceder ao conhecimento da realidade. Por isso, depois da loucura, o pior defeito físico é a cegueira. E só depois vem a surdez.
A visão nos dá o conhecimento directo da realidade natural. A audição nos permite conhecer o testemunho de outrem, que nos informa e nos ensina. Ora, como a Fé é uma forma de conhecimento superior, à qual temos acesso por ouvir o testemunho – a revelação—testemunhada por Deus, a audição tem papel mais importante no conhecimento sobrenatural do que a vista. Por isso, Jesus disse a Tomé: “Tu creste, Tomé porque viste. Bem aventurados aqueles que não viram e creram”(João. XX, 29)
Daí, que Deus, no Antigo Testamento, não pediu ao povo de Israel que visse, mas que escutasse, pois lhe disse: “Escuta, Israel”-- “Shema Israel”.
E no Novo Testamento, Jesus mandou que os Apóstolos ensinassem, e não que imprimissem Bíblias para serem lidas com os olhos, pois que a letra mata. Disse Jesus: “Ide e ensinai” (Mateus 27, 19) e não “Ide e imprimi”. Com também não disse de modo algum, “Ide e dialogai”, como pretendeu o Vaticano II.
Porque o ouvido é a “boca” da alma. “Boca” pela qual a alma se alimenta da Fé, já que “nem só de pão vive o homem”. E isto prova como erram os protestantes querendo obter a fé pela letra, lida pelos olhos.
Os dois sentidos que vem logo depois da visão e da audição são o olfacto e o paladar, destinados à manutenção da vida física. Esta é inferior à vida intelectiva. E, por isso, nariz e boca são postos, na cabeça humana, abaixo da vista e do ouvido.
O olfacto é um sentido que está posto num órgão—o nariz—colocado imediatamente acima da boca, para que possa vigiar se os alimentos estão deteriorados, ou não, a fim de que a alimentação nos sustente a vida, e não nos traga doença e morte.
Pelo olfacto, nosso apetite de comer é aguçado. Daí que o olfacto simboliza o apetite pelas coisas intelectuais e saudáveis que alimentem nossa Fé e nossa ciência.
O paladar está colocado na boca. Esta nos serve para receber alimentos que nos conservam a vida física, e—superiormente – para falar, comunicando a verdade que conhecemos, assim como informações e ciência natural aos outros. Por que “não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus” (Mt. IV, 4).
O tacto é o sentido mais material, que nos dá um conhecimento muito limitado dos acidentes das coisas existentes. Ele está espalhado por todo o corpo, e serve especialmente para a reprodução, visando a perpetuação da espécie humana. É o sentido mais carnal e menos inteletivo, e assim, é o que ficou mais prejudicado pelo pecado original.

Assim já Deus se queixava, dos Judeus “O boi conheceu o seu possuidor, e o jumento o presépio de seu dono, mas Israel não me conheceu, e meu povo não teve inteligência” (Is. I, 3). porque apegavam-se demasiado a letra da lei, e não ao fim da Lei, O Bem! apegavam-se demasiado à sua força e não ao poder de Deus, pois foi pela Lei que os Judeus foram condenados, e os pagãos alcançaram Misericórdia, porque a Salvação provêm de Deus e não do Homem.

