Visto que o Homem é um ser Religioso por natureza, no entanto são poucos aqueles que conseguem elevar-se até ele e permanecer nele, pois é preciso, muita luta e sacríficios, que impede o comum dos homens de precorrer este caminho, pois acabam sempre por cair, vendo-se impotentes de seguir a verdade que a razão ilumina! Nesta constatação experimentada por todos os homens, fez com que nascesse implicitamente, a ideia de redenção, representada no Cristianismo, por Cristo, ou seja, já não é o Homem que eleva-se a Deus, pois este mostra-se incapaz, como se viu no Paganismo, mas é Deus, que intervêm na História do Homem, para o elevar até Ele através da sua graça, conquistada por Cristo, e esta epopeia da salvação, começou com o Povo Judeu, escolhido para acolher o nosso Salvador!
Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff.
“A salvação é dos Judeus”53 Este maravilhosos povo, (cujo símbolo coube ser um arbusto ardente), foi escolhido pela soberana graça, para se erguer do meio da idolotraria dos povos circundantes como o portador do conhecimento do verdadeiro Deus, a sua Santa Lei, a promessa da aliança e assim tornando-se o berço do messias. Surgiu com o chamado de Abraão e com a Aliança feita com Deus em Canaá, a terra prometida. Cresceu a uma nação no Egipto, a terra de servidão. Foi entregue e organizada em um estado teocrático com base na lei do Sinai dada a Moisés no deserto, voltaram outra vez para a Palestina por Josué, tornou – se depois dos Juízes uma Monarquia, atingido a altura da sua glória em David e Salomão, dividida em dois reinos hostis e, em castigo por apostosia e crescentes dissenções internas por idolatria, foi levada em cativeiro pelos os conquistadores pagãos e, restabelecida após 70 anos de humilhações para a terra dos seus antepassados, mas caindo outra vez nas garras do paganismo. Ainda assim na sua profunda degradação cumpriu a sua mais alta missão dando à luz o Salvador deste mundo. “A história do povo Hebreu,” disse Ewald, “é, a fundação da História da verdadeira religião, crescendo em todas as fases de progesso até à sua consumação. A Religião que, no seu estreito território nacional, através de todos os avanços e lutas até à mais alta vitória, e pelo o caminho que revela a sua glória e poder, a fim de que, espalhando-se no estrangeiro pela sua própria força, que nunca desaparecerá, mas tornar-se-á a eterna herança e benção de todas as nações. Todo o mundo antigo teve como seu objectivo encontrar a verdadeira religião, mas este povo teve a honra exclusiva na terra de encontrar a verdadeira religião, e assim a sua entrada na história mundial”.54
O Judaísmo, na forma contrasta com a idolatraria das nações antigas, foi como um oásis no deserto, claramente definida e isolada, separada e presa por uma rígida moral e lei. A Terra Santa em si, embora no meio dos 3 continentes do mundo antigo e rodeado pelas grandes nações de cultura do mundo antigo, foi separada destes por desertos a sul e leste, por mar a oeste, e pelas montanhas a norte. Assegurando deste modo a liberdade de religião Judaica para o cumprimento da sua grande obra, sem nenhum disturbio influenciado a partir do estrangeiro.
Mas Israel desde o início transportando no seu íntimo a promessa feita a Abraão que todas as naçãoes seriam abençoadas, Abraão o Pai dos fiéis, Moisés o Legislador, David o heróico Rei e sagrado Salmista, Isaías o Evangelista entre os Profetas, Elias o Tishbite, que reapareceu com Moisés sobre o monte da transfiguração para glorificar Cristo, e João Batista, a personificação de todo o Antigo Testamento, são os mais visíveis elos da cadeia dourada da Antiga Revelação.
As circunstânçias e as condições morais e religiosas dos Judeus, seriam de facto no iníçio e em todo ser contraditórias com o seu destino Divino. Mas em primeiro lugar, a sua própria decadênçia provaram a necessidade de ajuda Divina. E em segundo lugar o resgate através de Cristo apareceu, em contraste com grandiosa glória, como acto criativo de Deus. E finalmente no meio de toda a corrupção, como prevenidos desta, viveu a sucessão dos verdadeiros filhos de Abraão, ansiosos pela salvação de Israel, e prontos para abraçar Jesus de Nazaré como seu Messias prometido e Salvador do Mundo. Desde a conquista de Jerusalem por Pompey, B. C. 63 (no ano memorável pelo consulado de Cícero, pela conspiração de Lúcio Sérgio Catilina, e pelo nascimento de César Augusto), os Judeus tinham sido sujeitos pelos pagãos Romanos, que impiamente governados por Idumean Herode e seus filhos, e depois por procuradores. Debaixo deste odiado jugo, as suas esperanças Messiánicas renovaram-se fortemente, mas carnalmente distorçidas.(continua)
Presépio
Há 1 dia
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