"Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei,.." (Gálatas 4)
Foi na plenitude da Filosofia, foi na plenitude do Direito, que Cristo veio ao mundo para anunciar a salvação, pois jamais o Homem atingiu píncaros tão altos de Civilização, assim Cristo fundou a sua Igreja, para que esta fosse guardiã da verdade iluminada à luz da Fé, mas também e não menos importante da verdade iluminada à luz natural! Se o Homem hoje, vive um tempo único, foi porque a civilização foi sendo regenerada pela graça eterna de Deus, através da sua Igreja, mas se esta é rejeitada pelos Homens, então a civilização acabará, como acabou no passado pela decadênçia do Império Romano!
e no entanto, hoje a Igreja é tão solenemente atacada..
Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff
A literatura Grega clássica e o império universal dos Romanos eram, ao lado da Religião Mosaica, os agentes prinçipais na preparação do mundo para a cristandade. Forneçeram os moldes Humanos nos quais a divina substançia do evangelho, preparado dentro da Teocraçia Judaica, foi moldada. Fundaram as bases naturais para o edífiçio sobrenatural do reino dos Céus. Deus dotou os Gregos e Romanos com os mais ricos dons naturais, que provalvelmente poderiam chegar à mais alta civilização sem a ajuda do Cristianismo, e, assim ambas forneçeram os instrumentos da ciençia Humana, da arte, e da Lei para uso da Igreja, e ainda ao mesmo tempo mostraram a suas absolutas impotênçias destes sozinhos sem a Igreja para abençoar, salvar e redimir o mundo.
Os Gregos poucos em número, como os Judeus, mas muito mais importantes na História do que os numerosos povos dos impérios Asiáticos, foram chamados para nobre tarefa de descobrir, debaixo de um sol brilhante e com a racionalidade clara, a ideia da humanidade na sua natureza vigoroza e bela, mas também na sua natureza imperfeita. Eles desenvolveram os prínçipos da ciênçia e da arte. Eles conseguiram libertar a razão das vicissitudes ou imperfeições da natureza e da crescente influênçia do mistiçismo oriental. Eles cresceram até alcançar a consciençia limpa e livre do Homem, minuciosamente investigaram as leis da natureza e do espírito, e carregavam a ideia do belo em todas as formas de artísticas. Na poesia, escultura, arquitectura, pintura, filosofia, retórica, hisoriografia, deixaram verdadeiramente obras-primas, que são até hoje admiradas e estudadas como modelos de forma e de sabedoria.
Todo este trabalho tornou-se estremamente valioso e prestável apenas nas mãos da Igreja Católica, que foi para isto, o seu último objectivo, como providênçia de Deus. Os Gregos deram aos apóstolos a Língua mas bela e falada, para expressar a verdade divina do evangelho, que providênçiou muito tempo antes na História, com os movimentos políticos para espalhar esta linguagem por todo o mundo, para a fazer organizadora da sociedadee e como língua internaçional, como Latin foi na Idade Média, o Françês foi no século dezoito e o Inglês desde o século dezanove. “Grego” diz Cícero, “é lido em quase todas as nações, o Latin é confinado apenas até às sua fronteiras”. A Cultura Grega, espalhou-se através das conquistas das legiões Romanas da Gaúlia até à Espanha. O jovem herói Alexandre Magno, um Maçedónico por nascimento, mas um entusiástico admirador de Homero, parecido a Aquiles, um discípulo do mundialmente conhecido filósofo, Aristóteles, foi verdadeiramente um Grego da sua época, conseguindo a sublime tarefa de fazer a Babilónia o centro mundial do império Grego, e apesar do seu império cair quando a sua morte, já tinha levado as Letras Gregas até à fronteira da Índia, tornando a sua posse comum a todas as civilizadas nações. O que Alexandre começou Julio César completou. Sob a protecção da lei Romana os Apóstolos poderam viajar em toda a parte e ensinar na língua Grega em cada cidade do domínio Romano. A filosofia Grega, particularmente os sistema de Platão e Aristóteles, formaram as bases naturais da ciênçia teológica. A eloquênçia Grega para a divina oratória. A arte Grega para as Igrejas Cristãs. Certamente, não algumas ideias e máximas dos clássicos Gregos, apontam para o fundo da revelação e soam como profeçias Cristãs, especialmente a elevada espiritualidade de Platão,73 as reflexões religiosas profundas de Plutarco,74 e alguns preceitos morais de Paulo em Seneca.75 Para muitos dos grandes patriarcas da Igreja, Justin Mártir, Clemente da Alexandria, Orígenes, e em certa medida até mesmo St. Agostinho, a filosofia Grega foi uma ponte para a fé Cristã, um escola científica que conduzia a Cristo. Sem dúvida, a antiga Igreja Grega cresceu sob a fundação da nacionalidade e língua Grega, e é inexplicáveis sem eles. Encontra-se aqui o motivo real pela qual a literatura clássica até hoje é a base da educação liberal em todo o mundo Cristão. A juventude é introduzida às formas elementares da ciênçia e da arte, a modelos claros, estilo elegante, e a construção da Humanidade ao longo da História no pico da cultura intelectual e artística ao mesmo tempo ensinando a ciênçia da Religião Cristã, que apareceu quando o desenvolvimento civilizacional Romano e Grego tinham chegado ao seu auge e já estavam a deteriorar-se. As Língua Grega e o Latin, como o Sânscrito e o Hebraico morreram ainda jovens, mas foram embalsamadas e perservadas do esquecimento nas obras imortais e clássicos. Ainda fornecem os melhores termos científicos para cada disciplina de aprendizagem e de arte e de cada nova invenção. Os registros primitivos da Cristandade foram protegidos contra as incertezas de interpretações dúbias em cima das mudanças constantes de uma língua viva. Mas com excepção do valor permanente da literatura Grega, a glória da sua terra natal, por alturas do nascimento de Cristo, já tinha partido irremediavelmente.
Presépio
Há 1 dia
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