domingo, 27 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo V

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

4. A TEORIA VISÃO. Cristo ressuscitou apenas na imaginação dos seus amigos, no qual confundiram um sonho ou uma visão subjectiva da realidade, e desse modo foram incentivados a proclamar a sua fé na Ressurreição com o risco de morte. O seu desejo era conceber uma Fé, a sua Fé concebeu um facto, e a Fé, uma vez iniciada, espalhou-se com o poder de uma epidemia religiosa de pessoa para pessoa de lugar para lugar. A sociedade Cristã forjou o milagre pelo seu intenso amor a Cristo. Desta forma, a ressurreição não pertence de forma nenhuma à história de Cristo, mas à vida interior dos seus discípulos. É apenas a personificação do renascer da sua Fé.
Esta hipótese foi inventada por um adversário pagão no segundo século e logo enterrada, mas renasceu para nova vida no século XIX, e espalhou-se como uma epidemia entre cépticos críticos na Alemanha, França, Holanda e Inglaterra221.
Os defensores desta hipótese, apelam em primeiro lugar e principalmente para a visão de São Paulo a caminho de Damasco, o que ocorreu alguns anos mais tarde, e está, no entanto, colocada ao nível da forma das aparências que ocorria com os apóstolos (1 Cor. 15:8), ao lado de supostas analogias na história do misticismo religioso e entusiástico, como as visões individuais de São Francisco de Assis, a Dama de Orleães, Santa Teresa (que acreditava que Ela tinha visto Jesus em pessoa, com os olhos da alma mais distintamente do que ela poderia ter visto Ele com os olhos do corpo), Swedenborg, mesmo Maomé, e as visões colectivas dos Montanists na Ásia Menor, o Camisards em França, a espectral ressurreição do mártir Thomas à Becket de Canterbury e Savonarola de Florença na excitada imaginação dos seus admiradores, e as aparições da Virgem Imaculada em Lourdes222.
Ninguém negará que fantasias subjectivas e impressões são muitas vezes confundidas com realidades objectivas. Mas, com a excepção do caso de São Paulo, que se deve considerar em seu devido lugar, e que acaba por ser, mesmo, de acordo com admissão dos líderes dos cépticos críticos, um poderoso argumento contra a teoria mítica ou visionária, essas supostas analogias são totalmente irrelevantes, pois, para não falar de outras diferenças, elas foram isoladas e um fenómeno que passou sem deixar marcas na história, enquanto a Fé na Ressurreição de Cristo revolucionou o mundo inteiro. Deve portanto, ser tratado em seus próprios méritos, como um caso único no total.
(a) O primeiro argumento contra a natureza da teoria visão, e em favor da realidade objectiva é o túmulo vazio de Cristo. Se ele não ressuscitou, o seu corpo deve ter sido removido ou permanecido no túmulo. Se removido pelos discípulos, seriam culpados de uma deliberada falsidade na pregação da ressurreição e, em seguida, a hipótese da teoria visão explodia na teoria da fraude. Se removido pelos inimigos, então estes inimigos tinham a melhor evidência contra a ressurreição, e não teriam falhado na seu objectivo e, portanto, para expor a blasfémia dos discípulos. O mesmo é verdade, se o corpo tivesse permanecido no túmulo. Os assassinos de Cristo certamente não perderiam esta oportunidade de destruir a própria fundação da seita odiada.
Para escapar desta dificuldade, Strauss remove a origem da ilusão para fora da Galileia, mesmo se os Discípulos fugiram, mas isto não ajuda a questão, eles voltaram para dentro de algumas semanas a Jerusalém, onde encontrámos todos eles na assembleia no dia do Pentecostes.
Este argumento é fatal mesmo para a hipótese mais condescendente, que admite uma manifestação espiritual de Cristo no céu, mas nega a ressurreição do corpo.
(b) Se Cristo realmente não Ressuscitou, então as palavras que Ele falou a Maria Madalena, para os discípulos de Emaús, ao duvidoso Tomé, a Pedro no lago de Tiberias, a todos os discípulos no Monte da Oliveira, foram igualmente piedosas ficções. Mas quem pode acreditar que palavras de tal dignidade e majestade, tão merecidas no solene momento da partida para o trono da glória, tal como o mandamento de pregar o Evangelho a toda a criatura, para baptizar as nações em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, e a promessa de estar com os seus discípulos até ao fim dos tempos, promessa perfeitamente verificada na experiência quotidiana da Igreja, como poderia proceder de sonhadores que enganavam-se a si próprios entusiasticamente ou fanáticos loucos ou qualquer mais do que o Sermão da Montanha ou a oração Sacerdotal! E quem, com alguma coisa de sentido histórico, pode supor que Jesus nunca institui o baptismo, que tem sido realizado em seu nome desde o dia do Pentecostes, e que, como a celebração da Ceia do Senhor, testemunha-o todos os dias em que o Sol nasce e põe!
(c) Se as visões da Ressurreição foi o produto de uma imaginação excitada, é inexplicável que elas tenham cessado subitamente no quadragésimo dia (Actos 1:15), e não ocorrerem a qualquer um dos discípulos mais tarde, com a única excepção de Paulo, que expressamente representa a visão de Cristo como “a última”. Mesmo no dia de Pentecostes Cristo não apareceu a Eles, mas, de acordo com a sua promessa “ o outro Paráclito” desceu sobre Eles; O Estevão viu Cristo no Céu, não na Terra.223
(d) A principal objecção à teoria da visão, é a sua intrínseca impossibilidade. Isso torna a mais exorbitante reivindicação sob a nossa credulidade. Obriga-nos a acreditar que muitas pessoas, individuais e colectivas, em diferentes épocas, e em diferentes lugares, de Jerusalém a Damasco, tiveram a mesma visão o mesmo sonho, desde mulheres no sepulcro aberto no inicio da manhã, Pedro e João e logo depois, os dois discípulos caminhando para Emaús à tarde do dia da ressurreição, os Apóstolos reunidos de noite, na ausência de Tomé, de novo no seguinte Dia do Senhor, na presença do céptico Tomé, aos sete Apóstolos no lago de Tiberias, em uma ocasião a quinhentos irmãos de uma só vez, a maioria dos quais ainda estavam vivos quando Paulo relatou o facto e, em seguida, Tiago, o irmão do Senhor, que anteriormente não acreditava nele, outra vez aos Apóstolos no Monte da Oliveira na Ascensão, e finalmente ao determinado, forte de espírito e perseguidor a caminho de Damasco, e a todos os Homens e Mulheres em todas essas diferentes ocasiões, que vaidosamente imaginaram que viram e ouviram o mesmo Jesus, em forma corporal, e que por esta visão onde todos se fundamentaram, ergueram-se de uma só vez a partir da mais profunda escuridão em que a crucificação do Senhor os tinha deixado, para a mais audaciosa Fé e mais forte Esperança que impeliu-os a proclamar o Evangelho e a Ressurreição desde Jerusalém a Roma para o fim das suas vidas! E essa ilusão dos primeiros Discípulos criou a maior revolução não só nas suas próprias opiniões e de conduta, mas entre os Judeus e Gentios e na subsequente história da Humanidade! Esta ilusão, no qual esperam que nós cremos, esses não crentes, deu à luz o mais real e o mais poderoso de todos os factos, a Igreja Cristã que durou estes dezoito séculos e hoje está espalhado por todo o mundo civilizado, abrangendo mais membros do que nunca, e exercendo um poder moral do que todos os Reinos e todas as outras Religiões combinadas!
A teoria da visão, em vez de se livrar do milagre, apenas muda-o de facto para ficção, criando uma vazia desilusão mais poderosa do que a verdade, ou tornando toda a própria História numa delírio. Antes que possamos argumentar a Ressurreição de Cristo, como fora da História, devemos discutir a existência dos Apóstolos e o próprio Cristianismo. Ou admitimos o milagre, ou francamente confessar que nos encontrámos aqui perante um mistério inexplicável.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo IV

Afirmar que Cristo permaneceu vivo até ao terceiro dia depois da sua crucificação, é mais uma tentativa de destruir a verdade da Ressurreição de Cristo, e com isso toda a Fé Cristã, no qual se fundamenta. Mas simplesmente torna o nascimento da Igreja Católica, um acontecimento Anti-Natural e mais inexplicável, e se não fosse a existência da Igreja nos nossos dias para testemunhar a sua fundação, negariam consequentemente a sua existência na Historia!! O que seria fácil para quem defende a teoria da visão, pela cegueira ideológica e ódio pela Igreja!

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro
"History of the Christian Church" de Philip Schaff

3. A TEORIA FANTÁSTICA. A vida física de Jesus não foi extinta, mas apenas esgotada somente, sendo restaurada pelos carinhosos cuidados de seus amigos e discípulos, ou (como alguns absurdamente adicionam) pela sua própria perícia médica, e após um breve período Ele calmamente morreu uma morte natural
219.
Josefo, Valerius Maximus, autoridades no campo psicológico e médico, recorreram a exemplos de tais aparentes ressurreições de um transe ou asfixia, especialmente no terceiro dia, que é suposto ser um ponto crítico da viragem para a vida ou putrefacção. Mas além de insuperáveis dificuldades físicas, como os ferimentos e perdas de sangue do coração trespassado pela lança do soldado romano, essa teoria falha absolutamente sobre a conta do efeito moral. Uma breve débil existência de Jesus com necessidade de cuidados médicos, e que encerra com a sua morte natural, com um enterro final, mesmo sem a glória do martírio no que concerne à crucificação, longe restaura a Fé dos Apóstolos, teria apenas no final, aprofundado a escuridão das suas almas
e conduzido-os para o absoluto desespero
220
.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo III

A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Com excepção de quatro, todas as principais religiões do mundo baseiam-se em meras afirmações filosóficas. Das quatro que se baseiam mais na vida de pessoas do que num sistema filosófico, somente o cristianismo postula um túmulo vazio para com o seu fundador. Abraão, o pai do judaísmo, morreu por volta de 1900 a.C, mas jamais se disse que tivesse ressuscitado.

