Continuação da anterior Postagem!
Este texto foi retirado do meu outro blog e este retirado do livro "History of the Christian Church" de Philip Schaff
A liberdade civil e a independênçia tinham sido destruídas pelas as dissenções e corrupções internas. A Filosofia tinha-se degradado em cepticismo e no materialismo refinado. A Arte desceu até ao serviço da leveza e sensualidade. A infedilidade ou a superstição tinham suplantado o sentimento religioso sadio. A desonestidade e as paixões reinaram entre altos e os baixos.
Este estado degradado de coisas imprimia nas mais fervorosas e nobres almas o vazio de toda a ciênçia e arte, bem como a absoluta ineficiênçia desta cultura natural para satisfazer as mais profundas aspirações do coração humano, era preciso um nova Religião para preencher estes anseios. Os Romanos eram a nação da política e da autoridade na antiguidade. Sua vocação era para levar a cabo a ideia de estado e do direito civil, e unir as Nações do mundo em um Império colossal, desde o rio Eufrates até ao Atlântico e do deserto da Líbia até às margens do Reno. Este Império abraçou os mais férteis e civilizados países da Ásia, África e Europa com cerca de 100 milhões de pessoas, talvez um terço da Humanidade naquela altura a quando a introdução do cristianismo76. A esta grandeza corresponde o seu significado Histórico. A História das nações antigas termina, diz Niebuhr, com o começo da História das Nações modernas em Roma. Sua História tem, portanto um interesse universal, é um Império cheio dos legados da Antiguidade. Se os Gregos, tinham, de todas as nações, a mente mais profunda, e na literatura ainda deram leis para os seus conquistadores, os Romanos tinham o mais forte carácter, e nasceram para governar o Mundo. Esta diferença naturalmente viu-se na vida moral e religiosa das duas nações. Foi a mitologia Grega o trabalho de uma fantasia artística e uma religião de poesia, como para os Romanos foi o trabalho de cálculo adpatados para os alvos do Estado, político e utilitário, mas ao mesmo tempo sério, honesto e energético. “ Os Romanos não amaram a beleza como os Gregos. Não mantiveram nenhuma comunhão com a natureza, como os Alemães. A sua ideia era Roma, não uma Roma antiga, poética e fabulosa, mas Roma guerreira e conquistadora e orbis terrarum domina S. P. Q. R. é inscrito em quase todas as páginas da sua literatura.”77
Os Romanos acreditavam que tinham sido chamados para Governar o Mundo. Eles olhavam para os estrangeiros não como bárbaros, como a cultura Grega, mas, como inimigos a ser conquistados e reduzidos à servidão. A Guerra e o Triunfo eram a sua concepção mais elevada da felicidade e da glória humana. O “Tu, regere imperio populos, Romane, memento!” tinha sido o seu lema, na verdade, muito antes, portanto, de Virgílio lhe dar forma. O próprio nome da urbs aeterna, e a característica lenda da sua fundação, profetizou o seu futuro. Em seus grandes feitos as comunidades Romanos nunca por um momento temeram ou deseperaram-se. Com uma vasta energia, uma profunda política e uma consistênçia inquebrável como se de um lobo trata-se, levaram a cabo os esquemas ambiciosos e transformaram-se certamente os senhores, mas também, como seu grande Historiador, Tácito, diz, os salteadores insaciáveis do mundo78.
Conquistaram o mundo pela a espada, organizaram-se pela lei, cuja autoridade o povo tinha que curvar-se, e embelezaram-se pela arte da Paz. Filosofia, Eloquênçia, História, e poesia gozaram uma idade de ouro debaixo do pôr do sol da républica e o nascer do sol do império, extendendo a influênçia da sua civilização até as bordas dos Bárbaros. Embora não foram criativos nas letras e artes plásticas, os autores Romanos foram imitadores bem sucedidos dos filósofos, oradores, historiadores, e poetas Gregos. Roma foi convertida por Ausgusto de uma cidade de cabanas feitas em tijolos em uma cidade dos palácios de mármore79. As melhores pinturas e esculturas foram importadas da Grécia, arcos e colunas triunfais foram erigidas em locais públicos, e os tesouros de todas as partes do mundo foram tributários ao luxo, orgulho, beleza da capital Romana. As provínçias impulsionadas pelo o espírito de desenvolvimento fizeram aparecer populosas cidades, ao mesmo tempo o Templo de Jerusalém foi reconstruído pela extravagância ambiciosa de Herodes. Os direitos e propriedades das pessoas eram bem protegidos. As nações conquistadas, embora algumas vezes, com queixa da capacidade dos governadores provinçiais, ainda, no seu conjunto gozavam de maior segurança contra feudos domésticos e invasões estrangeiras, uma maior conforto social, e um grande grau de desenvolvimento civilizacional. As bordas do império serviram para intercâmbio militar, comercial, cultural através da construção cuidadosa de estradas, estradas que ainda hoje ainda existem traços na Síria, nos Alpes, e nas margens do Reno entre outras. As facilidades de deslocação e de segurança foram maiores no reinado de César do que em todo período anterior ao Século XIX. Cinco prinçipais estradas saíam de Roma até às extremidades do império, conectadas aos principais portos marítimos e estes ligados às prinçipais rotas marítimas. “Nós podemos viajar” escreve um escritor Romano, “a todas as horas, de leste a oeste”. Os negociantes traziam diamantes do Este, âmbares das costas do Báltico, metais precisosos de Espanha, animais selvagens de África, obras de arte da Grécia, e qualquer artigo de luxo, para o mercado, nas margens do Tibre, como agora fazem nas margens do tio Tamisa. O Livro do Apocalipse em sua imagem profética da queda dos sistema imperial dá grande proeminênçia ao seu comérçio vasto “E, sobre ela, choram e lamentam os mercadores da terra” diz “porque ninguém mais comprará as suas mercadorias: Os objectos de ouro, de prata, de pedras precisosas e de pérolas, de linho, de púrpura, de seda e escarlate, toda a espécie de madeiras de sândalo, de objectos de marfim e de madeiras precisosas, de bronze, de ferro, de mármore, canela, cravo, especiarias, perfumes e incenso, vinho, azeite, flor de farinha e trigo, bois e ovelhas, cavalos e carros, escravos e prisioneiros. E os frutos,que tão ardentemente apetecias, se afastaram de ti, tudo o que é opulência e esplendor se perdeu para ti. E nunca mais se encontrarão em ti!80”
quinta-feira, 9 de julho de 2009
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