Em seu nome muitos morreram, para lhe serem fiéis. As fontes históricas disso são ainda mais copiosas. Sabemos, por relato próprio ou de terceiros, o que os primeiros cristãos defendiam. E encontramos coerência incrível entre o que esses homens defenderam e a vida e ensinamentos daquele nazareno. E como isso se chocava com a cosmovisão dos povos e do tempo em que suscitou. Também sabemos que a fidelidade, mais do que umas ideias teóricas, naquele Homem era tão radical que levou inúmeros, como nunca antes nem depois visto (excepto no seio do próprio Cristianismo), a preferir morrer a transigir, morrer a trair aquele Jesus. Tudo isso é cientificamente certo....
O fato do Cristianismo alterou a história como nenhum outro poderia ser capaz. Os eventos mundiais dos séculos recentes, como as revoluções burguesas e as grandes guerras fizeram menos para a alteração do curso histórico que aquele facto, localizado numa faixa estreita de terra entre o Mediterrâneo e a Mesopotâmia, de meros 3 anos de duração que foi a vida pública de um único homem.
Contestar a realidade da magnificência de Jesus, de sua realidade como Cristo, e de sua importância acima de todo homem: o Nome que está acima de todo outro Nome, não é coisa para cépticos. É coisa de quem prefere crendice à razão. Prefere acreditar em mentiras por preconceito de aceitar milagres a submeter-se à verdade evidentíssima apresentada pela história. É mais teimoso e turrão em aceitar os factos evidentes que qualquer crente ou supersticioso. Deixa de lado sua razão para se apegar a uma crença sem fundamento, em nome de uma ciência que defende com palavras, mas não aceita os seus veredictos. 1
1-http://www.veritatis.com.br/article/5820/da-historicidade-do-cristo-da-fe
Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff
Quando “a Plenitude dos tempos” chegava, Deus enviou o seu único filho gerado não criado “o Desejado de todas as Nações” para redimir o mundo da maldição do pecado, e estabelecer um Reino Eterno da Verdade, do Amor, e da Paz para todos os que crerem em seu nome. Em Jesus Cristo uma História preparatória Divina e Humana chega ao seu fim. Nele culmina todas as revelações precedentes de Deus aos Judeus e aos Gentios, e nele estão preenchidos os mais profundos desejos e esforços pela redenção do Ser-Humano. Em sua Natureza Divina, como Logos, é de acordo com S. João, o Filho Eterno do Pai, no qual todas as coisas foram criadas e manifestadas, sendo concluídas na sua encarnação. Em sua Natureza Humana, Jesus de Nazaré é como o fruto maduro do crescendo das Religiões da Humanidade, com ancestrais Humanos, que S. Mateus (o evangelista de Israel) segue até Abraão, e S. Lucas (o evangelista dos Gentios), até a Adão, o Pai de todos os Homens. No seu Corpo habita toda a plenitude da Divindade, e nele também é realizado ideal da virtude e piedade Humanas. Ele é a verdade eterna, e a própria vida Divina, juntou-se pessoalmente com a nossa natureza, ele é o nosso Senhor e nosso Deus, mas, ao mesmo tempo, carne da nossa carne e ossos dos nossos ossos. Nele está resolvido o problema da Religião, a reconciliação e a comunhão do Homem com Deus, sendo que nós não poderemos esperar uma maior revelação de Deus, nem nenhuma realização divina mais elevada no Homem, pois Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Mas, como Jesus Cristo, assim, fecha toda a História precedente, por outro lado, ele começa um Futuro interminável. Ele é o Autor da nova criação, o segundo Adão, o Pai da Humanidade regenerada, a cabeça da Igreja “que é o seu Corpo, a plenitude Dele que enche tudo em todos”. Ele é a Fonte Pura do fluxo da Luz e da Vida, no qual flui através de todas as Nações e Idades interruptamente, até que a Terra esteja cheia do seu Louvor, e toda a Língua confesse que Ele é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
A difusão universal e o domínio absoluto do Espírito e da Vida de Cristo, será também o fim da História Humana, e o iníçio de uma gloriosa eternidade. É grande e difícil tarefa do biógrafo de Jesus para mostrar como Ele, por desenvolvimento externo e interno, de acordo com as condições de um determinado povo, e do País, passou a ser de facto o que Ele tinha em mente e destinado, e que vai continuar a ser para a Fé Cristã, o Homem-Deus e Salvador do Mundo. Sendo Divino e Eterno, não poderia tornar-se Deus, mas como Homem estava sujeito às leis da vida humana e do gradual crescimento. “Cresceu em Sabedoria e em Estatura, e no favor de Deus”96 embora era o Filho de Deus, “contudo aprendeu a obediência por aquilo que sofreu, e tendo sido feito perfeito, tornou-se o Autor da Salvação eterna, em todos os que Crerem”.97 Não há nenhum conflito entre o Jesus Histórico e os ideais da fé de Cristo. A plena compreensão da sua verdadeira vida Humana, pela sua própria perfeição e elevada acima de todos os outros Homens antes e depois dele, conduzirá necessariamente a uma admissão do seu Próprio testemunho a respeito da sua Divindade.
“Profunda ferida as tuas raízes deixaram, ó Celeste Videira,
dentro do nosso terreno fertilizado!
O maior dos Homens e ainda maior Deus,
A flor do Homem-Deus!”
dentro do nosso terreno fertilizado!
O maior dos Homens e ainda maior Deus,
A flor do Homem-Deus!”
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