Em Therefore Stand (Permanecei, pois, firmes) Wilbur Smith diz: "Os relatos originais sobre Buda jamais lhe atribuíram algo como uma ressurreição; na verdade, o mais antigo relato sobre sua morte, a saber , o Maha-parinibbana Sutta, se refere à morte de Buda como sendo 'aquela morte completa, da qual nada resta'". 60/385

"O professor Childers diz: 'Nas escrituras e comentários em idioma pali (e até onde eu saiba em qualquer livro em pali), que pertencem às tradições do povo sakya, não há qualquer menção a que Buda tenha vivido depois de sua morte ou que tenha aparecido a seus discípulos'. Maomé morreu em 8 de Junho de 632 A.D., aos sessenta e um anos de idade, na cidade de Medina, onde seu túmulo é anualmente visitado por milhares de muçulmanos devotos. Todos os milhões e milhões de judeus, budistas e muçulmanos concordam que os fundadores de suas respectivas religiões jamais ressurgiram do pó da terra." 60/385

TheodosusHamack disse: "A posição que você tem diante do fato da ressurreição já não é, a meu modo de ver, algo no campo da teologia cristã. Para mim o cristianismo permanece de pé ou cai junto com a ressurreição". 60/347

O professor William Milligan afirma: "Ao se falar das provas favoráveis à ressurreição de nosso Senhor, pode-se ir ainda mais longe e insistir que o fato, caso verdadeiro, se harmoniza com todos os demais acontecimentos da Sua vida". 43/71

Wilbur Smith conclui: "Se o nosso Senhor disse com grande exactidão e riqueza de detalhes que, depois de subir a Jerusalém, seria morto, mas que ao terceiro dia ressuscitaria, e se essa predição se realizou, então sempre me pareceu que tudo o mais que nosso Senhor tenha dito também deve ser verdade". 60/419

W. J. Sparrow-Simpson desenvolve ainda mais o raciocínio: "Se alguém perguntar como a ressurreição de Cristo é uma prova de que Ele é o Filho de Deus, pode-se responder que, em primeiro lugar, Ele ressuscitou pelo Seu próprio poder. Ele tinha poder para entregar a Sua vida e tinha poder para reavê-la (João 10:18). Isso não conflite com o facto ensinado em tantas outras passagens de que Ele foi ressuscitado pelo poder do Pai, pois aquilo que o Pai faz o Filho igualmente o faz. A criação e todas as outras acções exteriores são atribuídas indiferentemente ao Pai, ao Filho e ao Espírito. Mas em segundo lugar, da mesma forma como Cristo abertamente declarou que era o Filho de Deus, Sua ressurreição dentre os mortos foi o selo divino quanto à veracidade daquela declaração. Caso Cristo tivesse permanecido sob o poder da morte, Deus teria, com isso, repudiado a afirmação de Cristo de que era Seu Filho; mas, ao ressuscitá-lO dentre os mortos, Deus publicamente O reconheceu dizendo: 'Tu és Meu Filho, eu hoje o declarei"'. 60/583; 62/287, 288

Também o sermão de Pedro no dia de Pentecostes "baseia-se total e completamente na Ressurreição. Não apenas é a Ressurreição o tema principal, como também, caso se eliminasse essa doutrina, já não sobraria qualquer outra doutrina. Pois é proposto que a Ressurreição (1) apresente uma explicação para a morte de Jesus; (2) tenha sido profeticamente prevista como parte da experiência messiânica; (3) tenha sido testemunhada pelos apóstolos; (4) seja a causa do derramamento do Espírito, explicando essa forma fenómenos religiosos inexplicáveis de outra maneira e (5) confirme a posição de Jesus de Nazaré como Messias e Rei. Assim, a estabilidade de toda uma série de argumentos e conclusões depende inteiramente da Ressurreição. Sem a Ressurreição a posição de Jesus como Messias e Rei não poderia ser confirmada de modo convincente. Sem ela o novo derramamento do Espírito continuaria sendo um mistério inexplicável. Sem ela a essência do testemunho dos apóstolos teria desaparecido. Tudo o que restaria dessa instrução seria a exposição messiânica do Salmo 16, e assim mesmo só como a experiência futura de um Messias que ainda não havia aparecido. O reconhecimento de Jesus por parte de Deus, conforme atestam as obras daquele, também permaneceria de pé, mas aparentemente só como um reconhecimento de Sua vida, uma vida que terminou como a de qualquer outro profeta a quem a nação recusou continuar tolerando. Por essa razão, a primeira mensagem cristã baseou-se na posição de Jesus conforme estabelecida pela Sua Ressurreição". 60/230

Até mesmo Adolf Hamack, que rejeita a crença da igreja na ressurreição, admite: "A firme confiança dos discípulos em Jesus tinha suas raízes na crença de que Ele não permanecera morto, mas fora ressuscitado por Deus. Em virtude do que haviam experimentado nEle e certamente só depois de terem-nO visto, é que o fato de que Cristo havia ressuscitado era algo tão certo como o fato de Sua morte; sendo que a Sua ressurreição se tornou o principal tema da pregação dos discípulos acerca dEle" {History of Dogma (História do Dogma), capítulo 2). 13/3

H. P. Liddon diz: "A fé na ressurreição é a principal coluna de sustentação da fé cristã; retirando-se a coluna, tudo inevitavelmente cai por terra". 60/577

A ressurreição de Cristo sempre tem sido em todos os aspectos a doutrina central da Igreja. Nas palavras de Wilbur Swith: "Desde o primeiro dia da vida que lhe foi conferida por Deus, a igreja cristã tem, de uma forma coesa, dado testemunho de sua fé na Ressurreição de Cristo. É aquilo que podemos chamar de uma das grandes doutrinas e convicções fundamentais da igreja, e de tal forma permeia o texto do Novo Testamento que, caso se removessem todas as passagens que contêm referência à Ressurreição, ter-se-ia uma colecção de textos tão mutilados que seria impossível de compreender o que tivesse restado. A ressurreição mexeu intimamente com a vida dos primeiros cristãos. O fato da Ressurreição é visto nos seus túmulos e nos desenhos que se encontram nos muros das catacumbas; a Ressurreição afectou profundamente a hinologia cristã; tornou-se um dos assuntos mais vitais dos grandes escritos apologéticos dos primeiros quatro séculos; foi constantemente o tema das pregações tanto no período pré-niceno como pós-niceno. Sem demora entrou nos credos da igreja; está no Credo dos Apóstolos; está em todos os grandes credos que vieram depois".

