segunda-feira, 29 de junho de 2009

Paganismo

Como já vimos na anterior postagem, o Homem é um ser Religioso, porque é um Animal Racional, assim o Paganismo foi mais uma manifestação da religiosidade natural inerente ao homem no mundo antigo, este ajuda-nos a entender um pouco sobre o fenómeno religioso, a busca do infinito por parte do homem finito, que revelam as suas persistentes fraquezas, e por isso, lança luzes sobre a necessidade de redenção por parte deste! E por isso vamos conhecer um pouco do Paganismo, que revela a incapacidade da força Humana de subir até Deus!

Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff.

O Paganismo é uma religião que cresceu no solo da natureza caída dos Humanos, um escurecimento da consciênçia original de Deus, uma divinização da criatura racional e irracional, e com uma contínua corrupção do sentido moral, dando a permissão da Religião aos víçios naturais e anti-naturais63.
Mesmo a Religião Grega, que, como um produto de imaginação de um artista, foi dominada justamente como a religião da beleza, foi deformada pela a moral distorcida. Falta-lhe a verdadeira concepção do pecado e consequentemente a verdadeira concepção do sagrado. Considera o pecado não como perversão da vontade e uma ofensa contra Deus, mas como uma loucura do entendimento e um crime contra os Homens. Muitas vezes até vindo dos próprios deuses; Para a “Infatuation”, ou Cegueira Moral, é a “filha de Júpiter”, e uma deusa, e embora pertencendo ao Olímpo, é a fonte de todos os males da Terra. Homer não conhece o diabo, mas colocou um elemento satánico nas divindades. Os Deuses Gregos e os Deuses Romanos, que foram copiados do anterior, são meros homens e mulheres, no qual Homer e a fé popular adoraram as fraquezas e víçios do carácter Grego, assim como as suas virtudes em magníficas formas. Os Deuses nascem mas nunca morrem. Eles têm corpos e sentidos, como mortais, apenas em proporções maiores. Eles comem e bebem, apesar de ser apenas néctar e ambrósia. Eles estão acordados mas adormecem. Eles viajam, mas com a rapidez do pensamento. Eles se misturam no campo da batalha. Eles coabitam com os seres humanos, produzindo heróis ou semi-deuses. Eles estão limitados no espaço-tempo. Apesar de alguma vezes serem venerados com os atributos de omnipotentes e omniscientes, e chamados de santos e justos, ainda assim são sujeitos à certeza do destino (Moira), caem em desilusão, e repreendem-se com crimes e insensatez. A sua felicidade parisidíaca é pertubada pelos os mesmos problemas da vida. Mesmo Zeus ou Jupíter, os pratiarcas da família olímpica, são enganados pelas suas irmãs e mulherers Era(Juno), com quem tinha vivido trezentos anos de uma união secreta, antes de ter proclamado sua Mulher e rainha dos deuses, e é mantido na ignorançia dos eventos de Tróia. Ele ameaça os seus subordinados com golpes de morte, e faz tremer o Olímpo quando se ira. Marte é abatido com uma pedra de Dionísio. Neptuno e Apolo têm que trabalhar mas são enganados. Hefesto faz trabalho de limpeza e provoca uma gargalhada. Os deuses estão envolvidos pelos os seus casamentos em perpétuos ressentimentos e brigas. Eles estão cheios de inveja e ira, ódio e cobiçam homens para o crime, e provocam-se mutuamente ao encontro da crueldade, perjúrio e adultério. A ìliada e Odisseia, os poemas mais famosos do génio helénico, são escandalosas crónicas dos deuses. Daí Platão bani-los da sua cidade ideal. Píndar, Ésquilo, Sófocles, igualmente as suas ideias acerca dos deuses eram mais elevadas nobres e puras pois respiravam uma pura atmosfera moral, mas eles representavam a crença excepcional de poucos, enquanto Homer expressou a crença popular. Verdadeiramente nós não temos nada contra Scilher por “Deuses Gregos” mas juntar-mos-íamos ao poeta nas suas acções de graças: (continua)

"Einen zu bereichern unter allen,
Musste diese Götterwelt vergehen."

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