"Todos os dados apresentados pelo Novo Testamento mostram que o tema principal das boas novas, ou evangelho, não era: 'Segue este Mestre e Faz o melhor', mas: 'Jesus e a Ressurreição'. É impossível excluir isso do cristianismo sem alterar radicalmente o seu carácter e destruir sua própria identidade." 60/369, 370

O professor Milligan diz: "Assim, parece que desde a aurora de sua história, não apenas a igreja cristã cria na Ressurreição de seu Senhor, como também a sua crença nessa questão estava entrelaçada com toda a sua existência". 43/70

W. Robertson Nicoll cita Pressensé: "O túmulo vazio de Cristo foi o berço da Igreja..." 60/580

W. J. Sparrow-Simpson racionaliza: "Se a Ressurreição não é um fato histórico, então o poder da morte permanece inalterado como também inalterável permanece as consequências do pecado, e não se pode ter certeza quanto ao significado da Morte de Cristo. Consequentemente, os que crêem ainda estão em seus pecados, exactamente onde estavam antes de ouvirem o nome de Jesus". 25/514

R. M. Cheyne Edgar, em seu livro The Gospel of a Risen Saviour (O Evangelho de um Salvador Ressurreto), afirmou: "Aqui está um Mestre religioso, e Ele com toda tranquilidade declara que arrisca tudo o que disse em Sua capacidade de, depois de ter sido morto, ressuscitar dos mortos. Sem risco algum, podemos pressupor que nunca houve, nem antes nem depois, uma proposta como essa. Dizer que esse teste extraordinário foi inventado por místicos que estudavam profecias e que foi inserido nas narrativas dos Evangelhos é exigir demais de nossa credulidade. Aquele que está pronto a apostar tudo em Sua capacidade de voltar do túmulo está diante de nós como o mais original de todos os mestres, alguém que brilha em Sua própria vida, a qual se comprova a si mesma! " 60/364

Na obra Dictionary of the Apostolic Church (Dicionário da Igreja Apostólica) lemos o seguinte: "D. F. Strauss, por exemplo, o mais sarcástico e insensível dentre os críticos da igreja, ao tratar da Ressurreição, reconhece que ela é o 'teste decisivo não apenas da vida de Jesus, mas do próprio cristianismo', que 'toca no âmago do cristianismo', e que é decisiva para toda a ideia de cristianismo' (New Life of Jesus (Nova Vida de Jesus), tradução em inglês, 2 vol. Londres: 1865, vol. 1, p. 41, 397). Se isto se for, tudo aquilo que é vital e essencial ao cristianismo também se vai, se ficar, tudo o mais ficará. E assim, através dos séculos, de Celso em diante, a Ressurreição tem sido o centro tempestuoso que recebe ataques contra a fé cristã". 24/330

No dizer de B. B. Warfield, "o próprio Cristo, para obter a confiança dos homens, deliberadamente aposta todos os Seus ensinamentos em Sua ressurreição. Quando lhe pediram um sinal Ele apontou para esse sinal como Sua credencial única e suficiente". 2/103

Ernest Kevan fala a respeito do famoso teólogo suíço, Frederick Godet: "Em Lectures in Defence of the Christian Faith (Palestras em Defesa da Fé Cristã, 1883, p. 41), ele se refere à importância da ressurreição de Cristo e assinala que foi a esse milagre, e somente a ele, que Cristo se referiu como sendo a confirmação de Seus ensinos e de Sua autoridade". 32/3

Michael Green aborda bem a questão: "O cristianismo não sustenta que a ressurreição seja um dentre vários sistemas de crença. Sem a fé na ressurreição não existiria cristianismo algum. A igreja cristã jamais teria começado a existir; com a execução de Jesus, o movimento daqueles que O seguiam ter-se-ia extinguido tal como uma fogueira alimentada com lenha molhada. O cristianismo permanece em pé ou cai juntamente com a verdade da ressurreição. Mostre que a ressurreição não aconteceu e você se verá livre do cristianismo."

"O cristianismo é uma religião histórica. Ele afirma que Deus assumiu o risco de Se envolver na história humana, e os fatos estão aí para que você examine com todo o rigor possível. Esses fatos suportarão qualquer dose de investigação crítica..." 19/61

John Locke, o famoso filósofo britânico, disse o seguinte a respeito da ressurreição de Cristo: "A ressurreição de nosso Salvador... é de fato algo de grande importância para o cristianismo; e tão importante que Ele ser ou não ser o Messias depende desse acontecimento: de maneira que esses dois importantes aspectos são inseparáveis e, na realidade, constituem uma verdade única. Pois, desde aquela época, crer num desses aspectos implica crer nos dois; e negar um deles implica crer em nenhum". 60/423

Nas palavras de conclusão ditas por Philip Schaff, o historiador da igreja: "A ressurreição de Cristo é, portanto, decisivamente o teste que determina a veracidade ou a falsidade da religião cristã. Ou é o maior milagre ou é o maior engano registado pela história". 56/173

Wilbur Smith, erudito e professor de renome, afirma: "Jamais se forjou, nem jamais se forjará, uma arma que destrua a confiança racional nos registos históricos deste acontecimento memorável e predito. A ressurreição de Cristo é a própria fortaleza da fé cristã. É a doutrina que, no primeiro século, virou o mundo de cabeça para baixo; que, de um modo preeminente, elevou o cristianismo acima do judaísmo e das religiões pagas do mundo mediterrâneo. Se a ressurreição não subsistir, de igual forma quase tudo o mais que é vital e singular ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo não subsistirá: 'Se Cristo não ressuscitou, é vã vossa fé'" (1 Coríntios 15:17). 59/22

Josh Mc Dowell

Texto retirado do blog: http://exaltandoosenhor-estudo.blogspot.com/2009/08/ressurreicao-fraude-ou-historia-parte-1.html

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

2. A TEORIA DA FRAUDE. Os Apóstolos roubaram e esconderam o corpo de Jesus, e enganaram o mundo218.Esta infame mentira carrega a sua refutação em seu próprio rosto: Se para os soldados Romanos, que vigiavam a sepultura, a pedido expresso dos sacerdotes e fariseus, estavam dormindo, não poderiam ver os ladrões, nem proclamariam o seu crime militante; se eles, ou alguns deles, estivessem acordados, eles teriam impedido o roubo. Quanto ao, discípulos, eles estavam muito tímidos e abatidos no momento, para cometerem acto tão ousado, e eram muitos honestos para enganar o mundo. E finalmente uma auto-invenção falsa, não poderia dar-lhes a coragem e a constância da fé para proclamarem a ressurreição, com o perigo das suas vidas. Toda a teoria é um absurdo ímpio, um insulto ao senso comum e honra da humanidade.

domingo, 13 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo II

A Ressurreição é o Sinal por excelência que Cristo deu ao mundo, pois o mesmo Cristo disse: "Geração má e adúltera reclama um sinal; mas não lhe será dado outro a não ser, o do profeta Jonas. Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do monstro marinho, assim o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra" (Mt 12.39-40).Assim se concretizou, segundo os testemunhos da Ressurreição, e ao longo de quase dois milénios, anunciam a salvação por meio de Cristo, estes que testemunharam a Ressurreição e Ascensão ao céu de Cristo, morreram martirizados por não negarem aquilo que viram e ouviram, e por meio da passagem do testemunho apostólico, continuaram ininterruptamente ao longo dos tempos, proclamado o mesmo evento que dividiu os tempos, e fundou uma nova criação, o novo homem vencedor sobre o pecado por meio de Cristo, verdade que acreditada com Fé, sobre os que ainda hoje carregam o testemunho apostólico, pois a própria Igreja cuja a cabeça é Cristo, e os que crêem formem parte como membros, não deixou de mostrar a veracidade da mesma Fé recebida, pelos inúmeros sinais e milagres que se dão no seu seio, pelas inúmeras e constantes perseguições ao longo da historia, cruz que a Igreja carrega ao seguir o seu Esposo, Cruz que é sinal de salvação e alegria, Cruz que é sinal de poder, e hoje a Igreja está em todo o mundo, anunciando a salvação, cumprindo as profecias Bíblicas a este respeito!

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

1. O ponto de visto HISTÓRICO, apresentado pelo os Evangelhos e acreditado pela Igreja Catolica de toda a parte e dominação. A Ressurreição de Cristo foi na realidade um evento miraculoso, em harmonia com a sua prévia vida e personalidade, e no cumprimento da sua própria previsão. Foi uma reanimação do corpo morto de Jesus, com o retorno da sua alma do mundo espiritual, e erguendo o corpo com a alma do sepulcro para uma nova vida, que depois de repetidas manifestações aos fiéis durante um curto período de 40 dias, ascendeu ao céu em Glória. O objectivo das manifestações não era apenas para convencer os apóstolos pessoalmente da ressurreição, mas para torná-los testemunhas da ressurreição e arautos da salvação a todo o mundo216.
A verdade obriga-nos a admitir que existem sérias dificuldades em harmonizar os escritos dos evangelistas, e na formação de uma consistente concepção coerente da natureza de Cristo, da Ressurreição do corpo, pairando como se fosse entre o Céu e a Terra, e oscilando nos quarenta dias entre o natural e o sobrenatural com um corpo com carne e sangue, bem como com as marcas das chagas, e ainda tão espiritual como a aparecer e a desaparecer através das portas fechadas e visíveis para subir ao céu. Mas estas dificuldades não são tão grandes como os que são criados por uma negação do fato em si. A primeira pode ser mensurávelmente resolvida, este último não pode. Nós, não conhecemos todos os detalhes e as circunstâncias que poderão permitir-nos traçar claramente a ordem dos acontecimentos. Porém, entre todas as variantes que o grande facto central da ressurreição em si e as suas principais características “destacam-se ainda mais claro” 217. O período de quarenta dias são na natureza do caso a mais misteriosa na vida de Cristo, e transcende toda a experiencia Cristã ordinária. A Cristofania assemelha em alguns aspectos, a teofania do Antigo-Testamento, que foram concedidos alguns crentes, mas para o benefício geral. Em todo o caso o facto da ressurreição fornece a única chave para a solução do problema psicológico da repentina, radical e permanente mudança na mente e conduta dos discípulos, é a necessária ligação na corrente que liga a História antes e depois deste Evento. A sua Fé na Ressurreição era muito clara, muito forte, muito firme, muito eficaz para ser explicada de outra forma. Eles mostraram a força e a coragem da sua convicção no breve regresso a Jerusalém, o lugar do perigo, e fundada aí, sobre a face do sinédrio hostil, a Igreja Mãe da Cristandade.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

A Ressurreição de Cristo dos mortos, é relatada pelos quatro Evangelhos, ensinada nas Epístolas, acreditada por toda a cristandade, e comemorada em cada “Dia do Senhor”, como um histórico facto, como a Coroação milagrosa e Selo Divino de todo o Seu Trabalho, como o fundamento da esperança dos crentes, como o penhor das suas próprias ressurreições. É representada no Novo Testamento ambas como um acto do Pai Todo Poderoso, que levantou o seu Filho dos mortos208, e um acto do próprio Cristo, que tinha o poder de dar a sua vida e tomá-la outra vez209. A ascensão era a adequada conclusão da Ressurreição: A Vida Ressuscitada de Nosso Senhor, que é “A Ressurreição e a Vida,” não poderia terminar em outra morte na Terra, mas continuará na eterna glória no céu. Assim São Paulo diz que, “se Cristo ressuscitou dos mortos, não morre mais, A morte não tem mais domínio sobre Ele. Pois, na morte que teve, morreu para o pecado de uma vez para sempre, e na vida que tem, vive para Deus210.”
A Igreja Católica repousa na Ressurreição do seu Fundador. Sem este facto, a Igreja nunca poderia ter nascido, ou se nasce, Ela teria uma morte natural. O milagre da Ressurreição e da existência do Cristianismo estão, tão estritamente ligados que Eles devem permanecer ou cair em conjunto. Se Cristo foi levantado dentre os mortos, então todos os seus outros milagres são certos, e a nossa Fé é invencível, se Ele não ressuscitou, Ele morreu em vão e nossa Fé é vã. Foi só a sua Ressurreição que fez a sua morte disponível para a nossa expiação, justificação e Salvação, sem a sua Ressurreição, a sua morte seria o túmulo das nossas esperanças, mais ainda, estaríamos sob o jugo dos nossos pecados. Um Evangelho de um Salvador Morto seria uma contradição, e uma miserável desilusão. Este é o raciocínio de São Paulo, e sua força é irresistível211.
A ressurreição de Cristo, é portanto, enfaticamente uma questão teste sobre a qual depende a verdade ou falsidade da religião Cristã. Ou é o maior milagre ou desilusão que a História regista212.
Cristo havia predito tanto a sua Crucificação e a sua Ressurreição, mas a forma era como um empecilho para os Discípulos, este último um mistério que não podiam compreender até depois do evento213. Eles sem dúvida esperavam que Ele estabelecesse o seu Reino Messiânico na Terra. Daí a sua decepção e desapontamento após a crucificação. A traição de um dos seus próprios números, o triunfo da hierarquia, a inconstância das pessoas, a morte e o sepultamento do seu Amado Mestre, tinham em poucas horas rudemente tirado as suas Messiânicas esperanças e expôs-lhes o desprezo e o ridículo de seus inimigos. Por dois dias estiveram a tremer à beira do desespero. Mas no terceiro dia, eis que os mesmo Discípulos tiveram uma reviravolta completa do desânimo à Esperança, da timidez à Coragem, da dúvida à Fé, começando a proclamar o Evangelho da Ressurreição em face de um Mundo descrente e com o perigo das suas Vidas. Esta revolução não foi isolada, mas geral entre eles, no entanto não foi o resultado de uma credulidade fácil, mas trouxe a despeito dúvida e hesitação214. Não foi superficial e momentânea, mas radical e duradoura, afectando, não só os Apóstolos, mas toda a História do Mundo. Chegou mesmo ao líder da perseguição, Saulo de Tarso um dos mais claros e fortes intelectos, convertendo-o para um Fervoroso Devoto e Fiel Campeão deste mesmo Evangelho até à hora do seu martírio.
Este é um facto patente a todos os leitores dos capítulos finais do Evangelho, e é livremente admitida mesmo pelos mais avançados cépticos215.
A questão agora levantada é sobre se esta interior revolução, na vida dos Discípulos, com os seus efeitos incalculáveis sobre a fortuna da Humanidade, pode ser explicada racionalmente, sem a correspondência extrínseca revolucionária da História de Cristo, em outras palavras, se a Fé professada dos Discípulos no Cristo ressuscitado foi verdadeira e real, ou uma hipócrita mentira, ou um auto-engano honesto.
Existem quatro possíveis teorias que têm sido tentadas de novo e de novo, e defendidas com toda a aprendizagem e engenho, que pode ser convocados para a sua ajuda. Questões Históricas não são como problemas Matemáticos. Nenhum argumento em favor da Ressurreição aproveitar-se-á com os críticos que começaram logo com o pressuposto filosófico que os milagres são impossíveis, e ainda menos com aqueles que negam não só a ressurreição do corpo, mas até a imortalidade da alma. Mas os factos são teimosos, e se uma hipótese crítica pode ser provada psicologicamente e historicamente impossível e não razoável, o resultado é fatal para a filosofia que está subjacente à hipótese crítica. Não é o trabalho do Historiador, construir uma História a partir de noções preconcebidas e ajustá-las ao seu próprio gosto, mas ao reproduzi-lo através das melhores evidências históricas e deixar que esta fale por si.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Primado de Pedro, e a Fundação da Igreja Católica

"Bem aventurado és Simão filho de Jonas, porque não foi a carne e o sangue que a ti revelou, mas sim meu Pai que está nos céus, e eu digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão sobre ela. E eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado também nos céus" (S.Mateus, XVI, 16-19)

Antes de mais é inquestionável que Cristo fundou a sua Igreja sobre Pedro, depois de Ele ter professado que Cristo era o Messias, o Filho de Deus, elegeu-o acima dos Doze, que acaba por ser evidente na leitura dos Evangelhos, pois é o mais citado dos Evangelistas, Cristo muda o seu nome de Simão para Pedro, o que só aconteceu três vezes na historia da salvação e em três momentos chave desta, as outras duas mudanças de nome feitas por Deus, foi com Abraão que se chamava Abrão e com Jacob, que veio a ser chamado Israel. Os Evangelhos mencionam que era invariavelmente na barca de Pedro que Cristo subia e daí pregava "Vendo duas barcas estacionadas à beira do lago, pois os pescadores haviam descido delas para consertar as redes,subiu a uma das barcas que era de Simão e pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentado, ensinava da barca ao povo." (São Lucas, V, 3-4), No Evangelho é mencionado que Cristo se hospedava na casa de Pedro "Ao sair da Sinagoga, Jesus e os que o seguiam se dirigiram à casa de Pedro e André ..." (Marcos, I,29; Mateus, VIII, 14; Lucas, IV, 38)
Outro fato, que está estreitamente ligado a este último, é que Cristo manda pagar o tributo do templo por si e por Pedro, quando os colectores de impostos vão à casa deste cobrar pelo Mestre " ... vosso mestre não paga a didracma? Ele (Pedro) respondeu-lhes: sim. E depois que entrou em casa , Jesus o preveniu, dizendo: Que te parece Simão? De quem recebem os reis da terra o tributo ou o censo? De seus filhos ou de estranhos? E Ele (Pedro) respondeu: dos estranhos. Disse-lhe Jesus: logo são isentos os filhos. Todavia, para que os não escandalizemos, vai ao mar e lança o anzol, e o primeiro peixe que subir toma-o, e, abrindo-lhe a boca, acharás dentro um estater: tira-o e dá-lho por mim e por ti."(Mateus, XVII, 24-27).
Esse é um sinal tão distintivo da preferência de Nosso Senhor pelo apóstolo, que os demais, logo que Pedro se afasta, cercam o mestre para saber quem seria o maior no reino dos céus (Mateus, XVIII, 1).
Todas as vezes que os evangelistas nomeavam os doze apóstolos, o faziam invariavelmente começando por Pedro e terminando por Judas, com os demais ocupando lugares diferentes (S. Mateus, X, 2-4, S. Marcos, III, 16-19, S. Lucas, VI, 14-16, Atos, I, 13). Se não é difícil imaginar o porquê do último lugar ao traidor, também não o é o primeiro para Pedro. São Mateus é explícito: "Primeiro, Simão que se chama Pedro." (S. Mateus, X, 2-4).
A Pedro, e a ninguém mais, é confiado o pastoreio das ovelhas e dos cordeiros, a que nosso Senhor pede três vezes a confirmação de Pedro, e três vezes o confirma: "Disse Jesus a Simão Pedro: Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes? Respondeu-lhe Pedro: Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo. Disse-lhe (Jesus): Apascenta os meus cordeiros. Disse-lhe outra vez: Simão, filho de João, tu me amas? Ele disse-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo. Disse-lhe (Jesus): Apascenta os meus cordeiros. Disse-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Ficou triste Pedro, porque pela terceira vez, disse-lhe: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo. Disse-lhe (Jesus): Apascenta as minhas ovelhas." (S. João, XXI, 15-17)

Retirado: http://montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=apologetica&artigo=primado&lang=bra#1-4

Não resta duvida que Pedro era o chefe dos Apóstolos, eleito por Deus, para apascentar e confirmar as suas ovelhas na Fé, e sobre Ele Cristo construiria a sua Igreja Santa, pois Cristo é sua cabeça e nós os seus membros! Aqueles que afirmam que cada Pessoa, é em si como que uma Igreja, tese sem base na Escritura Sagrada, e assim podendo interpretar as Escrituras arbitrariamente (Escrituras estas compiladas num só livro pela Igreja Católica, chamado Bíblia, confirmando estas como inspiradas pelo Espírito Santo), mais ao seu gosto, do que ao gosto de Deus e contrariamente ao que a própria Bíblia diz:"Nenhuma profecia é de interpretação particular" (II Pe. I, 20) (no entanto alegam que são sempre inspirados pelo o Espírito Santo), podemos dizer, então que são uma Igreja pecadora, pois todos nós somos pecadores, e segundo eles todos somos uma Igreja. E como é função da Igreja e da verdadeira religião ligar o homem a Deus, esta tem que ser santificante, por isso uma Igreja pecadora faz do seu ventre o seu Deus. Assim se percebe tantos erros nas Igrejas criadas pelos os homens, simples pecadores, já são mais de 20 mil seitas, acaso Cristo estaria dividido! Umas afirmam que Cristo veio ao mundo só em Espírito, outras que não morreu numa cruz, outras que o dia do Senhor é no Sábado, são tamanhas as contradições, que cada seita, em nome do bom senso, só podem dizer que é a única que salva, mas por outro lado, já são mais de 20 mil, e por isso dizem que todas se salvam, mesmo que uma diga que 2+2=1 e outra 2+2=2 numa contradição própria de quem não usa a razão, no entanto apesar destas contradições dizem que a Igreja Católica é única que não se salva pois apostou da Fé, ou que foi fundada por Constantino. Mas como dizia o Cardeal John Henry Newman ex-protestante "Aprofundar-se na história é cessar de ser Protestante", disse o Cardeal John Henry Newman, ex-protestante... e ensinava São Cipriano no século II que "ninguém pode ter a Deus por Pai se não tiver a Igreja Católica por Mãe" a Igreja Católica, foi a única Igreja fundada por Cristo, a única que cumpriu e cumpre todas as profecias a respeito da salvação dos homens contida na bíblia, evangelizou o mundo segundo a ordem de Cristo "Ide, pois, e ensinai a todas as nações" (Mt 28,19). Permaneceu unida na Fé, sobre Cephas, segundo a ordem de Cristo, e os seu frutos são incontáveis! A Igreja Católica é única que liga o Homem a Deus, pois é Santa, porque fundada por Deus, assim os seus membros podem se santificar, porque a cabeça da Igreja é Cristo, não um homem pecador!

Fundação de algumas Igrejas retirado do site: http://www.veritatis.com.br/article/4477

Ano Denominação Origem Fundador
33 Fundação da Igreja Católica Palestina Jesus
55 Igreja Católica se fixa em Roma, com Pedro e Paulo

1054 Igreja Ortodoxa Constantinopla Miguel Cerulário
1521 Igreja Luterana Alemanha Martinho Lutero
1523 Anabatistas Alemanha Zwickau
1523 Batistas Menonitas Holanda Menno Simons
1531 Igreja Anglicana Inglaterra Henrique VIII
1536 Igreja Presbiteriana Suiça João Calvino
1592 Igreja Congregacionalista Inglaterra John Greenwood e outros
1612 Igreja Batista Arminiana ou Geral Inglaterra John Smith
~1630 Sociedade dos Amigos (Quakers) Inglaterra George Fox
1641 Igreja Batista Regular ou Particular Inglaterra Richard Blount
1739 Igreja Metodista Inglaterra John Wesley
1816 Igreja Adventista EUA Willian Miller
1830 Mórmons EUA Joseph Smith
1865 Exército da Salvação Inglaterra Willian Booth
1878 Testemunhas de Jeová EUA Charles T.Russel
1901 Igreja Pentecostal EUA Charles Parham
1903 Igreja Presbiteriana Independente Brasil Othoniel C. Mota
1909 Congregação Cristã no Brasil Brasil Luís Francescon
1910 Igreja Assembléia de Deus EUA/Brasil D.Berg/G.Vingren
1918 Igreja do Evangelho Quadrangular EUA Aimée McPherson
1945 Igreja Católica Apostólica Brasileira (ICAB) Brasil Carlos D.Costa
1955 Cruzada o Brasil para Cristo Brasil Manoel de Mello
1962 Igreja Deus é Amor Brasil David Miranda
1977 Igreja Universal do Reino de Deus Brasil Edir Macedo

Quais, destas Igrejas são verdadeiras, a fundado por Cristo, ou pelos Homens, e se todas salvam, apesar de serem fundadas por pecadores, e não por Cristo, então porque a Fé é tão diferente, entre as várias Igrejas, e principalmente é diferente da Fé da Igreja Católica. Porque fazem de Cristo um mentiroso, ao afirmarem que as Portas do Inferno entraram pela sua Igreja, quando Constantino fez da Igreja Católica, religião do Estado, onde então estavam os verdadeiros Católicos para denunciarem tamanho acto de guerra, por parte do demónio, e porque só os cismas ocorreram depois do 1º milénio, e não acorreram logo no 5º século! Volto a apontar o que em cima já está citado, dizia o o Cardeal John Henry Newman, ex-protestante... "Aprofundar-se na história é cessar de ser Protestante" Cristo fez as núpcias com a sua Esposa na Cruz, não para que Ela o traísse, mas para que o amasse ainda mais! é a Igreja Católica, Mãe de todos os povos, segundo as Profecias e segundo a Historia.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O Fundador do Cristianismo VII

Esta é a ultima postagem sobre Jesus Cristo, ele que prometeu a vida eterna aos que crêssem nele, fundou a sua Igreja, e por ela regenerou e construi um novo Mundo, os seus frutos são infinitos, e por isso revelou a plenitude do homem. Convido as pessoas a imitarem Cristo, a carregarem a sua Cruz com alegria, e assim poderem amá-lo mais intimamente, pois fomos feitos para amar, é a nossa plenitude, porque Deus é Amor, no entanto ninguém pode amar, se não conhecer o objecto do seu amor, por isso o Amor não existe sem Verdade. Assim devemos procurar conhecê-la, porque quem procura encontra, e a Verdade é por si auto-evidente, não se esconde como a mentira, é luz e não trevas, não nos deixemos enganar por supostos obscuros conhecimentos, porque a verdade é autoevidente, e tudo o que Deus criou fala Dele abertamente, não esconde nada. Por isso unidos na verdade, que por natureza é una, ao contrário da mentira, amemo-nos como Cristo nos amou, para que possamos ser Filhos de Deus, para que sejamos plenos, para que o nosso fruto seja abundante como o de Cristo, assim façamos tudo com amor, até as pequenas coisas, ainda que seja grande o mistério do mal, incomparavelmente maior é o mistério do Bem! Cristo é o Senhor da História..

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff

Esta conclusão é confirmada pelos efeitos da manifestação de Jesus, que transcendem de longe todas as capacidades e potências Humanas. A História do Cristianismo, com seus incontáveis Frutos de uma vida mais Elevada e mais Pura da Verdade e do Amor que nunca foi conhecido antes ou agora é conhecido fora da sua influência, é como um contínuo comentário da vida de Cristo, e testemunha em todas as páginas Históricas a inspiração do seu Santo Exemplo. O Poder dele é sentido em todos os dias de um Senhor com milhares de servos, nos palácios dos Reis e nas cabanas dos mendigos, em universidades e colégios, em cada escola onde o Sermão da Montanha é lido, nas prisões, nos lares, nos asilos de órfãos, assim como na casa das Famílias felizes, em trabalhos instruídos e em simples linhas de sucessão infinita. Se esta História dos nossos dias tem qualquer valor, é uma prova de que Cristo é a Luz e a vida num Mundo caído.
E não há nenhum sinal de que o seu poder seja cada vez mais débil. O seu Reino é mais difundido do que nunca, e tem a melhor perspectiva da vitória final em toda a Terra. Napoleão em Santa Helena é relatado como tendo sido surpreendido com a reflexão de que milhões já estavam prontos para morrer pelo o Nazareno Crucificado que fundara um Império Espiritual de Amor, e no entanto ninguém morreria por Alexandre, ou César, ou ele próprio, que fundaram impérios temporais pela a força. Ele viu neste contraste um argumento convincente da Divindade de Cristo, dizendo: “ Eu conheço os Homens, e eu digo-te, Cristo não era um Homem. Tudo sobre Cristo surpreende-me. Seu espírito oprime-me e confunde-me. Não há comparação possível entre ele e qualquer outro ser. Ele permanece sozinho e único.102 E Goethe, outro génio militar, de carácter muito diferente, mas igualmente acima da suspeita de parcialidade no campo Religioso, procurando nos últimos anos da sua vida no vasto campo da História, foi constrangido a confessar “se alguma vez o Divino apareceu na Terra, estava na Pessoa de Cristo,” e que “a mente Humana, não importa o quão longe ela possa avançar em qualquer Disciplina, nunca irá transcender a altura e a cultura Moral do Cristianismo como ela Brilha e Brilha no Evangelho”.
O racionalismo, ou mito, e lendárias tentativas de explicar a vida de Cristo em motivos puramente Humanos e Naturais, e de transformar os elementos miraculosos em eventos comuns, ou em inocentes ficções, são esmagados e divididos na Rocha do Carácter e Testemunha de Cristo. Os mais capazes biógrafos infiéis de Jesus professam agora o mais profundo respeito pelo seu Carácter, e louvam-no como o maior Santo e Sábio que apareceu na Terra. Mas ao rejeitar o seu testemunho sobre a Sua Origem Divina e a Sua Missão, tornam-no um mentiroso, e, ao rejeitar o milagre da Ressurreição, farão a Grande Verdade do Cristianismo um riacho sem uma Fonte, uma casa sem alicerce, um efeito sem causa. Negando os milagres físicos, eles esperam-nos que acreditemos em milagres psicológicos maiores, de fato, eles substituem os milagres sobrenaturais da História em antinaturais prodígios e incríveis absurdidades da sua imaginação. E ainda refutem-se e excedem-se uns aos outros nas absurdidades. A História do erro do Século XIX é uma História de Auto-Destruição. As hipotéticas hipóteses quase amadurecidas eram logo substituídas quando outras eram inventadas, para terem a mesma sorte, ao passo que a velha Verdade da Fé Cristã permanece inabalável, e marcha pacificamente em sua conquista contra o erro e o pecado
Em Verdade, Jesus Cristo, O Cristo dos Evangelhos, o Cristo da História, o Cristo Crucificado e Ressuscitado, verdadeiro Deus, verdadeiro Homem, é o mais Real, o mais Certo, o mais abençoado de todos os Factos. E é esta realidade que cada vez mais presente e em crescente poder que invade a Igreja e conquista o Mundo, e é esta a sua melhor evidência, como o Sol brilha no céu. Este facto é a única solução do terrível mistério do pecado e da morte, a única inspiração de uma vida de Amor a Deus e ao Homem, e a única guia para um vida de Felicidade e Paz. Sistemas construídos pela Sabedoria Humana aparecem e desaparecem na História, reinos e impérios também, mas para todos os tempos futuros Cristo permanecerá “o Caminho, a Verdade, e a Vida”.